quinta-feira, julho 30, 2009

Restos - Video Poema

Começaram oficialmente as obras em minha casa

terça-feira, julho 28, 2009

segunda-feira, julho 27, 2009

Tratado de Lisboa: O tratado dos tratantes

Imagem Daqui


Cavaco anda esperançado.
Só que os Irlandeses não são moles e para eles um não será sempre um NÃO.
Este tratado que tão mau nome dá a Lisboa não passa de de um tratado de meia dúzia de crápulas e contra os cidadãos.


O aprofundamento do neoliberalismo

"Este novo Tratado não devolve soberania aos Estados-membros e não inverte o processo de aproximação da União Europeia a um modelo neoliberal de capitalismo. Pelo contrário. Afecta a soberania do país em pontos centrais, aprofunda o centralismo das decisões em torno dos seis maiores países (Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Polónia e Espanha), aprofunda o neoliberalismo e reduz ao mínimo os direitos sociais, dando resposta às reivindicações do capital europeu.

Este Tratado mantém todos os aspectos negativos das políticas neoliberais que já conhecemos, e agrava-as, dando-lhes uma visão ainda mais liberal, com os protocolos que são parte integrante do próprio Tratado, seja sobre a política de concorrência que «não deve ser falseada», expressão que também constava da dita constituição europeia, seja sobre os chamados Serviços de Interesse Económico Geral. A leitura conjunta destes artigos só pode ter uma interpretação: sujeitar a maioria dos serviços públicos à política de concorrência e ao mercado interno, ou seja, facilitar a vida aos grupos privados que querem apropriar-se da generalidade dos serviços públicos, aprofundando o que está a acontecer com as liberalizações nos transportes, correios, energia, telecomunicações, serviços financeiros, etc.

Aí aparecem também, a propósito do Artigo 104.º do Tratado, relativo ao funcionamento da União Europeia, as declarações da Conferência Intergovernamental sobre a Estratégia de Lisboa e o Pacto de Estabilidade, insistindo nas políticas que estão a ser praticadas, com as consequências conhecidas. Sabemos o que significa controlo do défice orçamental: corte nos salários reais e nas pensões e reformas, menores investimentos públicos, incluindo na saúde e educação públicas, mais liberalizações/privatizações, com maiores ganhos para grupos económicos privados, e as graves consequências visíveis no desemprego, o qual alimenta o trabalho precário e os baixos salários.
Igualmente, a propósito da política monetária, não só se mantêm os poderes conferidos ao Banco Central Europeu, como se admite que se possa ir mais longe, «conferindo-lhe atribuições específicas no que diz respeito às políticas relativas à supervisão prudencial das instituições de crédito e outras instituições financeiras, com excepção das empresas de seguros ...".

In "O militante"


Daqui

domingo, julho 26, 2009

Quilapayun - El pueblo unido jamas sera vencido

O Povo Unido Jamais Será Vencido

Greve Geral Global


OU REAGIMOS COLECTIVAMENTE, ACTIVANDO UM MOVIMENTO GLOBAL PELA REPOSIÇÃO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DEMOCRÁTICA, OU SEREMOS DESTRUÍDOS NA VORAGEM DA POLÍTICA POLITIQUEIRA.
ISTO, INFELIZMENTE, COM A COLABORAÇÃO ACTIVA DOS DIRIGENTES SINDICAIS QUE JÁ SE PREPARAM PARA FAZER UMA ESPÉCIE DE PEDITÓRIO JUNTO DOS PARTIDOS, PARA DEPOIS «DAREM SEM DAREM» UMA INDICAÇÃO DE VOTO NAS ELEIÇÕES.
REALMENTE, NO MEIO DA PODRIDÃO, APENAS SE PODE CONSEGUIR ALGUMA COISA, SE FORMOS CAPAZES DE NOS COORDENARMOS DE FORMA HORIZONTAL, ENTRE PESSOAS DISPOSTAS A LUTAR! NÃO É COM ELEITORALISMO QUE SE LUTA! É PREPARANDO UMA GREVE GERAL GLOBAL, QUE ABRANJA TODOS OS SECTORES DA FUNÇÃO PÚBLICA!!
SÓ O FACTO DE SE ESTAR A PREPARAR SERIAMENTE ESTA HIPÓTESE DARIA IMENSA FORÇA AOS TRABALHADORES, PARA EXIGIREM QUE SEJAM RESPEITADAS AS SUAS LEGÍTIMAS ASPIRAÇÕES E QUE QUALQUER GOVERNO, SAÍDO DAS URNAS, PENSE DUAS VEZES ANTES DE «RASGAR» NO DIA SEGUINTE AS SUAS PROMESSAS ELEITORAIS, COMO SÃO COSTUMEIROS.

