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quinta-feira, dezembro 18, 2008

Esta luta não é só dos professores, é de todos nós!

(A frase mais revolucionária jamais proferida por Albino Almeida no Prós & Prós:
«não se pode suspender o que já não existe»)


Pais e E.E. das escolas de Chaves estão com os professores na luta contra o modelo burocrático de avaliação
As associações de pais das escolas de Chaves vão reunir, no dia 18/12/08, para aprovar a seguinte moção:

"As Associações de Pais/Encarregados de Educação do Agrupamento Vertical da Escola EB2/3 Dr. Francisco Gonçalves Carneiro, da Escola Secundária com 3.º Ciclo Fernão de Magalhães, da Escola Secundária com 3.º Ciclo Dr. António Granjo, da Escola Secundária com 3.º Ciclo Dr. Júlio Martins, do Agrupamento Vertical da Escola EB2/3 Nadir Afonso e do Agrupamento Vertical da Escola EB2/3 de Vidago, reunidas em 18 de Dezembro de 2008 para analisar os efeitos do novo modelo de avaliação de desempenho da actividade docente no quotidiano das escolas vêm por este meio comunicar o seguinte:

• Perante a cega teimosia do Governo em querer manter um modelo de avaliação de desempenho da actividade docente já completamente desacreditado e que trará consequências muito negativas às Escolas Públicas do nosso país e, por isso, aos nossos filhos/educandos, as Associações de Pais/Encarregados de Educação das Escolas e Agrupamentos de Escolas acima referidas decidiram por unanimidade declarar todo o seu apoio aos professores na contestação deste modelo de avaliação, estando dispostas a participar nas manifestações de rua e noutras iniciativas com a adopção de medidas ainda mais drásticas até que o Governo consiga ouvir a voz do bom senso e suspenda o referido modelo de avaliação de desempenho. Neste momento, a luta dos Pais/Encarregados de Educação é ao lado dos Professores, na defesa de uma Escola Pública de qualidade, tranquila, onde ensinar e colaborar na formação integral das novas gerações seja prioridade assumida, onde a colaboração e a solidariedade sejam exemplificadas pela actuação dos Professores, onde o aluno seja, efectivamente, o centro das preocupações das Escolas e dos Professores. Estamos, também, de luto e em luta, contra a prepotência e arrogância que este Governo tem mostrado nesta matéria. A maioria absoluta não pode servir de pretexto para desrespeitar a vontade dos cidadãos deste país. Esta vontade já foi suficientemente expressa e terá de ser aceite para o bem de Portugal e das novas gerações de Portugueses."

Fonte: Associaçãodepaisdechaves

Publicada por Ramiro Marques em 17:23
aqui http://www.profblog.org/2008/12/pais-e-ee-das-escolas-de-chaves-esto.html

sábado, novembro 15, 2008

Texto da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Francisco Carneiro

Ex.mo Senhor Presidente do Conselho Executivo
do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro
Ex.mo Senhor Presidente do Conselho Pedagógico do
Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro
Ex.ma Senhora Presidente do Conselho Geral Transitório
do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro

