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sexta-feira, janeiro 30, 2009

Pseudo-relatório da OCDE

Aldrabice em cima de aldrabices
Porta da Loja

“Há muitas décadas que leio relatórios da OCDE sobre Educação e eu nunca vi uma avaliação sobre um período da nossa democracia com tantos elogios", disse o primeiro-ministro numa reunião de apoio à ministra da Educação, em 26.1.2009, onde lhe teceu rasgados elogios, já no pretérito...

Hoje no Parlamento, interpelado e sem reconhecer o que dissera há dois dias, em público, numa facilidade de justificação impressionante e que lembra outros personagens da vida airada, disse assim:

"Eu nunca disse que o relatório é da OCDE".

É de estofo.
Quanto à ministra propriamente dita e sua equipa, palavras para quê? São artistas da educação, colada com cuspo e vinda do ISCTE.

Ver aqui, a prova da aldrabice


Nada sei sobre mentirosos compulsivos mas imagino que quanto mais mentem mais se envolvem na mentira, chegando a um momento sem retorno. O mentiroso compulsivo, com o uso, vai apurando suas mentiras, chegando mesmo a falar verdade, ainda que fundamentada na mentira anterior e por aí fora. E também me parece que o mentiroso compulsivo começa por se convencer a si próprio que está a falar verdade e que a razão está do seu lado. Só que há mentirosos compulsivos que são espertalhaços, aquela esperteza saloia, cuja espertalhice (misto de esperteza, de sacanice e de tráficos de influência) levada ao extremo, de quando em vez vem ao de cima, como os cócós persistentes e fede. Eis que de repente uma mentira implica outra e outra e outra... e o mentiroso compulsivo fica nu e vem tudo por ali abaixo. Ainda assim o mentiroso compulsivo tenta outro número, está cheio de razão, haverá de arranjar outra mentira ainda maior para afastar o rasto desta, como já vem fazendo: o senhor inginhero parece um dia ter posto o pé na poça, mas ultimamente ele atolou-se num tal lamaçal de mentiras que já ninguém acredita em nada do que diz. Mas, mentiroso compulsivo que é, ele jamais sairá pelo seu pé, muito menos em consciência. Ele aproveitará toda a jogada para a virar contra o jogador, aquele que o acusa de ser mentiroso, para o derrubar. Mestre na arte da mentira, ele saberá retirar os louros de cada mentira para prosseguir mentindo. E mentirá com tanta verdade, com tal descaramento que as pessoas voltarão a votar nele, não porque acreditem, mas porque não resistem a fingir acreditar nas mentiras que vai compondo por serem tão verdadeiras.

sexta-feira, dezembro 28, 2007

Nós é que somos os lixados com um "f" muito grande!

«[Engenheiro Sócrates, vamos vê-lo, um dia, primeiro-ministro?]

"Não! Primeiro, porque não tenho o talento e as qualidades que um primeiro-ministro deve ter. Segundo, porque, ser primeiro-ministro é ter uma vida na dependência mais absoluta de tudo sem ter tempo para nada. É uma vida horrível e que eu não desejo"
DNA, Set.2000

Não há dinheiro que pague tamanho sacrifício pela Nação!

domingo, maio 13, 2007

Engenheiro ou mentiroso compulsivo?


Ao ouvir Sócrates hoje dizendo que nada se altera na situação dos comandos portugueses no Afeganistão e sabendo que pela primeira vez desde a guerra colonial os nossos moços vão com licença para atirar a tudo o que mexer, dei por mim a pensar se o vosso primeiro não será um mentiroso compulsivo, além de repulsivo.

Fui documentar-me sobre a tara e fiquei a compreender melhor as razões do tal de engenheiro. Acompanhem os meus raciocínios e digam-me se estarei enganada.