MANUEL BAPTISTA
(manuelbap@yahoo.com)

quinta-feira, julho 23, 2009

Debate público: «A Origem da IV Internacional e a sua ligação ao POUS»

Convite para reunião na sexta-feira, dia 24 de Julho, às 21 h 30 m, na Sede do POUS

Rua de Santo António da Glória, nº 52 B, cave C, em Lisboa (ver localização em anexo)

Objectivo: Debater a origem da IVª Internacional e a sua ligação com o POUS

Caros amigos e camaradas,

Vocês conhecem as propostas defendidas pelos militantes do POUS, propostas que têm sempre duas particularidades: têm como objectivo serem postas em prática com militantes e trabalhadores de outros partidos (ou sem partido) e colocam sempre o problema do Governo.

Por que é que – sendo elas desta natureza e, portanto, terem facilmente a adesão da maioria dos trabalhadores – não se consegue a sua realização, nem fazer com que a fonte de onde partem cresça na proporção desta adesão?

Onde estão os obstáculos? Serão eles normais, no quadro da luta da nossa classe para se emancipar?

Não serão estes obstáculos os mesmos que dificultam a construção do POUS, Secção portuguesa da IVª Internacional?

Os militantes do POUS – constantemente “acusados”, pelo jornalismo comum, do delito de serem pouco numerosos – têm consciência de que é necessário discutir e demonstrar todas as suas posições e propostas. Só assim poderá haver uma base sólida na intervenção de quantos decidem assumir essas propostas, bem como se poderá compreender como as dificuldades de organização estão ligadas às dificuldades da nossa classe.

O que não chega para deter os revolucionários, já que estes agem para mudar estas condições, para que estas se tornem favoráveis.

Nesta linha de orientação – depois de termos debatido a relação histórica entre a batalha actual a desenvolver em Portugal, pela unidade de todas as organizações que se reclamam do socialismo, para a constituição de um Governo que rompa com as políticas da União Europeia e com a própria União Europeia, e a luta dos revolucionários na década de 30 do século passado (pela unidade entre o PC e o SPD, na Alemanha, para impedir a eleição de Hitler) – propomos agora um debate sobre a IVª Internacional.

Faremos também, nessa reunião, o ponto da situação no processo de organização das listas pelo POUS às eleições para a Assembleia da República.

Saudações socialistas

O Secretariado do POUS

Explodir ou explorar, eis a questão

Num dos recortes de jornal guardados leio:
"Operários ameaçam explodir fábrica em França"

e logo me vem à cabeça a pergunta: Explodir? Por que não EXPLORAR? Sou absolutamente pela ocupação das fábricas e dos postos de trabalho por parte dos trabalhadores ameaçados pelo despedimento sem justa causa. Haverá alguma moralidade em despedir pessoas, deixando-as sem qualquer perspectiva de presente e de futuro? E não me venham dizer que é a crise: antes do encerramento de cada fábrica, de cada empresa, é preciso saber qual a viabilidade e o interesse produtivo e estratégico para o país.

Os trabalhadores têm nítida consciência se uma fábrica/empresa é ou não viável e produtiva. Claro que não estou a falar da viabilidade com que os donos das fábricas/empresas argumentam. Ser viável não quer dizer que tenha que duplicar ou quadriplicar os lucros. Ser viável é dar emprego, assegurar a produção e não dar prejuízo.

Se o patronato é guloso e isto não lhe chega, então que os trabalhadores ameaçados de despedimento ocupem os seus postos de trabalho e levem o negócio para a frente. Tudo o que produzirmos cá, não compraremos lá fora!




Lenine - Todos os Caminhos

é tanta coisa...

E ainda nem começaram as obras...

A situação é caótica, como não podia aliás deixar de ser. OBRAS! Primeiro era para começar pela cozinha e sala. Toca a começar a levar as tralhas para os quartos. Depois de repente já não podia ser assim: aquela que nos pareceu ser a pessoa certa para arcar tal empreitada só podia pegar na obra em princípios de Setembro. Para não se perder mais tempo era melhor começar já pelos quartos, obra mais fácil. Lá tivemos que começar a levar tudo para a cozinha e para a sala, que estamos entretanto a habitar. Para a semana há que começar. Vejo os caixotes a empilharem-se à minha volta. Uma amiga diz-me ao telefone que um dia destes ainda tem que me resgatar da minha própria casa. Ela conhece-me e já percebeu que muitas das coisas não irão fora. Todos por aqui temos um certo apego às coisas com que nos fomos rodeando em várias fases da vida. Impossível livrarmo-nos dos livros, dos recortes de jornal, de alguns brinquedos dos filhos, até mesmo de roupas. Outras coisas são colocadas no jardim para alguém as vir buscar. Há que tratar de todos esses pormenores: quem chamar para vir buscar; quem contratar para ajudar a carregar móveis e colchões? Coisas que saem para ser concertadas. Outras que aparecem de todos os lados parecendo estar a nascer dos cantos. Sinceramente, tanta tralha! Mas são as nossas coisas, aquilo que conservámos e continuamos a querer manter. Aliás há coisas velhas que voltam a ser novas. A descoberta dos livros que ainda não li e o desafio de saber agora que já não será possível ler a todos (mas todos se guardam!). O candeeiro comprado com uma intenção que nunca se chegou a cumprir, guardado para colocar depois das obras. A casa já teve inúmeros projectos: antes de eu aparecer; antes de um filho, de dois, com mais quarto, menos quarto. Uma casa que acumula outras casas. Uma casa que é preciso desfazer e refazer nos próximos tempos. Vestígios da casa da minha madrinha, onde vivi anos, vestígios da casa do pai dele, despojos que vieram cá parar quando partiram. A casa dos Açores, que viajou para cá num contentor (a carga pronta e metida nos contentores, adeus ó meus amores que me vou para o outro mundo!). Os brinquedos de quando eram pequenos, esses todos para dar. Cds para encaixotar, cds para encaixotar, livros, livros, livros… tantas coisas, tantas coisas e o meu Verão?

