quarta-feira, setembro 30, 2009

Parece que vão suspender os objectivos individuais!

PARIS, França — O secretário-geral da CGT, um dos principais sindicatos franceses, Bernard Thibault, criticou nesta terça-feira a exigência de metas "inalcançáveis" a que estão submetidos os trabalhadores na France Telecom, onde 24 funcionários cometeram suicídio nos últimos meses.

"O que está em evidência na France Telecom, como em muitas empresas, é a forma como se relaciona o trabalho e o funcionário, ao qual se pedem objetivos cada vez mais inalcançáveis", declarou Thibault à imprensa francesa.

"Outra pesada tendência dos últimos anos consiste em individualizar as situações no trabalho e os objetivos, o que faz com que o trabalhador fique cada vez mais sozinho", criticou o sindicalista.

Na segunda-feira, mais um funcionário da gigante francesa das telecomunicações cometeu suicídio, elevando a 24 o número de trabalhadores da empresa que se mataram desde fevereiro de 2008.

O funcionário de 51 anos, que trabalhava em uma central telefônica em Annecy (leste da França), se jogou de um viaduto e explicou em uma carta para a esposa que a atitude era consequência do "ambiente" em seu trabalho.

segunda-feira, setembro 28, 2009

Leo Sayer - The Show Must Go On

the show must go on...

Balanço dos resultados - Legislativas/2009

Cá para mim o Socas vai armar-se em puta-velha-Soares e vai virar-se para a direita e para a esquerda conforme lhe aprouver: coisas realmente importantes para manter o sistema vira-se para a direita e eles deixam passar, amendoins como os casamentos gay vira-se para a esquerda e toca para a frente.

Se agora fossem perguntar ao Soares se o repugnava pactos de governo com o CDS/PP, ele havia de dizer que também não lhe repugnavam nada!

domingo, setembro 20, 2009

Talvez daqui a dois anos a esquerda se entenda...


Caros

O Facebook de repente tornou-se inacessível. De rápido passou a lento, de tal forma que agora parece que os blogues estão muito mais rápidos a abrir do que antes. Sem dúvida ando aqui com problemas técnicos, que me fazem andar como uma enguia à procura de um meio de estar ligada à netoesfera.

Hoje, pela primeira vez de há anos para cá não fui a uma manifestação de professores. Nunca fui de acordo que os movimentos de professores pegassem numa bandeira de "Sou professor, não voto PS". Sempre achei que a Escola Pública se defende por dentro, nas escolas, com os professores a ter uma palavra sobre o Ensino.
Por isso desta vez não pude alinhar, não porque não ache que este governo PS causou muitos danos à escola pública, mas porque apelar a não votar PS, infelizmente significa admitir a vitória do PSD, sendo este o partido de direita mais forte, único capaz de conseguir ser eleito. O PS está neste momento colocado à frente nas sondagens. Se voltar a ganhar vai apertar o cerco aos professores, à escola pública, a todos os trabalhadores. Mas o mesmo irá acontecer se o PSD ganhar e pior ainda com o peso da postura de cariz salazarento, tenebroso, bolorento e bafiento. Não espero nada destas eleições. Apenas desejo que os partidos que se dizem de esquerda tenham juntos uma larga maioria. Tendo a concordar com o professor Marcelo quando diz que o próximo governo não durará mais do que dois anos. Nessa altura é preciso que a esquerda esteja organizada no sentido da governação do país. E não pode ser este ou aquele partido de esquerda. É preciso que entre toda a esquerda se estabeleça uma plataforma de entendimento capaz de propor uma alternativa séria ao sistema capitalista. E isso passa inevitavelmente pela capacidade de diálogo... e olhem que não me refiro aos dirigentes dos partidos que se reclamam de esquerda. Refiro-me às bases, ou, por outras palavras, à intervenção directa e ao envolvimento das pessoas nas questões políticas que as afectam. As decisões têm que ser tomadas por um colectivo consciente e interveniente.

sábado, setembro 19, 2009

CDEP: Unidade em defesa da Escola Pública


http://escolapublica2.blogspot.com

escolapublicablog@gmail.com


Unidade em defesa da

Escola Pública

De acordo com os princípios que fundamentam a CDEP, os membros desta Comissão que estiverem presentes nas acções de mobilização e protesto, realizadas em Lisboa, no dia 19 de Setembro – por iniciativa dos Movimentos APEDE, MUP e PROmova – irão fazê-lo partilhando com os professores e educadores, e todos quantos defendem a Escola Pública, as legítimas exigências que nos unem, entre as quais destacamos:

