Nas vastas águas que as remadas medem. tranquila a noite está adormecida. Deslisa o barco, sem que se conheça que o espaço ou tempo existe noutra vida, em que os barcos naufragam, e nas praias há cascos arruinados que apodrecem, a desfazer-se ao sol, ao vento, à chuva, e cujos nomes se não vêem já. Ao que singrando vai, a noite esconde o nome.
Jorge de Sena Agosto 1967 in Visão Perpétua |
quink644 : ouve isto e se já alguémtiver ouvido algumacoisa parecida diz... (atenção deve ser ouvido alto, de preferência com auscultadores...)
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