Eclipsem-se os governos!

quarta-feira, julho 22, 2009

Sim, tanto Sócrates, tanta Ferreira Leite, já cheira mal!!!


«Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente
e pela mesma razão.»


Eça de Queiroz

Ecologia de fraldas


Veja aqui a demonstração Quercus das fraldas reutilizáveis

(preços entre os 20 e os 30 euros a unidade)


«Alertar para as virtudes das fraldas reutilizáveis e para as desvantagens das descartáveis é o objectivo da campanha nacional lançada pela Quercus. Em 2008 foram parar ao aterro e à incineração 200 mil toneladas de fraldas, ou seja, 5,17% dos resíduos sólidos urbanos produzidos no país.» Público.

Daqui


Talvez alguns achem estranha esta minha preocupação com fraldas, ou julguem ser este um post absolutamente ecologista. De facto este fim de semana voltei a ficar bem sensível ao problema das fraldas. E tudo isto porque surgiu uma notícia muito feliz para toda a família: vem aí a caminho mais um bebé que só virá confirmar a tia babada que eu já sou e tornar o mundo mais risonho e colorido do que ele de facto é. Mas um bebé é sinónimo de mais fraldas no mundo e nós, mães de uma certa geração da fast-sheet, que aplaudimos este invento e o considerámos um dos melhores do século XX, vamos agora subitamente ter que inverter o processo e começar a sensibilizar as jovens mães cada vez mais atarefadas para as virtudes das fraldas reutilizáveis. Mas fralda reutilizável tem virtude? poderá com toda a razão perguntar a minha cunhada brasileira. Por isso não será nada fácil “vender" essa ideia de que fralda descartável já era, se nos dizemos defensoras da preservação do ambiente. Ainda bem que há uma Quercus para atirar com essa bujarda cá para fora, mas não sei até que ponto a iiniciativa motivará a acção. Mesmo as mulheres mais activistas que já se confrontaram com a situação de uma fralda completamente suja, depressa colocarão de parte suas convicções à primeira demonstração dos resultados.

Melhor seria pedir aos japoneses que inventassem uma fralda que se desintegrasse depois de cumprida a sua função.

segunda-feira, julho 20, 2009

Bob Dylan - Blue Moon

Pela minha parte teria preferido que o ser humano andasse mais com os pés na terra do que com a cabeça na lua! Embora às vezes não haja nada melhor!!!

sábado, julho 18, 2009

A história das coisas

Este vídeo mostra os problemas sociais e ambientais criados como consequência do nosso hábito consumista, apresenta os problemas deste sistema e mostra como podemos revertê-lo, porque não foi sempre assim.

Dublagem: Nina Garcia

Baixem em melhor qualidade aqui:
http://www.sununga.com.br/HDC/index.p...

Just imagine (sand art)

sexta-feira, julho 17, 2009

quinta-feira, julho 16, 2009

Desta vez parece que o Relatório é mesmo da OCDE


Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económicos (OCDE)


Foi divulgado hoje o Relatório da OCDE sobre a avaliação de desempenho docente. As conclusões deixam mal a ministra da educação. O relatório da OCDE critica a associação entre os resultados dos alunos e a avaliação de desempenho dos docentes bem como a avaliação feita por pares com consequências na progressão da carreira. Ora, essas são as duas características centrais do modelo imposto pelo decreto regulamentar 2/2008 e que mais contestação provocaram entre os professores. O decreto regulamentar 1-A/2009, que impôs o versão simplex, também não sai incólume do estudo da OCDE, uma vez que o relatório manifesta uma clara oposição a que a avaliação de desempenho de tipo quantitativo e com consequências para a progressão na carreira seja feita pelos directores e colegas a quem foram atribuídas funções de avaliação.

