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domingo, setembro 14, 2008

Reflexões das altas da madrugada

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Reparei agora mesmo numa coisa extraordinária: sempre que trago aqui para O Pafúncio conteúdos políticos ou apelos ou comunicados ou documentos teóricos de intervenção política, os comentários são nulos. É que nem para concordar nem para discordar, será por terem letras a mais? Mas no post sobre as caralhadas do Chávez tive uns quantos comentários engraçados, até me veio aqui visitar o tal de anónimo que gosta à brava dos americanos e os considera uns heróis a quem deviamos todos estar eternamente gratos (talvez por terem sido os primeiros a experimentar realmente a bomba atómica?!) e fazer todos os favores. Não vou comentar a ausência de comentários, cada um lá terá as suas razões. Mas não posso deixar de tirar uma conclusão imediata: o Chávez é um estratega da comunicação e exprime-se numa linguagem que todos entendem. Mandar tudo para o caralho é o que está a dar em termos comunicacionais.

sexta-feira, setembro 12, 2008

O Chávez é do Caracas

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Imagem daqui

"Se ocorrer qualquer agressão (americana) à Venezuela, não haverá petróleo para o povo dos Estados Unidos", disse Chávez durante um comício na cidade de Puerto Cabello, 120km a oeste de Caracas.
"Nós, ianques de merda, saibam, estamos dispostos a sermos livres, custe o que custar"
"A partir deste momento, o embaixador ianque em Caracas tem 72 horas para sair da Venezuela, em solidariedade à Bolívia"
"Vão pro caralho, ianques de merda. Há aqui um povo digno, vão ao caralho 100 vezes", gritou Chávez no palanque.
"a todo o mundo interessa que na Venezuela haja paz (...) Se ocorrer algo grave aqui, deixarão de sair três milhões de barris de petróleo diários, e o preço do petróleo chegará aos 200 dólares".
"Ninguém quer por em risco a maior reserva de petróleo do planeta, a nossa"

( notícia daqui)

Se o Pedro Rolo Duarte se metesse em politiquices, amanhã já o estava a ver a condenar no seu blogue o presidente Hugo Chávez pelo tom de rua. A gente cá gosta é de políticos a cheirar a brilho e a cobra e a mentir-nos descaradamente com um sorriso nos lábios enquanto nos enfia uma facada nas costas. Esta coisa de chamar os bois pelos nomes não é para nós que gostamos de falinhas mansas. E o Pedro que pensava que só o pessoal dos blogues é que dizia caralhadas! Ora toma e embrulha: "Vão para o caralho, ianques de merda, vão para o caralho 100 vezes", eis a linguagem que o povo quer ouvir. E nós aqui com estes políticos tão politicamente correctos a dizer que sim a gregos e a troianos. Já disseste que sim hoje, Pedro?
E no entanto, se formos tão eruditos como o Pedro e consultarmos o termo na Wikipédia descobrimos que afinal "caralho" não passa de uma lenda urbana e por sinal bem edificante e atestada:

"Ahora bien, según el lingüista y navegante Emilio Lovera, carajo es la parte más alta de observación de las antiguas carabelas (y que estaba apoyada en la verga, lugar en el que se hallaba Triana, por cierto, el 12 de octubre de 1492. De allí viene aquello de creerse “la verga de Triana”). El carajo venía a ser, pues, un sitio de castigo: quien allí era enviado, estaba expuesto a toda clase de calamidades, no solo a la inclemencia del tiempo, sino al punto de mayor movimiento del barco con los consiguientes mareos."[3]


sábado, agosto 23, 2008

Só é pena não ser por uma questão de consciência...

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Famílias cortam consumo pela primeira vez em 5 anos

Há uma diferença entre ser consumista e ver a possibilidade do consumo estagnada. As famílias portuguesas só refrearam o consumo por necessidade, não por escolha própria e consciente. Elas pararam de consumir tanto não porque de repente se tivessem apercebido que estavam a consumir demasiado e que o planeta não aguentaria o seu ritmo de consumo. Para muitas famílias portuguesas já não se trata de consumismo, trata-se da necessidade de refrear o consumo de bens essenciais cuja aquisição lhes começa a ser pesada. Que belo indicador do estado da nossa economia! Mas certamente algum farsola virá ainda assim nos convencer que isso é uma coisa boa, que os portugueses estejam criando mais consciência e refreando o seu consumo, como sendo um sinal de maturidade da nossa democracia.
Sócrates confessou a Chávez, ou Chávez combinou que seria ele a ventilar a ideia de que a nossa economia está estagnada. Tal como a água parada que fede nos pântanos, estagnada. Que faladinha terá sido essa entre Sócrates e Chávez? Com que objectivos aparece assim a confidência ventilada pelos media a mando de Bilderbergs? Para matar dois coelhos de uma cajadada? Chumbando a governação de Sócrates, taxando Chávez como um incómodo indiscreto que protagoniza a revelação de uma realidade que todos conhecemos?



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