A Associação de Pais/Encarregados de Educação do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro, preocupada com as opções de política educativa deste Governo que considera fortemente negativas para as escolas públicas cuja qualidade nos interessa sobremaneira assegurar, comunica, por este meio, o seguinte:
• Esta Associação de Pais/Encarregados de Educação pretende que os alunos sejam o centro de interesse das escolas e dos professores. Entende, no entanto, que o modelo de avaliação de professores que o Ministério da Educação tenta teimosamente impor contraria ou inviabiliza essa sua pretensão: os professores terão cada vez menos tempo para preparar as aulas e para dedicar aos alunos uma vez que muito do seu esforço e do seu tempo incidirá na preparação do seu dossier pessoal, no preenchimento dos múltiplos documentos que o modelo integra. A Associação de Pais/Encarregados de Educação considera que de nada vale um dossier muito bem elaborado, uma planificação muito bem feita se ao professor não restarem forças para o trabalho de sala de aula, disponibilidade física e mental para ENSINAR, para ESTAR com os alunos, para OUVIR e AJUDAR os nossos filhos/educandos. Em suma, este modelo de avaliação em nada beneficiará a relação pedagógica nem a qualidade das aulas, entendemos que terá o efeito contrário, conduzindo o professor à exaustão e à desmotivação, ao stress contínuo, o que só poderá ter reflexos negativos ao nível do seu desempenho.
• A Associação de Pais/Encarregados de Educação opõe-se com determinação à efectivação de alguns dos itens da grelha de avaliação de professores que pensa desacreditarem completamente a figura do professor e a imagem da escola pública. Destacamos alguns deles pelos motivos que sinteticamente apresentamos:
A obrigatoriedade de aulas assistidas, por considerarmos que é ao Ministério da Educação que compete investir numa formação inicial e contínua de qualidade para os professores que coloca nas escolas públicas e, se entendemos essa exigência no ano de estágio, não podemos aceitar que os professores dos nossos filhos/educandos sejam eternos estagiários, pois não é legítimo que se proceda a esta invasão daquele espaço mágico de comunhão e interacção professor-alunos e não vemos nisso qualquer vantagem para os nossos filhos/educandos. Por outro lado, este poderá constituir um factor de desautorização do professor face à turma e nós defendemos que a autoridade do professor na sala de aula não pode nem deve ser ameaçada por qualquer iniciativa deste género. As crianças e os adolescentes que confiámos às escolas desse agrupamento precisam de confiar na segurança científica do professor, na sua autonomia, em nada beneficiarão se colocarem em questão a autoridade do professor. Por outro lado, queremos sublinhar que, se escolhemos as escolas deste agrupamento para os nossos filhos/educandos é porque reconhecemos que nelas predominam professores de muito mérito, de grande competência científica e pedagógica, a cuja formação inicial certamente têm acrescentado muitas horas de actualização científica e pedagógico-didáctica, muitas vezes a despensas próprias e por auto-iniciativa, quando cabe, na nossa opinião, às estruturas do Ministério da Educação facultar essa formação aos professores que são o garante do desenvolvimento cultural do país. Entendemos, ainda, que o novo regime de autonomia das escolas permite aos órgãos de gestão actuar de forma contextualizada e eficaz nos casos problemáticos que possam surgir e que os Pais/Encarregados de Educação também poderão contribuir para identificar. Não nos parece legítimo que a autoridade e a competência de todos os professores sejam colocadas em questão para despistar algum eventual prevaricador que, estamos certos, saberia como contornar a situação numa aula assistida. Mesmo que as aulas assistidas tivessem um intuito formativo, o que não nos parece ser de todo o caso, cremos que os prejuízos que trariam para a relação pedagógica seriam sempre maiores do que os benefícios.
A consideração da melhoria dos resultados escolares dos alunos na avaliação do professor: isto poderá conduzir ao descalabro da escola pública uma vez que, com toda a legitimidade porque a avaliação individual é um elemento fundamental para a progressão na carreira, os professores serão obrigados a dar boas notas para terem níveis de excelência. Esta medida foi uma forma que o Ministério encontrou para acabar de vez com o insucesso e para garantir bons resultados. Mas nós, Pais/Encarregados de Educação, não podemos aceitar este engano: queremos que o professor tenha a liberdade de dar boas notas a quem se esforçou e as mereceu, que tenha a liberdade de admitir que um aluno não foi capaz de atingir todos os objectivos, independentemente do seu esforço individual, tenha a liberdade de admitir que um aluno não reúne condições para transitar de ano. Queremos e exigimos da escola a verdade: não é retirando os obstáculos do caminho dos nossos filhos/educandos que os vamos ensinar a lutar e a vencer as adversidades, pelo contrário, contribuiremos para que eles se esforcem cada vez menos porque não se lhes exige esforço. A escola deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para garantir o sucesso a todos os alunos, mas não se pode penalizar ninguém porque um aluno não conseguiu. Perguntamos como seriam avaliados os professores cujo horário integrasse duas turmas problemáticas? Mesmo que fossem os professores mais competentes científica e pedagogicamente e mais dedicados muito dificilmente conseguiriam chegar ao nível de excelência. Será que a escola tem o direito de os penalizar desta forma? É um parâmetro de avaliação que nos parece que criará muitas injustiças e muita desmotivação junto da classe docente. E não podemos aceitar que os resultados escolares dos nossos filhos/educandos sejam superiormente manipulados.
A consideração do abandono escolar na avaliação do professor: esta é uma decisão que ultrapassa a sua esfera de competências. É aos Pais/Encarregados de Educação que compete decidirem sobre o futuro dos seus filhos/educandos. A escola pode sensibilizá-los, motivá-los, alertar as autoridades competentes, mas não pode obrigá-los. Penalizar um professor pelo abandono escolar é ainda mais ridículo e injusto do que penalizá-lo pelo insucesso.
A consideração dos resultados das provas de avaliação externa e a respectiva diferença relativamente à avaliação interna: há factores de índole individual que não são susceptíveis de serem controlados pelo professor (a ansiedade, o stress, a insegurança, o pânico que se apodera de algumas crianças ou adolescentes e jovens nos momentos de exame e que nós, pais/encarregados de educação, testemunhamos desde o final do primeiro ciclo). Como pode um professor garantir que um aluno a quem reconheceu competências para lhe atribuir um nível 4 no nono ano mantenha o resultado na prova final? O professor só deve ser avaliado por aquilo que pode determinar e não por aspectos que escapam ao seu controlo.
Assim, a Associação de Pais/Encarregados de Educação do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro manifesta o seu total desacordo com a aplicação deste modelo de avaliação e solicita se dignem proceder à suspensão deste processo de avaliação nos moldes em que foi concebido, por considerar que é prejudicial para a tranquilidade, a transparência, a qualidade e a confiança que exigimos da escola pública. Entendemos que os professores dos nossos filhos/educandos não devem sujeitar-se a um modelo de avaliação que não garanta desde o início clareza, rigor, justiça e transparência.