Nas recomendações, o Relatório da OCDE aponta parta a necessidade de haver uma avaliação de tipo qualitativo e meramente formativa, feita pelos directores, e uma avaliação com incidência na progressão na carreira docente, feita por elementos exteriores à escola e sem qualquer relação funcional com os docentes avaliados. A OCDE aconselha que os avaliadores externos sejam especialistas certificados em avaliação de desempenho e que adoptem critérios uniformes para todas as escolas do país.

A FNE reagiu ao Relatório da OCDE pela voz de João Dias da Silva, que afirmou o total isolamento da ministra da educação e a necessidade de construir um novo modelo que não padeça dos males apontados no estudo da OCDE. João Dias da Silva acrescentou que, em matéria de avaliação de desempenho, foram dois anos completamente perdidos graças à teimosia da ministra da educação.

Interrogada pelos jornalistas à saída da sessão de apresentação do Relatório da OCDE, a ministra limitou-se a afirmar que não era tempo de tomar decisões.
Entretanto, a Fne emitiu comunicado onde dá conta de que as críticas e recomendações constantes do Relatório da OCDE vêm ao encontro de elementos da proposta da Fne, nomeadamente a defesa da distinção entre a avaliação formativa, para melhoria das práticas, e a avaliação sumativa externa, para progressão na carreira. A Fenprof ainda não reagiu ao Relatório da OCDE.

Não fui eu que disse, mas tenho pena

Os critérios de correcção das provas emanam do GAVE, organismo que recruta as pessoas anonimamante, numa base de pseudo-sigilo, mas que responde a critérios partidários seguramente.

Esta gente, que é responsável por tais critérios de correcção tem uma estranha forma de desenhar e impor as suas concepções retrógadas a todos os profs.

Não apenas aos correctores, como também, por tabela, a todos os outros, que vão estar atentos a isso, naturalmente e vão usar as mesmas normas nas suas avaliações internas.

Isto significa que se instalou uma tecnico-burocracia obscurantista, totalitária sob pretexto de eficiência e de rigor.

Nega-se totalmente a liberdade de ensinar e de aprender, reduzindo a escola a uma entidade de certificação de que está conforme com o modelo absoluto: formata-se o tipo de questão, formata-se o tipo de resposta, formata-se o professor, formata-se o aluno.

Isto é pavoroso!!! É um pesadelo orwelliano!!! E ninguém reage, o que ainda o adensa mais!!!


(recebido por mail)

segunda-feira, julho 13, 2009

Tempo de mudança

Não somos propriamente o casal de velhinhos que vê partir os filhos à sua vida. Mas experienciamos uma espécie de ensaio geral, na sensação de vê-los partir para terem os seus momentos de felicidade longe da nossa vista (mas não do coração). Hoje lá foram na camioneta, rumo à aventura. Se tudo correr bem vão adorar e vai fazer-lhes bem ao crescimento. As dores de crescimento são reais, quer elas doam nos ossos ou na saudade. Mas aposto que quem sente mais essa nostalgia é quem fica. Quem parte vai sempre ao encontro da novidade. Quem fica... fica à espera de que seja o outro que partiu a trazer a novidade. O melhor que tem a fazer é lançar mãos à obra e aproveitar o tempo mais desocupado para meter mãos à obra. É o que eu chamo ficar colada à casa!

A partir de hoje este blogue vai partir para férias, o que não quer dizer que a sua autora o faça, já que na vida real vai mesmo fazer obras na casa e, para tal começar a encaixotar de tal maneira que esperemos que a mudança não se venha a reflectir no seu perfeito juízo. Aproveito os momentos de fraqueza para colocar por aqui de vez em quando um video e vos ir visitar aos vossos blogues.

Boas férias para todos os que estão de férias!
Boa vida para todos que ainda estejam a trabalhar!
Boa luta para os que estão desempregados ou falidos!

domingo, julho 12, 2009

Barbara - Dis, quand reviendras-tu ?

Através dos teus textos TU ÉS TU MESMO!

Devoro o texto do papel amarelado, a caligrafia rápida e por vezes corrigida causa-me algumas dificuldades, bem como a falta de visão para ler que me começa a atormentar. É um papel no meio de outros papéis soltos, não numerados nem precisamente datados, um molho deles que encontrei no chão atrás do sofá no dia fatídico em que fui lá a casa. Os outros papéis teus continuam de acesso vedado, algures no meio de uma confusão reinante. Dizem-me que têm coisas íntimas que a mais ninguém interessa e eu tenho pena que se vão deteriorando e baralhando ainda mais no meio do caos.
Mas este consegui recuperar quase por inteiro e por isso te recordo aqui através dele, no dia do teu aniversário, apesar de quase de certeza ter sido escrito numa fase longínqua ao meu nascimento:

«Abril
3-3ª


Subindo o Chiado, às 2 horas da noite páro junto à montra da livraria Portugália e acendo um cigarro. A rua está deserta, silenciosa e um pouco escura apesar dos candeeiros de iluminação pública.