Quando alguém mente está revelando que algo dentro de si não está bem. Psicólogos relacionam a atitude à baixa auto-estima ou ao ímpeto de tirar vantagem.
[quanto à baixa estima só mesmo quem o conheça mais intimamente pode confirmar ou desmentir, agora quanto ao “ímpeto de tirar vantagem”, isso quanto a mim já terá mais sustância, como se diz na minha terra. Adiante]

"Por trás da mentira há um apelo, uma defesa, um sintoma ou uma compulsão", explica a psicanalista Ruth Cohen, do Rio de Janeiro. A criança mente, de modo geral, para fugir de um castigo, porque se sente injustiçada, por achar que estão exigindo algo além de sua capacidade ou, pelo contrário, por estar querendo algo que, a seu ver, não merece. [‘Pera lá que isto parece-me importante. Apelo? Defesa? Sintoma? Compulsão? Querem ver que não se fica por aqui? Sim, ser primeiro-ministro de Portugal pode ser uma injustiça para qualquer um, mas eu inclino-me mais para a última hipótese: acho que ele quis, quer e quererá sempre algo que não merece – exactamente o que estão a pensar: ele quer assumir a presidência da União Europeia, mas lá no fundo ele sabe que não merece; e nós também pois já o topamos de outros carnavais: tal e qual como ele antes quis ser engenheiro, apesar de não o merecer.]

Aquelas crianças que simulam situações inverídicas — [como o nosso garoto que afiançou diante das cameras de televisão não haver qualquer problemas com o seu percurso académico] — podem estar em busca de afirmação por meio de uma falsa capacidade. [Afirmação também, talvez, mas eu acho que era mesmo só para ouvir as pessoas chamando-o de senhor doutor engenheiro, mas isto já sou eu a divagar]

Alguns estudantes, pressionados por desajustes familiares, apelos comerciais cada vez mais agressivos e mesmo por uma certa competição silenciosa estabelecida com os colegas, criam defesas e contam aos outros verdadeiras fábulas. [dos "desajustes familiares" sei umas histórias de arrebenta; e quanto aos "apelos comerciais cada vez mais agressivos" , é ver as Opas e as negociatas que vão por aí com os privados e com os colegas da União Europeia: aquelas directivas todas da União Europeia, o povo descontente e ele a ter que brilhar na cimeira de Sintra, mostrar resultados, ser cumpridor do défice, sempre perseguido pela imagem do espelho Blair a dizer que melhorou tudo e que foi o maior… será isto "a competição silenciosa estabelecida com os colegas"? Fábulas? Então mas para ser fábula não basta os animais falarem? Querem mais fábula do que as coisas que ele diz, quando diz?]

Na opinião de psicólogos, o mentiroso compulsivo — que reinventa os acontecimentos o tempo todo — ou aqueles que adulteram dados, suprimem informações ou colocam em risco a integridade dos outros devem ser tratados por profissional especializado. [Além de adulterar dados, que nisso aliás se especializou durante a sua carreira na UI, suprimir informações – será que esse canudo alguma vez apareceu? E os canudos da Casa Pia? E esta agora de nem uma palavra acerca do aumento de perigo a que se vão expor os nossos comandos no covil dos talibãs? Diz que nada se altera, que está tudo exactamente na mesma...ora, para o povo que não é estúpido apesar de ter votado nele, se o senhor engenheiro diz que não há problema ou é porque é mentiroso ou porque gosta de enganar… curiosamente desta vez o Cavaco esqueceu-se de não dizer nada e disse que havia pgoblema… Onde encontrar profissionais especializados para tratar esta gente? Não no serviço público de saúde!]

Muitas vezes, nesses casos, ao hábito da mentira se aliam outros traços, como a frieza, o desrespeito e a agressividade. [Como não estamos no Brasil, que é terra de gente mais simples, onde mesmo os magnates andam de chinelo no pé e despojados do Armani, no vosso primeiro, a maníaco-compulsividade que se esconde por detrás da mentira, manifesta-se em arrogância, cinismo e pedantismo, que para o caso também devem contar]

No dia-a-dia, porém, o professor que conhece os estudantes tende a perceber quando eles se atrapalham por mentir. Um leve rubor, a gagueira, um persistente piscar de olhos, o desvio do olhar ou a fala apressada podem ser sinais dados pelo corpo do mentiroso. [Só quem ainda não viu os trejeitos peixeirívoros de mão na anca e ora toma na sessão mensal da Assembleia da República é que se deixa enganar. Os professores, neste caso o professor das cinco cadeiras é que não deu por nada e por isso o seu pupilo refinou, agora é um especialista na arte do engano. Os outros sintomas lembram-me mais as caretas do senhor presidente boliqueimense, excepto a falta de rubor, mas isso é normal nos vampiros. Será que ele também é um mentiroso? Valha-nos Nossa Senhora de Fátima que se não for ela não sei onde vamos parar com tanta mentira]
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