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sexta-feira, julho 03, 2009

Pela proibição dos Despedimentos

Prosseguir a acção política para

exigir ao Governo a proibição dos despedimentos


Reunião em Lisboa - 4 de Julho, às 16 h


Exigir ao governo a proibição dos despedimentos, é procurar responder ao problema mais grave com que estão confrontados todos os trabalhadores, é defender a tomada de medidas que permitam a mobilização de todos os recursos – quer materiais quer humanos – para assegurar a reconstrução da economia do nosso país, a produção da riqueza necessária para garantir todos os serviços públicos que dão substância à vida democrática.

É este entendimento que levou militantes do POUS e da RUE a iniciar, em Portugal, a campanha pela proibição dos despedimentos, a mesma campanha que está a ser levada a cabo em muitos países, em particular os da Europa.

Ela já se concretizou em várias iniciativas, desde a assinatura de mais de mil e cem cidadãos, a contactos com organizações sindicais (a CGTP e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores Vidreiros), comissões de trabalhadores (das Alfândegas, da EPAL, da Petrogal, da Portugal Telecom e da TAP) e partidos políticos que se reclamam da defesa dos interesses dos trabalhadores (PCP e BE). Em todo o lado, foi considerada a relevância desta campanha. Estamos a aguardar da Direcção do PS a resposta a um pedido de encontro.

Como prosseguir esta campanha política? Que iniciativas poderão ser realizadas no sentido de ajudar a dar corpo à mobilização na unidade dos trabalhadores com as suas organizações, para impor ao governo a proibição dos despedimentos?

Os militantes do POUS e da RUE não querem substituir-se nem concorrer com nenhum partido político, organização sindical, ou comissão de trabalhadores. Mas estamos determinados em realizar todos os passos democráticos ao nosso alcance para a realização da unidade de todas as forças políticas sobre a exigência ao Governo da proibição dos despedimentos.

Por isso, convidamos todos os que estão de acordo com este objectivo para uma reunião no próximo dia 4 de Julho, nas instalações do POUS, em Lisboa.

Nesta reunião deveremos tratar os seguintes pontos:

Ø Fazer o balanço de todas as iniciativas realizadas e do resultado das mesmas.

Ø Aprovar um apelo para a realização de um Encontro nacional para a unidade para exigir ao Governo a proibição dos despedimentos.

Ø Definir um plano de acção que leve à realização deste Encontro.

Reunião preparatória

do Encontro para exigir ao Governo

a proibição dos despedimentos


Sábado - 4 de Julho, às 16 horas, na Sede do POUS: Rua de Santo António da Glória, nº 52 B, cave C, Lisboa








E-mail: pous4@sapo.pt

http://rueportugal.wordpress.com

E-mail: rue.portugal@gmail.com


sexta-feira, junho 05, 2009

Apoio o teu manguito, Carmelinda!

1000 já assinaram

Pela Proibição dos Despedimentos !


Trata-se de defender o emprego de quem, honestamente, trabalha para viver e sustentar a família em dignidade!
Trata-se de garantir os seus postos de trabalho destruídos, ou porque as entidades patronais estão a aproveitar-se da situação para baixarem ainda mais o custo do trabalho, ou porque agora – em “tempos difíceis” – não querem colocar ao serviço da empresa os milhões que já arrecadaram; ou, então, trata-se de pequenas empresas completamente estranguladas, para quem são necessários apoios extraordinários, como por exemplo linhas de crédito especiais.
Uma coisa é certa: a lógica não pode ser a desculpa da crise para destruir a nossa vida. A lógica terá que ser a de como vamos responder, de maneira positiva, à situação criada.
Todos deverão assumir as suas responsabilidades, independentemente das ideias políticas que perfilhem!
A Lista do POUS/RUE dirige-se aos partidos políticos que se reclamam da defesa dos interesses da classe trabalhadora, para que encontremos os meios da acção em comum, para pôr termo à sangria do desemprego, pela mobilização de todos os recursos do país para aplicar num plano de reconstrução nacional. O Governo pode e deve começar por confiscar os milhões que deu aos banqueiros na falência, renacionalizar os sectores estratégicos da economia, bem como procurar a cooperação solidária com outros povos, para cumprir este objectivo democrático, social e patriótico!
Foram mil trabalhadores do sector público e privado, estudantes, desempregados, reformados que já assinaram este apelo para exigir a proibição dos despedimentos!
Se está de acordo assine também! Seja qual for o sentido do seu voto!
“Vai ter que ser a luta dos trabalhadores que vai ter que resolver isto” – Afirmação de um dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores Vidreiros

Lisboa, 2 de Junho de 2009


segunda-feira, maio 25, 2009

Por que apoio a lista do POUS...


Começa hoje oficialmente o período de campanha eleitoral das listas candidatas às Eleições para o Parlamento Europeu.

Julgo ser esta boa altura de afirmar perante todos os que aqui vêm que a autora deste blogue apoia a Lista do POUS.

Em primeiro lugar porque é uma lista que se candidata com o objectivo de usar os meios à sua disposição para continuar a desenvolver a sua campanha a favor da proibição dos despedimentos;

Em segundo lugar porque um partido organizado como é o Partido Operário de Unidade Socialista (secção portuguesa da IVª. Internacional), não hesitou em integrar na sua lista candidatos que não sendo militantes do POUS, partilham no essencial do mesmo entendimento, dando assim voz à RUE (Comissão Nacional pela Ruptura com a União Europeia).

A ruptura com as instituições da União Europeia impõe-se por nunca o povo português ter sido consultado em nenhum momento, desde a adesão à CEE à assinatura do Tratado de Lisboa.

