
Sócrates não se recorda do período. É natural.
Nós também já vamos tendo que fazer um esforço de memória para nos lembrarmos de um governo que tenha criado medidas sociais. Mas das medidas sociais que o governo Sócrates está a tomar, dessas lembramos-nos nós bem, estamos a sofrê-las na pele. Os de Bilderberg não podiam ter escolhido melhor peça para denegrir a esquerda. Porque se se conseguir fazer passar a ideia de que estas são as marcas da esquerda, fica aberto o caminho para a direita. O povo não as quer e, se são de esquerda, o povo não quer a esquerda.
Mentiroso compulsivo, sem dúvida. Amnésico, quando lhe convém. Este Sócrates é um caso patológico. Mas é principalmente congeminoso e perigoso: percebeu que assumir as políticas do seu governo como sendo de esquerda é a melhor forma de levar as pessoas a abominar tudo o que lhes "cheire" a esquerda. No fim da missão cumprida, pode não ser reeleito (o que aconteceria se a amnésia não fosse uma característica do povo português); ou até pode ser reeleito, se entretanto virar tudo ao contrário e a sua máquina de propaganda vier anunciar que é chegada a hora da retoma e das contrapartidas. Seja como for, certamente já terá um cargo assegurado agendado algures nos ficheiros de Bilderberg como recompensa de ter cumprido tão habilmente o programa que lhe foi destinado: dar a machadada final no imaginário socialista nascido em Abril.
Nós também já vamos tendo que fazer um esforço de memória para nos lembrarmos de um governo que tenha criado medidas sociais. Mas das medidas sociais que o governo Sócrates está a tomar, dessas lembramos-nos nós bem, estamos a sofrê-las na pele. Os de Bilderberg não podiam ter escolhido melhor peça para denegrir a esquerda. Porque se se conseguir fazer passar a ideia de que estas são as marcas da esquerda, fica aberto o caminho para a direita. O povo não as quer e, se são de esquerda, o povo não quer a esquerda.
Mentiroso compulsivo, sem dúvida. Amnésico, quando lhe convém. Este Sócrates é um caso patológico. Mas é principalmente congeminoso e perigoso: percebeu que assumir as políticas do seu governo como sendo de esquerda é a melhor forma de levar as pessoas a abominar tudo o que lhes "cheire" a esquerda. No fim da missão cumprida, pode não ser reeleito (o que aconteceria se a amnésia não fosse uma característica do povo português); ou até pode ser reeleito, se entretanto virar tudo ao contrário e a sua máquina de propaganda vier anunciar que é chegada a hora da retoma e das contrapartidas. Seja como for, certamente já terá um cargo assegurado agendado algures nos ficheiros de Bilderberg como recompensa de ter cumprido tão habilmente o programa que lhe foi destinado: dar a machadada final no imaginário socialista nascido em Abril.