
segunda-feira, setembro 07, 2009
CASO TVI - 2 x POLÍTICA NACIONAL - 0

segunda-feira, fevereiro 09, 2009
Bloco de Esquerda: propostas
BE contra despedimentos em empresas com lucros - EVA CABRAL
VI Convenção. Corrente minoritária quer programa anti-capitalista
Bloquistas dizem que empresas com apoios não merecem dividendos
As respostas de esquerda à actual crise financeira, económica e social marcaram o discurso de abertura da VI Convenção do BE, com Francisco Louçã a deixar duas propostas concretas: a proibição de despedimentos em empresas que apresentem resultados positivos e o não pagamento de dividendos aos accionistas naquelas que tenham recebido qualquer forma de apoio estatal.
O líder do BE defendeu igualmente que "tudo o que é bem comum deve ser público" dando como exemplos os sectores da água, saúde, comunicações e energia. Segundo Francisco Louçã, a questão das nacionalizações é uma prioridade, lembrando que "a expropriação do bem comum pela sofreguidão conduziu ao desastre". Na lista encabeçada por Louçã figuram os dirigentes que o têm acompanhado nos últimos anos, com excepção de Joana Amaral Dias.
O dia de ontem ficou ainda marcado pela intervenção de Isabel Faria - de uma das duas listas alternativas à actual direcção -, que defendeu que o Bloco devia avançar com a criação de um verdadeiro programa anti-capitalista que incluísse a esquerda do PS, o PCP e Manuel Alegre.
Para Isabel Faria, depois de dez anos de presença coerente na oposição o BE deve agora esforçar-se para ser uma alternativa efectiva de poder.
in Diário de Notícias, 08/02/2009
quarta-feira, janeiro 09, 2008
Reflexões de quem adormeceu no sofá

domingo, setembro 30, 2007
Provas de populismo

Louçã, O Primeiro de Janeiro
E a vitória do Sócrates? Ou a vitória de Cavaco? E qualquer eleição, não é ela populista? Não são todas as eleições populistas? Democracia quer dizer poder do povo e não poder do demo, o que eles parecem ignorar. O mal é que a Democracia é um sistema que tem que auto-gerar mecanismos para conter o povo de tomar o poder para que os "representantes do povo " no poder se possam auto-manter. O povo escolhe um governo e a partir daí este governo enfraquece cada vez mais a vontade popular, fazendo tudo ao contrário do que o povo esperava dele.
Agora nos partidos é lá com eles. Não é esta oposição pelo poder -- e não pela mudança de políticas -- que a mim me entusiasma. Marques Mendes ou Luís Meneses, venha o diabo e escolha! A direita está hoje a deslizar para fora do sistema; como alguém já disse: todo o seu espaço político de direita está hoje ocupado (e minado) pelo partido socialista, que de socialista só lhe resta o nome. Como pode um partido socialista no governo extingir o social?
O pior é quando partidos ditos diferentes, de esquerda e trotskistas e o diabo a quatro, vêm num gesto populista condenar os gestos populistas dos outros. E se o que estiver a dar, se o que for populista, for seguir a linha da união europeia, então defende-se esta linha, mesmo que ela jamais possa coadunar-se com a máscara trotskista que envergam.
São como o Mendes que, no outro dia , em vésperas de campanha eleitoral, dava gritinhos de cima da tribuna em jeito de propaganda, agitando as hostes contra a propaganda descarada dos ministros a distribuir computadores pelas escolas. Soou tão ridículo que só deu vontade de rir.
Propaganda contra propaganda. Propaganda, eis o vosso modo de chegar ao povo. Populistas, o vosso povo são os que vos acreditam e cegos vos apoiam, porque acreditam no que lhes dizem para não se dar ao trabalho de não acreditar. São eles que vos elegem e vos suportam. E quando já não suportam, votam noutro, igualmente pior. E quanto maior for a maioria, mais a propaganda e o populismo se aguçam, como acontece com o governo Sócrates, que excede todas as expectativas em termos de populismo. Quanto ao Louçã, se um dia lá chegar eu quero ver se muda as políticas ou se se adapta às circunstâncias, como já parece estar a adaptar. Um dos seus obstáculos ao poder é que ele não vê o populismo com bons olhos. Pelo menos o populismo dos outros. E está no seu direito. Vivemos ou não vivemos em democracia? Ou será a nossa Democracia uma Populistocracia? (vide Texto interessante sobre o assunto)
sexta-feira, abril 27, 2007
Pensamento mais que profundo saído dos meandros da AR

hoje, no debate mensal da Assembleia da República)