Entretanto abrem-se as televisões, ligam-se os rádios e nunca se ouviu tanto falar da União Europeia. Apressadamente procura-se fingir que um verdadeiro debate está a ser posto em prática, mas os mais atentos hão-de se aperceber que a Democracia não passa também ela cada vez mais de uma fachada: todos os dias os grandes partidos têm oportunidade de desenvolver a sua campanha, por todos os meios que lhes são facultados. Neste momento cada cabeça-de-lista dos cinco maiores partidos tem sempre disponibilizado um jornalista que lhe segue todos os passos. Os telejornais mostram as suas incursões por feiras e passeios pelo país; os debates para eles sucedem-se e até o forum TSF a partir de hoje os tem ao dispor para responderem às perguntas dos portugueses.

Pergunto: que equidade há nesta campanha eleitoral? Que igualdade de oportunidades têm os candidatos dos chamados "pequenos partidos"? -- já para não falar da desigualdade dos financiamentos para a campanha. Mesmo assim, e apesar dessa desigualdade na forma de tratamento da informação de uns e outros, vale a pena que outros projectos se façam ouvir, por todos os meios. Se não têm direito a um Prós e Contras exclusivo para dar expressão às ideias e aos programas dos "pequenos partidos", que usem então os tempos de antena que lhes são atribuídos por lei e que saiam para a rua a comunicar directamente com as pessoas.

O POUS é um "pequeno partido" mas é um partido que tem propostas bem definidas para alterar as políticas económicas, sociais e culturais decorrentes do sistema capitalista. É um partido que propõe outro sistema e que afirma perentoriamente que sem a ruptura com a União Europeia não há forma de pôr em prática uma acção conducente a um sistema verdadeiramente socialista. Isto que temos como governo não é socialismo, é apenas uma nuance neoliberal que não faz senão colocar em prática as políticas de inspiração capitalista da era da globalização.

Mais que não seja é uma forma de dar livre expressão a uma verdadeira alternativa ao sistema capitalista que todos os grandes partidos procuram por todos os meios desenvolver ou segurar.


sexta-feira, novembro 07, 2008

DEBATE RUE

«A crise do sistema capitalista e a maneira dos trabalhadores se defenderem dela»

Sexta-feira, 7 DE NOVEMBRO, às 21 horas

Rua Santo António da Glória, nº 52-B, cave C,

Lisboa

Em PORTUGAL 20 mil milhões de euros para os especuladores

ESTE PLANO DEVE SER RETIRADO!

Em Dezembro de 2007, interpelado na Assembleia da República por Jerónimo de Sousa sobre se o compromisso de Sócrates era com o povo português ou com a UE, Sócrates respondeu: “O meu compromisso é com a Europa!”. Isto apesar do referendo à Constituição Europeia – documento semelhante em 95% ao Tratado de Lisboa – ser uma das suas promessas eleitorais.

No único país cujas leis nacionais obrigam à consulta popular por meio de referendo, o povo da Irlanda disse um “NÃO” peremptório ao Tratado de Lisboa. Desde então os dirigentes da União Europeia têm procurado por todos os meios dar a volta às leis que os próprios criaram para colocarem em causa esta escolha popular.

Agora o “compromisso” claramente assumido pelos governos europeus, em sintonia com os Estados Unidos da América, é com o capital financeiro, com os banqueiros e com as grandes empresas. Quando os trabalhadores vão para o desemprego, não há um cêntimo que seja usado a seu favor, sendo as próprias leis da União Europeia a impedi-lo.

Este mês, 3 mil trabalhadores da Nissan manifestaram-se contra o despedimento de mais de um terço dos assalariados da fábrica de Barcelona:

“O dinheiro deve ser para garantir os nossos empregos e não para salvar os banqueiros”, foram as palavras de ordem mais gritadas.

Entretanto os estudantes ingleses têm se manifestado aos milhares gritando:

“Dinheiro para as Universidades e não para os banqueiros!”.

Em Itália, Berlusconi procede a uma contra-reforma educativa que visa despedir 120 mil professores e cortes na ordem dos 8 mil milhões de euros só para o ensino universitário.

Em Portugal, 72% das famílias têm dificuldade em pagar as suas contas. Entre estas, as famílias de rendimentos mais baixos vêem metade destes serem absorvidos pelos encargos com o seu endividamento. Enquanto isto, o governo de José Sócrates decidiu desbloquear 20 mil milhões de euros para alimentar a especulação financeira.

Em conclusão: os governos da União Europeia, de acordo com os seus tratados e directivas, são unânimes em concordar que os dinheiros públicos devem ser usados para alimentar a especulação capitalista, mas não existe dinheiro para manter e desenvolver o sector produtivo.

Pela nossa parte, organizados na Comissão Nacional pela Ruptura com a União Europeia, consideramos que é preciso renacionalizar a Banca, tal como todos os outros sectores estratégicos da economia nacional (energia, transportes, seguradoras,…), para pôr em prática um plano de reconstrução nacional. Não são os trabalhadores que têm de suportar as consequências do sistema capitalista falido. Consideramos também que estas medidas não podem ser tomadas sem romper com a União Europeia e as suas instituições, condição para se poder construir uma União de Nações Livres e Soberanas de toda a Europa.

Mas, seja qual for a opinião que se possa ter sobre a necessidade de romper com a União Europeia, é urgente abrir o debate, para podermos clarificar toda esta problemática, para podermos dizer quais as propostas de acção que são necessárias e que fazem a unidade da população trabalhadora com as suas organizações.


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