Colocação por concurso dos docentes e auxiliares da acção educativa necessários às escolas

Restabelecimento da carreira única e de uma avaliação formativa e sem quotas

Abolição da prova e ingresso na carreira

Respeito pelas especificidades das crianças com necessidades educativas especiais

Restabelecimento da gestão democrática das escolas

Restabelecimento do vínculo ao Estado para todos os trabalhadores das escolas e restantes serviços públicos.

Realizando-se esta iniciativa em plena campanha eleitoral para a Assembleia da República, é legítimo que cada indivíduo defenda as posições político-partidárias que correspondem ao seu conceito de organização, ou gestão, da sociedade em que vivemos.

A mesma legitimidade se verifica dentro da CDEP, de acordo com a defesa do livre pensamento, respeitando naturalmente a independência desta Comissão que aposta na defesa de uma Escola pública, laica e gratuita.

No entanto, esta independência não se confunde com neutralidade, já que a defesa desta Escola Publica, de acordo com os ideais da República, não se coaduna com linhas partidárias decorrentes de conceitos político-filosóficos que defendem o ensino confessional, um ensino assente em escolas diferenciadas para ricos e para pobres, bem como a formação de elites.

Esta é a política que fez parte das orientações que Sócrates e Lurdes Rodrigues procuraram pôr em prática, em conjunto com o ataque brutal à vida profissional dos docentes, implementando as directivas e orientações da União Europeia, da Agenda de Lisboa e da Declaração de Bolonha. Uma política que provocou a mobilização histórica dos docentes de todo o país, onde a palavra de ordem principal foi: “Deixem-nos ser professores!”. Uma política que foi a continuação daquela que fizeram Cavaco Silva, Manuela Ferreira Leite e Durão Barroso.

A defesa da Escola Pública anda a par e passo com a defesa de todos os serviços públicos, como essência da democracia, com a defesa do trabalho com direitos, quer no sector público quer no sector privado, e, consequentemente, com a exigência da revogação do Código do Trabalho do governo de Durão Barroso, agravado pela “flexigurança”, da responsabilidade do governo de Sócrates.

A CDEP está convicta que será a mobilização unida dos professores, e de todos os outros sectores dos trabalhadores – em unidade com as suas organizações sindicais – que levará à criação das condições para a formação de um Governo que garanta uma Escola Pública de qualidade, e de todos os outros serviços públicos, bem como a questão central que é a da garantia de um posto de trabalho com direitos para cada cidadão, como o consigna a Constituição da República Portuguesa, nos seus artigos 58º e 59º.

Todos seremos imprescindíveis para a realização deste desígnio. No que cabe ao sector do ensino, a CDEP reitera o seu apoio à realização de uma Conferência Nacional de delegados, eleitos a partir das escolas – sob a responsabilidade das organizações que representam os professores e restantes trabalhadores do sector da Educação – para, democraticamente, ser debatida e aprovada uma “plataforma” com as propostas sobre a Escola que queremos, os caminhos para a construir e o lugar a ocupar por cada um nesse processo.

Lisboa, 18 de Setembro de 2009


(daqui)

quarta-feira, setembro 16, 2009

Aqui há gatos!

Quem paga a campanha eleitoral dos Gatos Fedorentos, seguido das Zitas Seabras do Bloco de Esquerda