Continuo a caminhar! Reparo num vulto que acabou de dobrar a esquina da rua Garrett e se aproxima na minha direcção, impreciso ainda, oscilante, aos tombos. A distância diminui. Vejo que se trata de um bêbado. O homem está esfarrapado, apresenta um aspecto miserável e faz milagres de equilíbrio para se manter em pé.

Quando passa ao meu lado percebe que eu vou a fumar, aproxima-se e pede-me lume. Estendo-lhe o meu cigarro aceso e ele segura nos lábios uma ponta de cigarro tão pequena que eu tenho medo de queimá-lo.
Depois de alguns esforços, o homem consegue puxar uma fumaça, fita-me com os olhos embaciados e resmunga um obrigado.
Vou para me afastar mas o bêbado segura-me por um braço. Fico à espera, um pouco surpreendido. Então ele aproxima o rosto do meu rosto e pergunta baixinho:

-- Sabe quem eu sou?


Penso que me vai contar uma história de opulência antiga, recordar tempos melhores e sinto vontade de me ir embora; Mas ao lidar com bêbados, a seguir nunca se sabe o que vai acontecer e acho melhor responder à pergunta:


-- Não, não sei...


O homem emite um risinho de triunfo, mede-me de alto a baixo e grita:

-- SOU EU MESMO!


Afasta-se aos tombos. E eu fico a pensar na força moral desta estranha criatura que nem na miséria renuncia à sua própria personalidade!»


(texto da "arca" do meu pai)

Marinho Pinto Top 10 +


As 10 frases mais polémicas de Marinho Pinto (Bastonário da Ordem dos Advogados de Portugal)

"Há pessoas que ocupam cargos de relevo no Estado português que

cometem crimes impunemente."
DN, 27 Janeiro 2008


"Um dos locais onde se violam mais os direitos dos cidadãos em
Portugal, é nos tribunais."
SIC Notícias, 27 Junho 2008


"98% dos polícias à noite estão nas suas casa. É preciso haver
polícias na rua à noite, fardados."
Público, 27 Junho 2008


"Há centenas ou milhares de pessoas presas [em Portugal] por terem
sido mal defendidas."
Público, 27 Junho 2008


"Vale tudo, seja quem for que lá esteja, desde magistrados a outros
juristas, não se pode falar em justiça desportiva, mas em prevalência
manifesta de interesses e de poderes."
RTP, 08 Julho 2008



"Alguns magistrados pautam-se nos tribunais portugueses como os
agentes da PIDE se comportavam nos últimos tempos do Estado Novo."
RTP, 10 Julho 2008


"Estão-se a descobrir podres que eram inimagináveis há meia dúzia de meses. E não é por efeito da crise. É por efeito da lógica do próprio
sistema. Parece que o sistema financeiro só funciona com um pé do lado de lá da legalidade."
JN, 28 Dezembro 2008


"Uma senhora que furtou um pó de arroz num supermecado foi detida e julgada. Furtar ou desviar centenas de milhões de euros de um banco ainda se vai ver se é crime."
JN, 28 Dezembro 2008


"Pelos vistos, nenhum banco pode ir à falência."
Público, 30 Dez 2008

Num país anestesiado como o nosso, onde criminosos, corruptos e corruptores, políticos e doutores, ricos e poderosos estão tão bem defendidos por leis feitas à sua medida, quase nada nos indigna ou choca por muito tempo e, depois de deixar de ser notícia, até é esquecido.

Portanto, as 10 frases mais polémicas de Marinho Pinto agitaram as águas turvas durante uns dias, salpicaram uns limpinhos (?), ofenderam outros, mas depois voltou tudo ao mesmo.

Ghandi conseguia manter-se limpo e não se ofender. Era uma excepção!

Como dizia o Pitigrili, "salvo o leitor e eu, são todos uns filhos da puta".

(recebido por mail)

sábado, julho 11, 2009

Lenine - Quadro-Negro

(Ao Vivo no Bem Brasil 2002)

Nos Sub-imundo Mundo Sub-humano
Aos Montes, Sob As Pontes, Sob o Sol
Sem Ar, Sem Horizonte, no Infortúnio
Sem Luz no Fim Do Túnel, Sem Farol
Sem-terra Se Transformam em Sem-teto
Pivetes Logo
Se Tornam Pixotes
Meninas, Mini-xotas, Mini-putas, De Pequeninas Tetas Nos Decotes

Quem Vai Pagar a Conta? Quem Vai Lavar a Cruz?
O Último a Sair Do Breu, Acende a Luz

No Topo Da Pirâmide, Tirânica
Estúpida, Tapada Minoria
Cultiva Viva Como a Uma Flor
A Vespa Vesga Da Mesquinharia
Na Civilização Eis a Barbárie
É a Penúria Que Se Pronuncia
Com Sua Boca Oca, Sua Cárie
Ou Sua Raiva e Sua Revelia

Quem Vai Pagar a Conta? Quem Vai Lavar a Cruz?
O Último a Sair Do Breu, Acende a Luz

O Que Prometeu Não Cumpriu
O Fogo Apagou, a Luz Extinguiu.