Chaves, 4 de Novembro de 2008
O Presidente da Associação de Pais

domingo, maio 25, 2008

Pais às ordens do Ministério da Educação e dos Conselhos Executivos?


Criação do Conselho Geral Transitório
Submetido por admin a Quarta, 05/07/2008 - 09:38.


Administração e gestão escolar


O Conselho Geral Transitório tem incumbências especiais, nomeadamente a de eleger o director, no caso em que já tenha cessado o mandato da direcção executiva e esta opte pela eleição do director


Conselho Geral Transitório
DESPACHO INTERNO >> Aqui

O Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril aprovou o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, consagrando, em sede de disposições transitórias, a existência de um Conselho Geral Transitório com a especial incumbência de elaborar e aprovar o regulamento interno, preparar as eleições para o Conselho Geral assim que aprovado o regulamento interno e eleger o director, no caso em que já tenha cessado o mandato da direcção executiva e esta opte pela eleição do director, nos termos do n.º 4 do artigo 63.º do referido Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, e ainda não esteja eleito o Conselho Geral.


No n.º 1 do artigo 62.º, ficou igualmente estabelecido que os procedimentos necessários à eleição e designação do Conselho Geral Transitório são desencadeados até trinta dias úteis após a entrada em vigor do mesmo diploma. Considerando, no entanto, a conveniência de facultar aos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas um prazo mais alargado para o efeito, tal como acordado no Memorando de Entendimento celebrado com as organizações representativas do pessoal docente no dia 12 de Abril de 2008, determina-se o seguinte:


O disposto no n.º 1 do artigo 62.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril deve estar cumprido, impreterivelmente, até 30 de Setembro de 2008.


Lisboa, 30 de Abril de 2008.


Pela MINISTRA DA EDUCAÇÃO

O Secretário de Estado Adjunto e da Educação


Jorge Miguel de Melo Viana Pedreira


Posto isto, imaginem um presidente de uma associação de pais de uma das escolas do agrupamento ouvir em tom intimista da boca da presidente do CE: "já leu sobre o Conselho Geral Transitório?" a que este responde: "Ainda estou a estudar o documento da municipalização do ensino".

Daí a um bocado uma chamada telefónica: "tem aqui uma convocatória para um conselho pedagógico".

Chiça, que é demais: ultimamente é o quarto conselho pedagógico e uma assembleia de agrupamento e mesmo assim ainda foi preciso queixar-nos por não termos sido convocados para um onde se ia falar da avaliação dos professores! Com tantas reuniões e legislações já pareço um professor!

Agora é o secretário da educação, em nome da ministra que nos vem dar ordens e estabelecer prazos: "impreterivelmente" tem que estar o trabalho todo feito até 30 de Setembro. E há escolas que já agendaram a assembleia eleitoral do conselho geral transitório para o mês de Julho! Já terão dito aos representantes dos pais que em Julho têm que estar na escola?

Será que esta gente pensa que os pais, por muito empenhados que sejam em defender a escola pública e em participar no processo educativo dos filhos vão andar a toque de caixa a obedecer às ordens do Ministério da Educação? Este ano não há férias nas escolas? Aos coitados dos professores já foi dito que Julho é para pôr tudo a andar para estar pronto no início do próximo ano lectivo e que só podem marcar as férias para o mês de Agosto. E aos representantes dos pais devem estar quase a ordenar-lhes que também façam o mesmo. Só que os primeiros é o trabalho deles, cumprem ordens (ou arriscam-se a ter problemas disciplinares e lá se ia a avaliação e a progressão da carreira para as urtigas!); enquanto os outros, os representantes dos pais, não trabalham na escola, apenas estão associados para defender a escola pública e o ensino dos filhos. Findo o ano lectivo, com os filhos de férias, quem os vai obrigar a estar presente nessas reuniões?

Calculem que, depois de anos a arredarem os pais para fora dos portões da escola e a fazer tudo à sua revelia, estão agora muito preocupados que não haja pais suficientes para preencher os lugares no conselho geral transitório porque precisam deles para eleger o futuro Director e para dar seguimento ao processo! Já estou a ver os anúncios nos jornais:


Pais precisam-se!