um novo partido, em Portugal, que não está sujeito às regras de tetos
de gastos de campanha: chama-se Partido dos Gatos Fedorentos, e tem
como única linha programática manter a estupidez média do Português,
abaixo da média, num nível de estabilidade médio de estupidez estável.É
uma imagem à qual recorro muito, e nem sequer é minha, é da Sociologia,
campo ao qual sou totalmente alheio, a da chamada "Mulher Alibi". A
Mulher Alibi, que muitas vezes é um homem, ou um grupo, é uma voz
individual, ou coletiva, com lugar no palco dos que têm forte
audiência. O seu papel é elementar: trata-se de um dos membros do
Sistema que é subsidiado para fazer o papel de quem está CONTRA o
Sistema. O princípio é aristotélico e catártico: enquanto o pagode se
entretem com as pseudocríticas regurgitadas pela Mulher Alibi, vai
diluindo as tensões que poderia ter, e os instintos de se tornar
agressivo, agarrar numa moca, e ir direto àquelas caras que são o
Sistema. Quando a Mulher Alibi satiriza o Pinto da Costa, o Paulo
Pedroso, o Sócrates ou gentalha afim, a raiva coletiva esvai-se no
espetáculo intermédio e nunca se atreve aos fins finais, cuja magnitude
e extensão vindicativa poderiam ser devastadoras. Os Gatos Fedorentos,
como aquela cadela do Eixo do Mal, a Quadratura das Bestas, em tempos,
o cocainómano Esteves Cardoso e afins desempenhavam o mesmo papel. Um
dia acabarei a engolir o meu próprio veneno, e a perceber que o tempo
perdido pelos meus leitores nas divagações do "Arrebenta" também
poderão ser engavetadas, nalgum investigador das eras futuras, na mesma
gaveta... Sim, não estou livre de ser cronologicamente taxado de Mulher
Alibi, mas deixo essa reflexão para os vossos filhos e netos, e passo
adiante, que não sou futurólogo, nem masoquista.Interessa-me
agora o presente, e saber o que leva a SIC, creio (?), a pagar a um
bando de indivíduos cuja única finalidade é embrutecer ainda mais o
pensamento médio, médio baixo, e baixo, das plateias, a aparecer no
meio de uma campanha eleitoral, para a descarga de justas energias da
massa eleitoral, em plena efervescência.Quem os paga, a quem servem, e qual a sua finalidade?...Para
mim, a resposta é evidente, mas fica aqui lançada como pergunta, para
que, ao contrário de verem os resultados medíocres dessa equipa,
PENSAREM um pouco no que vos cerca, e cesso aqui o assunto, porque o
que realmente me vai consolar, depois do terramoto de 27 de Setembro,
são as virgens púdicas do Bloco de Esquerda que se vão encostar ao
Poder, qualquer que ele seja. Tudo indica irmos ter uma minoritaríssima
Ferreira Leite, que, se continuar a tocar na tecla da independência e
do levantar a cabeça contra os interesses ibéricos talvez se ponha a
jeito para uma votação na qual nunca terá pensado... Não é por acaso,
nem por humor, que bandeiras monárquicas foram içadas em Cascais e no
Porto. Queriam tão só dizer, Português, lembra-te de que houve um tempo
em que começaste, porque quiseste e precisaste, de ser Português, e
esse sonho está agora em risco.Com
Manuela Ferreira Leite, choverão queijos limianos e zitas seabras,
desta vez, a saírem do saco de gatos assanhados a que se usa chamar
Bloco de Esquerda, prontos para defenderem TGVs, Contenções
Orçamentais, e, por que não, a consolidação dos passivos do BPP. Ana
Drago tornar se á confidente do Padre Feytor Pinto, e Fernando Rosas
irá de mão dada com o Padre Melícias saber se o Guterres ainda anda a
mamar leitinho Opus da Vaz Pinto. Vai ser um amor, uma coisa piedosa, e
que nos vai cortar o coração, porque nós gostamos, sempre gostámos, de
pessoas disponíveis para ajudar o vizinho. É a Síndroma do Empresta me
uma colher de açúcar, quando, no fundo, o que o levou a bater à porta
da vizinha era uma sublime ânsia de minete. Eu sei que é feio, mas a
isto chama-re Real Politik, e vai ser o cenário Outono/Inverno, para
Portugal. Na terminologia da minha doméstica, vai ser um salve se quem puder.

segunda-feira, setembro 14, 2009

Visitas surpresa



Hoje consultei as visitas ao blogue e fiquei deveras surpreendida: cerca de 70 visitas diárias... para aí umas 2000 durante um mês...