Escola Pública Portuguesa

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Maria do Carmo Vieira: Promover o facilitismo

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Santana Castilho: «Os professores portugueses não podem esquecer»!


«Nos aniversários dão-se parabéns e prendas. O sujeito fez anos. Anos à frente de um governo que se tem encarniçado a destruir a Escola Pública.
Talvez preferisse um fatito Hugo Boss, mas dou-lhe tão só uma caixinha de recordações, embrulhada em papel negro de desdita.

Recordo-lhe que em 4 anos de actividade produziu diplomas que envergonham aquisições mínimas do nosso sistema de ensino. O estatuto da carreira docente, a avaliação do desempenho dos professores, a gestão das escolas e o estatuto do aluno são apenas as pérolas. Mas a lista alonga.

Recordo-lhe que a coberto de uma rede propagandística que tornaria Goeebels num aprendiz, cortou, vergou, denegriu e fechou como um obcecado pelo extermínio.
Recordo-lhe que desertificou meticulosamente o interior.
Recordo-lhe que congelou salários, burocratizou até ao insuportável e escravizou com trabalho inútil.
Recordo-lhe que manipulou estatísticas, mentiu e abandalhou o ensino, na ânsia de diminuir o insucesso a qualquer preço.
Recordo-lhe que chamou profissional a uma espécie de ensino cuja missão era reter na escola, de qualquer jeito, os jovens que a abandonavam precocemente.
Recordo-lhe que abandonou centenas de alunos com necessidades educativas especiais.
Recordo-lhe que contratou crianças para promover produtos inúteis e aliciou pais com a mistificação da escola a tempo inteiro.
Recordo-lhe que foi desumano com professores nas vascas da morte e usou e deitou fora milhares doutros, doentes, depois de garantir que não o faria.
Recordo-lhe que, com o concurso de titulares, promoveu a maior iniquidade de que guardo memória.
Recordo-lhe que enganou miseravelmente os jovens candidatos a professores e humilhou as instituições de ensino superior com a prova de acesso à profissão.
Recordo-lhe que desrespeitou leis fundamentais do paí­s e, com grande despudor polí­tico, passou sem mossa por sucessivas condenações em tribunais.
Recordo-lhe que desrespeitou continuadamente a negociação sindical e fez da imposição norma.
Recordo-lhe que reduziu a metade os gastos com a Educação e aumentou para o dobro a distância que nos separava da Europa.
Recordo-lhe que perseguiu, chamou a polí­cia e incitou e premiou a bufaria.
Recordo-lhe que os professores portugueses não o vão esquecer.


OS PROFESSORES PORTUGUESES
NÃO PODEM ESQUECER.»


Santana Castilho

quarta-feira, julho 08, 2009

Dr Feelgood - Down At The Doctors.

Make you feel good all night!

Influenza A: mais vale prevenir do que remediar

Imagem daqui
(clicar para ler)

Já que muitos de nós não poderão contar com a vacina, a qual ainda por cima virá fora do tempo (Novembro/Dezembro, quando deveria ser tomada em Setembro!), visto que só 30% da população portuguesa terá acesso à vacina, o melhor mesmo será prevenir, fortalecendo o sistema imunitário:

(recebido por mail):

A pedido de um amigo de pesquisas no tempo do nosso saudoso e querido Corsini, do qual fui amigo (nos anos 70) e discípulo no começo dos anos 80 em Imunologia e Genética (Unicamp), vou repassar a todos a maneira mais correta e saudável de enfrentar essa Influenza A (erroneamente chamada de gripe suína).