Para preencherem vaga no Conselho Geral Transitório

da escola x do agrupamento Y


Mas se os pais nem vão às escolas para saber da vida escolar dos filhos, e se uma assembleia de uma associação de pais de uma escola de 500 e tal alunos conta apenas com a presença de 3 pais que não integram os corpos sociais... se os próprios orgãos sociais não estão presentes, apenas poucos, como esperam preencher esses lugares que a lei determina?

Mesmo que o processo vá para a frente, que os representantes dos pais, que trabalham e dispõem de pouco tempo, acabem por aparecer em número suficiente ( e já estou a imaginar a direcção do agrupamento à cata de pais avulsos nas escolas onde não estão constituídas associações de pais para virem preencher os lugares) esse conselho geral transitório continua a ser uma enorme falácia anti-democrática. Como o meu amigo Kaos bem traduz, esse conselho geral transitório é como se numa associação se criasse uma comissão instaladora para se auto-nomear para os lugares do conselho geral.

Que aliciantes irão ser dados aos pais para integrarem tais processos? Que tem tudo isto a ver com as associações de pais originariamente formadas para defender a escola pública e para zelar pela educação das crianças?

sexta-feira, maio 09, 2008

Felizmente para a senhora ministra há coisas mais importantes do que a saúde dos nossos filhos

‘‘Os pobres estão mais expostos aos riscos do amianto,
porque são os que utilizam telhas e caixas d’água de fibras de cimento’’
(veja aqui os riscos do Amianto)

Sim, infelizmente na escola dos meus filhos também existe um ginásio cujo tecto é feito de placas da Lusalite, contendo amianto. Sim, infelizmente fomos informados numa Assembleia de Agrupamento que a nossa escola é uma das 59% das escolas que o estudo do seu ministério refere. Sim, infelizmente a presidenta, que já se comporta como uma autêntica directora, lembrou-se que era o momento de abordar os representantes das associações de pais pedindo-lhes que levassem este problema para reuniões com a DREL e com a Divisão de Educação aqui do concelho. Infelizmente, chegou à conclusão que as associações de pais lhe serviam para alguma coisa: fazer pressão junto das entidades responsáveis para não ter que ser ela a tratar deste assunto pouco agradável. Infelizmente ia jurar que a senhora presidenta já sabia disto há muito tempo mas estava caladinha que nem um rato, pior: que nem uma ministra da educação. Infelizmente, comecei hoje logo pela manhã a ouvir a voz da ministra, num tom de voz absolutamente varrido pela estupidez. A tarada da sinistra, compenetrada do seu papel enquanto cúmplice participante da tramóia europeia, ficou uma fera de ser abordada com aquele assunto tão miserabilista, trazido para ali para um acontecimento tão importante em que um bando de paus mandados da União Europeia iam ouvir as instruções para aplicarem nas nossas escolas o plano diabólico da Cidadania. Por isso, tão convicta da sua missão, se abespinhou toda, esganiçando-se diante da jornalista que lhe perguntava o que tinha a dizer do relatório apresentado pelo seu ministério onde se referia a percentagem de estabelecimentos do ensino público onde as crianças são diariamente expostas aos efeitos cancerígenos do amianto. Mas, infelizmente, a ministra não quis comentar esta maleita. Infelizmente estava mais interessada em acompanhar os trabalhos da importantíssima conferência onde se ia tratar da introdução da disciplina da Cidadania nas escolas portuguesas de acordo com as exigências da União Europeia. Por isso não pude deixar de trazer para aqui a experiência dos espanhóis, nuestros hermanos para o bem e para o mal, o testemunho de um grupo de professores preocupados com a substituição no seu país da disciplina de Ética pela nova disciplina de Educação para a Cidadania, por directiva da União Europeia. Infelizmente é esta União Europeia que nos querem impingir! E ainda para mais com a agravante de sinistras placas de amianto dos anos 70 a pairar sobre a cabeça dos nossos filhos. Eis a vossa noção de futuro! Que ninharia é a saúde dos nossos filhos comparada com a vossa missão destrutiva! Em breve as nossas escolas também estarão minadas pelo cancro da vossa ideia de cidadania. O amianto dará cabo da saúde dos nossos filhos enquanto a vossa noção de cidadania lhes dará cabo da humanidade que ainda lhes resta.
(notícia da TSF para ler e ouvir aqui)

quarta-feira, março 26, 2008

Termitofagias


Pobres sociedade em que as térmitas
se têm de pôr eternamente na ponta dos pés,
para mostrarem trabalho à sua insaciável Rainha.