E eu sempre lá para o Facebook sem cuidar do Pafúncio!

domingo, setembro 13, 2009

«Campanha Eleitoral, no tempo do triste remendo em que Portugal se tornou»


Comentário ao texto imperdível do Arrebenta:


Não sei se este meu comentário vem a propósito ou não.
Realmente as pessoas estão muito polarizadas pelo voto nestas eleições.
Não creio que se joge qualquer coisa decisiva nas nossas vidas, com estas eleições.
As pessoas podem achar que é importante votar, e votar na força política X, Y ou Z, isso não me separa delas.
O que realmente me deixa perplexo é a ausência total, em período de campanha eleitoral, de movimentações sociais. Há uma espécie de pacto das forças sindicais, para deixar a campanha decorrer «com normalidade».
Dá-se a «paz das classes» para assegurar que o espectáculo (com maior ou menor qualidade, isso é secundário) não seja «perturbado».
É sobretudo surpreendente que seja praticamente toda a esquerda a alinhar nisso.
Por outro lado, há pessoas que têm intenções pouco claras, supostamente em defesa de uma «classe» (corporativa) dos professores, a convocar 3 (!) manifs para sábado 19.
Para mim, estas manifs apenas têm como intuito aumentar a visibilidade mediática dos «movimentos» e seus líderes. Quem acha isso bem necessário, a coisa melhor a fazer neste momento, que se mobilize.
Com tristeza, verifico que as forças (supostamente) mais à «esquerda», no sector, como o Movimento Escola Pública e uma tendência sindical dos professores (lista D, salvo erro, nas eleições para o SPGL)alinham.

Para mim, manifestações são sempre um acto simbólico. Podem ter muita força se houver na sua base um propósito claro e proporcionarem uma mobilização em massa. Caso contrário, são eficazes em promover figuras de proa dessas mesmas manifestações, somente, e não do que dizem defender.
A alternativa?
Em vez de confiarmos em representantes para tudo, que tal nos mexermos, discutirmos e decidirmos, todos/as, aquilo que temos de fazer (e depois fazer)? Que tal adoptarmos o princípio de que mandatários, só se nós tivermos a possibilidade de os revocar a qualquer momento, sendo eles obrigados a darem conta, em assembleias, do seu mandato aos que os mandataram?
Que tal fazermos descer do pedestal as figuras mediáticas, os «cabeças de cartaz político», esses ídolos de pé de barro, obrigando-as a serem humildes (e não apenas a parecê-lo)?
Que tal as pessoas assumirem um protagonismo cívico no seu local de trabalho, de vida, de convívio, sempre, todos os dias, antes e depois das eleições?

Solidariedade,
Manuel Baptista

Um indio!

sábado, setembro 12, 2009

«Evidente»

(logo da net)

A propósito do artigo de opinião e do comentário deste blog (de autoria de Ramiro Marques) : http://www.profblog.org/2009/09/joao-freire-mentor-da-ministra-e-autor.html


É uma evidência afirmar-se que nenhum dos anarquistas portugueses passados ou presentes detém qualquer responsabilidade na deriva oportunista deste ex-anarquista, professor catedrático reformado do ISCTE e autor de várias obras (de qualidade bastante questionável algumas, a começar por um escrito auto-biográfico com muitos auto-elogios e com setas venenosas, post-mortem, a anarquistas que foram - contrariamente a ele- sinceros até ao fim!).

Mas também é preciso deixar claro que nem João Freire, nem Lurdes Rodrigues, digam o que disserem, têm uma réstea sequer de anarquistas; não sei, de facto, se foram anarquistas sinceros no passado (não posso avaliar isso, outros poderão ter uma opinião). Mas o que sei, de certeza, é que nenhuma tendência, nenhuma pessoa individual que se considere anarquista, libertária, ou que esteja influenciada pelo pensamento libertário, em geral, poderá jamais compactuar com a política que este governo levou a cabo.

Estes dois não apenas foram instrumentos dóceis dessa política, como foram artífices da sua construção, pessoas que contribuíram e muito para o traçar dos rumos estratégicos do PS, aquando governo (e antes).

O logro, o engano, a sanha persecutória contra sindicatos, a arrogância, a política do quero posso e mando, são tiques autoritários típicos. Este governo foi isso tudo, pelo que ninguém das fileiras anarquistas portuguesas ou internacionais pode considerar senão como desprezíveis as cambanhotas destas triste celebridades.

Para mais, nem têm a desculpa de serem estúpidos. Serão mesmo bastante inteligentes, mas não têm ética nenhuma, o que as torna particularmente odiosas.

Eu aceito que alguém seja completamente contrária aos ideais que defendeu durante anos, admito que essa reconversão se faça com sinceridade. Mas já não admito que essas mesmas pessoas (tanto no caso do Prof. João Freire, que continua a considerar-se «libertário», como a ainda ministra Lurdes Rodrigues, que disse em entrevista que ainda se achava em sintonia com os ideais libertários, ou coisa do género) não tenham vergonha na cara.