O melhor que você pode fazer é reforçar o seu sistema imunológico através de uma alimentação correcta e saudável, no sentido de manipular sua imunidade, preparando suas células brancas do sangue (neutrófilos) e os linfócitos (células T) as células B e células matadoras naturais. Essas células B produzem anticorpos importantes que correm para destruir os invasores estranhos, como vírus, bactérias e células de tumores.
As células T controlam inúmeras actividades imunológicas e produzem duas substâncias químicas chamadas Interferon e Interleucina, essenciais ao combate de infecções e de tumores.
Bem vamos ao que interessa, ou seja quais alimentos são importantes (estimulam a acção do sistema imunológico e potencializam seu funcionamento).
  • Antes de mais nada, tome pelo menos um litro e meio de água por dia, pois os vírus vivem melhor em ambientes secos e manter suas vias aéreas húmidas desestimulam os vírus. Não a tome gelada, sempre preferindo água natural e de preferência água mineral de boa qualidade.
  • Não tome leite, principalmente se estiver resfriado ou com sinusite, pois produz muito muco e dificulta a cura.
  • Use e abuse do Iogurte natural, um excelente alimento do sistema imunológico.
  • Coloque bastante cebola na sua alimentação.
  • Use e abuse do alho que é excelente para o seu sistema imunológico.
  • Coloque na sua alimentação alimentos ricos em caroteno (cenoura, damasco seco, beterraba, batata doce cozida, espinafre cru, couve) e alimentos ricos em zinco (fígado de boi e semente de abóbora).
  • Faça uma dieta vegetariana (vegetais e frutas).
  • Coloque na sua alimentação salmão, bacalhau e sardinha, excelentes para o seu sistema imunológico.
  • O cogumelo Shiitake também é um excelente anti-viral, assim como o chá de gengibre que destrói o vírus da gripe.
  • Evite ao máximo alimentos ricos em gordura (deprimem o sistema imunológico), tais como carnes vermelhas e derivados.
  • Evite óleo de milho, de girassol ou de soja que são óleos vegetais poli-insaturados.
Importante: mantenha suas mãos sempre bem limpas e use fio dental para limpar os dentes, antes da escovação.
Com esses cuidados acima e essa alimentação... os vírus nem chegarão perto de vocês.

Abraços

6 de maio de 2009
(uma pequena contribuição para você enfrentar essa e qualquer gripe que porventura apareça no seu caminho). Se achar útil por favor repasse aos seus amigos...


Prof. Dr. Odair Alfredo Gomes
Laboratório Morfofuncional
Faculdade de Medicina - Unaerp
Fone: 36036744 ou 36036795

terça-feira, julho 07, 2009

Sex Pistols - Holidays in the sun

Também estou a precisar de férias ao sol...

Vocações

Foto daqui

Ninguém se preocupa com a vocação natural das pessoas? Em minha casa tenho bons exemplos: uma filha que desde pequena revela uma imaginação prática prodigiosa e que pega nos mais diversos materiais e os usa em composições. A sua capacidade de lidar com a diversidade dos materiais, cores a até palavras, parece ilimitada. Se fosse incentivada poderia desabrochar esse potencial. A primeira impressão foi rejeitar o conhecimento e a escola. Teve pouca sorte de ir parar a uma escola perfeitamente des(ajustada), cumpridora das ordens do Ministério, das “mais papistas que o papa”. Sobreviveu ao clima conflituoso e repressivo, cheio de regras absurdas e intelectualmente pouco incentivador. Entretanto mudou de escola e integrou-se perfeitamente, compreendendo por fim o interesse no conhecimento transmitido. Interessou-se pelas matérias e apresentou um modo de estar exemplar, gostou do modo como a escola funciona. Começou a estudar e a mostrar interesses mais específicos, como podem ver pelo discurso. Esta pessoa humana podia e devia ser incentivada e as suas energias serem canalizadas para desenvolver as suas preferências, embora prosseguindo a instrução das outras matérias essenciais. O seu poder criativo devia ser acarinhado e estimulado para que se pudesse desenvolver sem entraves nem limites.

Já o meu filho mais novo antes de andar já gatinhava até à fechadura e trepava a porta para experimentar o mecanismo. Se apanhava um comando os botões eram todos dele. Um dia caiu-lhe um comando ao chão e desfez-se em bocados. Estava apressada e saí incapaz de resolver o problema. Quando voltei estava a funcionar e via-se televisão. Sempre teve genes de mexer com estas coisas fantásticas das tecnologias, como se tivesse nascido para isso. Mas vão ser-lhe facultadas as formas de se exprimir? Agora são os computadores e os jogos da playstation. Impossível de moderar. Salta de uns para os outros pela casa ou então anda de fisga atrás do cão ou a dar saltos como um macaco. Assim que começou a saber as palavras soletrava-as sem se enganar. Por isso dá poucos erros, como se nascesse ensinado a esse respeito. Na matemática aquilo ali não demora muito tempo a encontrar o resultado certo. Mas não estuda. Anda na tal escola onde ela andou. Gosta dos amigos mas não consegue ficar preso sempre aos mesmos e este ano partiu para outras amizades de interesses comuns. Não gosta de Ciências e História porque só estudando. Mas claro que com o facilitismo vigente lá tirou 3. Não estudou quase nada mas também não teve negativas. Teve 4 a Português e 4 a Matemática, o resto tudo 3. Talvez no fim tenha batido certo. Houve quem ficasse contente por ter melhores notas do que o irmão. É a competitividade. Não, isso não pode ser assim, tem que ser na base da cooperação. Uns não podem ascender colocando o pé na cabeça dos outros. Temos que avançar em conjunto dando o melhor. Como irmãos.