Arrebenta

Uma associação de pais normalmente é constituída por pessoas que decidem intervir mais activamente na escola dos seus filhos. Quando não há problemas de maior, normalmente colabora com os orgãos escolares no sentido de organizar festas, angariar patrocínios e manter os pais informados sobre o que se passa na escola.

Mas uma associação de pais não se deve limitar a estas funções, também tem a função de participar mais activamente no projecto escolar, participando nos conselhos de escola/agrupamento e no conselho pedagógico, prestando depois aos pais as informações decorrentes.

Outras associações levam ainda mais longe o seu papel, sentindo a necessidade de se organizar no Movimento Associativo de Pais (MAP), no sentido de se manterem mais atentos e informados, podendo recorrer às estruturas do MAP para se esclarecerem sobre as leis, os direitos e os deveres.

Hoje em dia é difícil para os pais encontrarem tempo para se reunirem e tornou-se quase impossível os pais terem tempo para desenvolverem este tipo de actividades. Por isso nem sempre é possível formar uma associação de pais.

Com as novas legislações resultantes das políticas educativas, e com as mudanças que estas se propõem a causar na escola pública, torna-se impensável as associações de pais não esclarecerem os seus associados sobre o que se está a passar no ensino. Não o fazer é enfiar a cabeça na areia e ficar à espera que nada disto venha a trazer problemas num futuro muito próximo.

Quando uma associação de pais toma a iniciativa de informar os pais das novas leis e das suas consequências, logo surgem vozes que a acusam de estar a usar a associação de pais para fazer política. Mas nunca ninguém se queixa que o governo está a usar o Ministério da Educação para fazer política.

As pessoas fogem da política como o diabo da cruz. Provavelmente adquiriram tal asco aos políticos e à forma como estes fazem política que este termo adquiriu para a generalidade das pessoas um sentido sujo. As pessoas afastam-se naturalmente de tudo o que lhes cheire a política. E nem se apercebem que têm os pés enfiados nela e que lhes chega até ao pescoço, como um lodo do qual não podem escapar. Como Édipo fugindo do seu destino, quanto mais as pessoas se arredam da política mais a política vai no seu encalço.

As pessoas em geral fazem por ser cumpridoras e não se sentem atraídas por nada que as leve a pôr em causa. As pessoas gostam de confiar que tudo está em ordem e detestam tudo o que vier pôr em causa seja lá o que for. Desconfiam de tudo o que as possa transtornar. Por isso preferem não levantar ondas e aceitar a ordem vigente, comportando-se o mais possível como o resto do grupo, para não sairem fora do padrão.

Se alguém tenta alertar as pessoas para os perigos decorrentes de uma lei, as pessoas tendem a afastar-se e jamais acreditam na sua possibilidade de fazer cair uma por terra uma lei por mais absurda que seja. Para elas, as causas (aquelas que conhecem a palavra e o seu significado) estão fora de moda, são assunto de perdedores e hoje em dia as pessoas querem ser eternos vencedores, o que as leva a não porem nada em causa. Antes preferem adaptar-se e sobreviverem do que revoltar-se e lutar por aquilo em que acreditam.

Os dirigentes sabem disto e mostram-se confiantes: basta-lhes publicar as leis e esperar que sejam postas em prática sem reacções contra elas. Para isso contam com o apoio de todo um séquito que compactua com as ordens que vêm de cima sem as pôr jamais em causa. As pessoas são avaliadas de cima para baixo e para tal basta-lhes cumprirem as ordens que vêm de cima. Quanto mais prontamente as aplicarem sem fazerem perguntas e às vezes até mesmo dando-lhes o seu cunho pessoal ainda mais refinado, no caso de serem mais papistas que o Papa, melhor os seus superiores as avaliarão.

É por isso que corremos o risco de muitos dos Conselhos Executivos (que também serão avaliados, pelo ministério?) executarem prontamente as ordens da ministra, que por sua vez aplicará prontamente as ordens do primeiro-ministro, que por seu turno aplicará prontamente as directivas da união europeia, que por sua vez...

O que pode fazer uma associação de pais convicta de que sem a unidade dos pais e dos professores contra estas políticas a escola pública tem o seu fim anunciado? Como pode uma associação de pais dizer isto aos pais se eles não querem ouvir este tipo de discurso do desassossego, taxando-o imediatamente de "política"? Se mesmo os professores dos Conselhos Executivos cumprem e fazem os outros cumprir? E se no final os poucos que resistem ainda são olhados de lado, como gente que não se quer dar ao trabalho, como um bando de incumpridores que pagarão por não obedecerem à sinistra rainha?