Estão realmente em causa valores colectivos, a começar pela defesa dos proletários, dos trabalhadores... não podemos consentir, nem calar!!!

Manuel Baptista

Dia Mundial da Alfabetização (8/Setembro)


Comemorou-se dia no passado dia 8 de Setembro o Dia Mundial da Alfabetização

Instituído em 1970, sob a égide da UNESCO, por cá, este ano, poucos ecos teve...


Números (negros) do Relatório Mundial de Alfabetização da UNESCO (2003):

- Portugal é um país com cerca de 1 milhão de analfabetos. Por concelho, lidera a Idanha-a-nova (Distrito de Castelo Branco) com 32,1% de analfabetos.

- Em matéria de combate ao analfabetismo estamos com 76 anos de atraso em relação à média dos países europeus e com 100 anos em relação aos EUA.

- Da população alfabetizada, 48% são analfabetos funcionais.


Não obstante, os vários governos/ME - violando grosseiramente preceitos constitucionais basilares - foram asfixiando paulatinamente o Plano Nacional de Alfabetização e destruindo o Ensino nocturno para adultos, e particularmente este último governo, o do "engenheiro", encerrando criminosa e alegremente milhares de escolas do 1º CEB, por todo o castigado interior do país (assim é recuado para os tempos da "Manhã Submersa", de Vergílio Ferreira) e, mercando depois terrenos e edifícios, esbulhados, em tantos casos, às populações que os tinham construído sem apoios estatais, somente com o suor do seus humildes rostos.

Enquanto isso vegetam, fruto também destas macropolíticas suicidárias, anti-educativas e anti-nacionais, 35 mil colegas nossos no desemprego mais incompreensível e mais abjecto...
Paulo Ambrósio

sexta-feira, setembro 11, 2009

Ferreiraleitismo

Por favor divulguem para as pessoas se lembrarem!

PSD: "A política é autónoma da ética e a ética é autónoma da política"


Tempo de autocrítica

Manuel António Pina
Jornal de Noticias
2009-08-28


É impossível não ver no programa eleitoral do PSD ontem apresentado, e no anúncio pela dra. Ferreira Leite de políticas de firme combate a medidas da dra. Ferreira Leite, a mão maoista (ou o que resta dela) de Pacheco Pereira, a da autocrítica.

Assim, se chegar ao Governo, a dra. Ferreira Leite extinguirá o pagamento especial por conta que a dra. Ferreira Leite criou em 2001;

a primeira-ministra dra. Ferreira Leite alterará o regime do IVA, que a ministra das Finanças dra. Ferreira Leite, em 2002, aumentou de 17 para 19%;
promoverá a motivação e valorização dos funcionários públicos cujos salários a dra. Ferreira Leite congelou em 2003;
consolidará efectiva, e não apenas aparentemente, o défice que a dra. Ferreira Leite maquilhou com receitas extraordinárias em 2002, 2003 e 2004;
e levará a paz às escolas, onde o desagrado dos alunos com a ministra da Educação dra. Ferreira Leite chegou, em 1994, ao ponto de lhe exibirem os traseiros.

No dia anterior, o delfim Paulo Rangel já tinha preparado os portugueses para o que aí vinha: "A política é autónoma da ética e a ética é autónoma da política".

(recebido por mail)

terça-feira, setembro 08, 2009

segunda-feira, setembro 07, 2009

CASO TVI - 2 x POLÍTICA NACIONAL - 0

Refiro-me aos últimos dois debates televisivos em que tanto Jerónimo como Louçã embarcaram no comentário ao caso TVI! Por que será que pelo menos um deles não afirmou que estava ali para debater o estado do país e para propor soluções alternativas, não se deixando levar por essa manobra de diversão que propositadamente está montada em torno da merda do telejornal da TVI?

sexta-feira, setembro 04, 2009

Estado de espírito


Quando penso em quem vou votar, sinto-me um pouco assim como o Tom Zé!

quarta-feira, setembro 02, 2009

Compramos e vendemos sentimentos . Curta metragem portuguesa


Compramos e Vendemos Sentimentos - Emotions Market

by Francisco Sousa

http://vimeo.com/2026637

in BIOTERRA

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