As férias têm sido péssimas para eles. Pouca saída de casa ou dos arredores. Agora vão libertar-se desse aperto, vão divertir-se num campo de férias. Quando era eu da idade deles ia para o campo, de férias, que é um conceito um pouco diferente. É a primeira vez que vão estar por sua conta e este ano ainda pertencem ao mesmo grupo. Vamos ver o que vai dar. Vai fazer-lhes bem mudar de ares.

segunda-feira, julho 06, 2009

Discurso ecológico da Sara

desenho Sara

Senhoras e senhores,

Gostaria que soubessem aquilo que penso em relação ao estado do Planeta e aquilo que nós, os humanos, estamos a fazer ao planeta em que vivemos.

O Homem, ao longo de muitos séculos sempre afirmou ser o animal mais inteligente, um animal racional, mas, pelo que a humanidade tem demonstrado, o Homem deveria ser considerado o menos inteligente. Afirmo isto porque, apesar do Homem saber e de ter consciência dos seus actos, continua a fazer tudo como se nada fosse e sem pensar nas consequências.

As pessoas consomem cada vez mais, muitas vezes sem necessidade, quando afinal deveriam consumir apenas quando fosse necessário.

A humanidade já desequilibrou o ecossistema que é o mundo, agora, a única coisa que podíamos fazer, era tentar não o desequilibrar mais e esperar que a Natureza voltasse a equilibrá-lo. Mas para isso, era necessário que as pessoas abdicassem de muitos confortos e vantagens, que infelizmente não querem abdicar. Não estão dispostas a fazer esse sacrifício pelo Planeta Terra.

Estou a alertar todas as pessoas possíveis para que a situação não se agrave, mas infelizmente não é apenas uma pessoa que vai conseguir mudar a forma de viver nem de pensar das pessoas.

Existe um equilíbrio, que é como uma harmonia, muito frágil. Nesse equilíbrio tudo está ligado: todas as plantas, todos os animais, todos os lugares, e tudo o que acontece tem um significado. Mas quando o Homem descobriu o petróleo, as populações cresceram e foi preciso mais e mais petróleo, sempre mais. De maneira que as cidades cresceram e por isso, muitos habitats foram destruídos e com eles as suas espécies de animais e plantas, provocando assim a extinção de muitas. Foi a partir daí que o homem destruiu esse equilíbrio. Agora a Humanidade é dependente do petróleo, do ouro negro, o que se torna cada vez mais perigoso, causando assim o efeito bola de neve; ou seja, se continuarmos assim o problema irá continuar a agravar-se com consequências terríveis, que não conseguimos sequer imaginar.

Eu pergunto-me se será isto que queremos, se será este o nosso futuro! O nosso sistema não poderá funcionar durante muito mais tempo. Por isso vamo-nos juntar e deixar de atirar lixo para o chão, vamo-nos juntar e reciclar, vamo-nos juntar e comprar apenas o necessário, vamo-nos juntar e andar o menos possível de carro, utilizar transportes públicos e bicicletas, vamo-nos juntar e poupar água, vamo-nos juntar e mudar este sistema que é a nossa cultura consumista, vamo-nos juntar e proteger a nossa casa, o nosso Planeta!!!

Sara, 12 anos

domingo, julho 05, 2009

Outros tempos de resistência



«German song dating back to WWII in defense of the Soviet Union which was at the time suffering from Hitler's Nazi invasion. The song encourages workers to unite and take up arms against the imperial powers of the time (England, France, the USA, Germany, and Japan) that had decided, based on their world ambitions for poor counties' and colonies' raw materials and influence, to start a war that would kill 45 million people, all of them soldiers recruited from working class families either from laborer or peasant parents. Cancion de cantante aleman de la segunda guerra mundial, en la cual se enfatiza que la lucha de las masas trabajadoras por el socialismo debe de enfrentarse sin cuartel a las fuerzas fascistas y capitalistas del mundo. Viva el pueblo trabajador escribiendo con su sangre ellos mismo, y para siempre, su propia historia!» (vladimirilyichlenin)


[Canção alemã que data da II Guerra Mundial em defesa da União Soviética, a qual estava nesse momento a sofrer a invasão nazi de Hitler. A canção encoraja os trabalhadores a unirem-se e a tomar armas contra os poderes imperialistas da altura (Inglaterra, França, os EUA, a Alemanha e o Japão) que decidiram, orientados pela sua ambição global pelas matérias primas e influência dos países pobres e colonizados, dar começo a uma guerra que matou 45 milhões de pessoas, todos eles soldados recrutados na classe trabalhadora ou camponesa. Canção em alemão da segunda guerra mundial, na qual se enfatiza que a luta das massas trabalhadoras pelo socialismo deve enfrentar sem quartel as forças fascistas e capitalistas mundiais. Viva o povo trabalhador escrevendo com o seu sangue a si próprios, e para sempre, a sua própria história.]
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