Como serão olhados pelos outros pais os pais que ousem alertar, que se aliem aos professores em luta, que publicamente acusem estas políticas de serem responsáveis pela falta de interesse que os seus filhos mostram por esta escola que os desqualifica?




quinta-feira, março 13, 2008

Escola de Pais - 2ª Sessão


A Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos do Agrupamento de Escolas de Mafra, no âmbito da acção de formação continuada para os Pais e Educadores – ESCOLA DE PAIS - vai promover a realização da 2ª Sessão com a temática:

"UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA CRESCER…"

No próximo dia 14 de Março, pelas 21.00 horas, no Auditório D. Pedro V, junto à Biblioteca Municipal de Mafra, vamos contar com a presença dos seguintes oradores:

ü Eng.ª Liliana Lima, da empresa Eurest (empresa fornecedora de alimentação nos JI e EB1)

"A importância de uma alimentação saudável no meio escolar…"

ü Dr.ª Ana Perdigão, Nutricionista da Nestlé Portugal

"A "nova" roda dos alimentos e os "novos" valores nutricionais."

ü Prof. Dr. Paulo Oom, Pediatra no Hospital Stª Maria (Lisboa)

"Obesidade: Epidemia do Século XXI"

ü Dr.ª Elsa Feliciano, do Departamento de Saúde Pública da ARS–Lisboa

"Regras para uma alimentação saudável…"


A APaisMafra gostaria de poder contar novamente com v/ presença neste evento e agradece a máxima divulgação que possam ceder a esta iniciativa.



sábado, janeiro 05, 2008

(Aos filhos dos pais das Associações de Pais)

MAIS UMA VIGÍLIA NA MADRUGADA DE ABRIL
ou a razão do MAP

Uma entrada silenciosa e despercebida na madrugada de Lisboa,

consciências felizes após longa vigília

(soma de tantas outras horas e vigílias).

Um grupo de mães e pais,

unido pela convicção de que a missão de educar,

transborda para além do próprio Lar.

A lembrança inevitável daquela alba de Abril,

em que outro grupo de homens (quase desconhecido)

corporizou a alma e a esperança de um povo,

um momento de viragem (soma de tantas outras vigílias):

uma das páginas mais belas da História da Liberdade,

para que os filhos do seu povo pudessem nascer e viver,

longe das trevas obscuras.

Quase três décadas após,

a consciência da impotência

de uma geração que sente

que a luz daquela aurora

ainda não cobre o porvir

dos que são a razão da sua existência,

consegue o milagre de reunir

Mães e Pais em Movimento.

Numa época de demissão

de descrença e traição

divisão e oportunismo,

quem são estas mães e pais?

A serviço de quem estão?

Loucos a clamar no deserto?

Tolos idealistas?

Ou gente à procura de projecção?

(também os há...)

Mulheres e homens

diferentes crenças,

profissões, personalidades

com defeitos e qualidades,

trazem ao de cimo

o melhor do seu íntimo,

o melhor das suas aptidões

numa invulgar solidariedade.

Mães e Pais em Movimento...

Abrindo portas e caminhos por entre doutos e políticos

que transformaram o jovem em objecto,

confinando-o ao ostracismo de uma vida sem projecto!

Mães e Pais em Movimento, cabeça erguida, peito aberto,

ousando pisar nas Catedrais do Saber,

unem-se aos que, dentro,

(somente os verdadeiros sacerdotes),

tentam reacender os archotes,

que iluminarão os caminhos do Saber e do Ser

daqueles que são a razão da sua existência...

Mães e Pais em Movimento

onde encontram tanto alento, tanto desprendimento?

Naquela alba de Abril,

ao beijar docemente os filhos adormecidos

as Mães e os Pais do Movimento,

num acto de Amor sem limites,

reafirmaram o juramento:

- A luz da longínqua aurora

há de lhes cobrir o porvir!

Mais do que mil discursos,

mais do que o hastear de bandeiras,

Abril da dignidade do Homem,

Abril do direito a sonhar,

renasce a todo momento,

quando um filho (razão de ser da existência )

sente que CIDADANIA É UM ACTO DE AMOR

Talvez seja este o segredo do alento dos Pais em Movimento...

Disto não faz notícia a Comunicação Social,

Os Partidos não arrecadam votos,

O Poder não obtém mais lucros.

Porque a Democracia (anémica)

Esqueceu a razão da sua existência...

Universina Coutinho - 22 de Abril de 2001

(Viagem de regresso da Assembleia Geral que elegeu Vítor Sarmento Presidente da CONFAP)

in site da FERLAP

Albino de Almeida: um caso grave de usurpação de representatividade

Albino Pinto de Almeida é o actual presidente do conselho executivo da CONFAP. Esta confederação nacional de federações de associações de pais assume hoje a voz única dos pais e dos encarregados de educação do país inteiro, pretensamente tomando posição "em nome das crianças, jovens e das famílias portuguesas". Sempre que algum tema educativo envolve a opinião dos os pais, lá vem o senhor Albino proclamando-se senhor da voz destes intervenientes no processo educativo. Mas cada vez que o oiço falar não posso acreditar que aquela seja a opinião generalizada dos pais. Tanta subserviência aos decretos-lei de um ministério que está a destruir a escola pública: a destruição metódica todas as conquistas da escola construídas a partir de Abril, até ao momento da chegada a ministro da educação de Roberto Carneiro (Governo Cavaco Silva), quando as políticas educativas começaram a ser medidas não em termos pedagógicos, formadores e culturais mas economicistas, as quais se regem hoje mais do que nunca pelas leis do capitalismo global. A escola não é para ser lucrativa, nem pode ser elitista e violentamente competitiva. A escola serve para ensinar as regras de cidadania e os saberes, incentivando o aluno a querer entender o mundo que o rodeia e a reflecti-lo. Nessa área haveria muito a fazer com os professores em vez de os tornar uma classe acossada e dividida, desautorizada e exausta de tanta burocracia que lhes retira a disponibilidade e a capacidade de reflectir no seu trabalho pedagógico e no relacionamento com os alunos da várias turmas, que no fundo é o seu trabalho.

Aparentemente já me desviei um pouco, mas o que é um facto é que estamos num momento crucial em que uma maioria “socialista” comete as mesmas políticas lançando ofensivas à escola pública, numa fase ainda mais desenvolvida do sistema capitalista e pactuando com ele. Actualmente lançam-se tentáculos em direcção aos serviços públicos, na educação, na saúde, destruindo o que estava construído, encerrando o que funcionava, lançando um rasto de mais desemprego. Basta dizer-se que deliberadamente se considera “melhor ranking” ter menos professores por maior número de alunos. Por estas e por outras não é possível aceitar pactuar com este estado de coisas e aparecer publicamente em aliança com a actual ministra da educação, responsável pela maior devastação na educação alguma vez conseguida em sucessivos ministérios. A sua estratégia é tenebrosa, difamar o valor dos professores, partir a sua classe ao meio: os que avaliam e os que são avaliados (embora haja também alguém que avalia o avaliador), em vez do trabalho de equipa que existia. Desigualdade social entre os os que trabalham numa escola e os que agarram vários horários precários para conseguir tirar um ordenado, saltitando de escola em escola, sem nenhuma hipótese de ligação ao projecto educativo de cada uma dessas escolas, impossibilitados pela falta de tempo de se integrar em todas. Quando a gestão financeira passar para a escola e for esta a contratar os professores, muitas escolas limitadas financeiramente serão obrigadas a escolher estes professores por saírem mais baratos. Como podem esses professores educar? Como se pode concordar com as AEC’s, que funcionam hoje nestes moldes, com professores contratados por empresas contratadas por câmaras municipais que contratam as mais baratas por vezes estabelecendo protocolos com organizações de Associações de Pais.

Cinicamente parte-se do falso princípio que as AEC’s funcionam bem. No site da Confap lê-se a esse respeito que no ano passado (2007) funcionaram na “normalidade”, na qual seguidamente se incluem as “anormalidades” que são muitas e graves; como se para a Confap a normalidade pudesse coabitar com as “anormalidade” e isso ser o “normal”.

Não é essa certamente a opinião dos pais e encarregados de educação, por mais alheados que andem da vida escolar dos filhos (os que andam); competia à Confap informar e sensibilizar os pais para os danos que essas chamadas “anormalidades” podem prejudicar os alunos, quando muitos o desconhecem.

Não é normal que uma criança entre os 6 e os 10 anos se sinta presa dentro das salas de aula a partir de um determinado tempo do dia? Com regras, cadernos e exigências, dentro de salas de aula, como durante o tempo que já teve das aulas curriculares. Crianças pequenas que precisam de brincar, correr, saltar, desgastar energias, criar, dar largas à imaginação, encerradas oito horas por dia dentro de salas de aula, com regras e normas como funcionários. E muitos desses professores não têm a experiência pedagógica necessária para serem sensíveis aos limites dessas crianças saturadas de tanto tempo passado na escola. Traduzem-nos por “mau comportamento” e “desatenção”, o ambiente das aulas torna-se inóspito e pesado.

Os municípios podiam ajudar a resolver este impasse se usasse as infra-estruturas em benefício das AEC’s: a música aprendida na banda local; a actividade física na piscina municipal (ou nos clubes e estádios locais); as actividades lúdicas nas bibliotecas municipais, nas colectividades. Mas cada vez as autarquias têm menos infra-estruturas suas que não tenham sido colocadas à guarda dos privados, que praticam o moderno conceito do utilizador-pagador e as estratégias do lucro em vez do serviço social.

Já me afastei outra vez do assunto: a voz da Confap, que actualmente se intitula representante dos pais e dos encarregados de educação mas que se coloca em parceria com o ministério da educação e outros órgãos igualmente sinistros e dá o feed-back positivo e mediático às novas políticas educativas, legitimando-as por parte dos pais.

Como mãe, encarregada de educação e presidente de uma Associação de Pais, estive ontem presente numa reunião onde vim a confirmar a má impressão que me têm causado ultimamente as posições da Confap. E por isso quero deixar bem claro que me destaco absolutamente das enormidades que esse senhor Albino Pinto de Almeida, eleito afinal por apenas oitenta votos, vem constantemente dizer publicamente. O senhor Albino de Almeida não é como diz o representante de todos os pais, há muitos pais que não estão nem um pouco de acordo com as suas opiniões sobre educação. Como tenho conhecimento sobre a conduta desse senhor, considero execrável o modo como ignora e se vem apropriando do papel das federações distritais e das concelhias, as quais estão mais perto das associações de pais, monopolizando e usurpando a seu exclusivo favor apoios em vez de os distribuir pelas suas delegações regionais, para que a voz concordante e subserviente da Confap seja mediaticamente a única voz a representar os pais e os encarregados de educação do país. Isto em conluio com o Ministério da Educação, obviamente, a quem muito convêm as opiniões emitidas por este senhor. Uma vergonha e uma falta de escrúpulos que é preciso denunciar publicamente.

Ler artigo de Paulo Guinote sobre Escola a Tempo Inteiro

terça-feira, outubro 02, 2007

Ao desabrigo

Hoje houve a primeira reunião da Associação de Pais, a última desta direcção. Terminou o seu mandato com um saldo positivo. Fez “a obra”. A obra foi um telheiro que resultou da boa vontade dos pais que compraram t-shirts e com o moscovita contributo de mecenas que lá estavam hoje representados, para sabermos que existem. Um dia em que esteja pouco vento e alguma chuva havemos de agradecer a parte que nos coube da obra que sobrou para o exterior. Todos os dias há pais que deixam os seus filhos à porta da escola ainda fechada. Têm horários. Todos os dias são muitos os pais que esperam pelos seus filhos desabrigados. São tantos que duvido que vão caber debaixo daquele telheiro. Também esse telheiro não foi feito a pensar neles … Mas já as crianças para quem ele foi feito, essas continuarão do lado de fora da escola, empurrando-se debaixo do telheiro ou continuando a abrigar-se nos prédios. Andarão à chuva e ao vento, como sempre andaram, porque a escola está fechada. Os pais destes meninos cada vez têm horários de trabalho mais flexíveis e ainda nem está aplicada a flexigurança. Será que a flexigurança vai trazer um melhor abrigo para os nossos filhos? E o abrigo? Como deixá-los à porta da escola arcando com toda a responsabilidade pelo que lhes acontecer naquele entretanto. Eis que o portão abre e eles entram para a escola. Continuarão sem abrigo até às salas de aula onde chegarão ensopados mas estarão mais fortes no Inverno. Aí ficam mais horas do que lhes convém porque todos os pais têm horários flexíveis. Muitos pais pensam: como tudo seria mais fácil se ficassem na escola até à hora deles sairem do trabalho… e nem se lembram quando eram crianças e queriam brincar, correr, pular, sonhar. Os pais já perderam os sonhos, só têm realidade e pouco tempo. De vez em quando um lembra-se de que uma criança é uma criança, não pode ter só regras senão perde a noção da liberdade. Mas eles próprios já não sabem o que isso é. Têm que cumprir as regras do seu trabalho, senão há sempre quem lhes cobice os empregos e esteja pronto a vender a sua força de trabalho mais barata. Dizem que as Actividades de Enriquecimento Curricular este ano estão a funcionar melhor. Mas eu fui ao caderno de Inglês do meu filhos e li apenas “Sumário: Regras.” O meu filho já teve o seu horário lectivo, já cumpriu as regras do refeitório, e aquilo a que menos aspira depois disso é cumprir mais regras. A professora do ano passado era tão boa professora. Porque trocaram de empresa? Por ser mais barato? As crianças precisam de actividade física e artística, precisam de extravasar de tantas regras. Como podem crianças numa idade tão física ficar todo o dia encerradas numa sala de aula e ainda mais com regras? Para que se preparam estas crianças? Todos ficamos felizes com a formação profissional, mas perguntamos: têm empregos para dar a essas crianças depois? Ou formarão apenas uma massa amorfa de gente inculta a quem não dão préstimo? Crianças destas serão os pais dessas outras crianças que continuarão à chuva debaixo do telheiro à espera que a escola abra.Terão empregos precários e inflexibilidade de horários. Qual será então "a obra"? Quantos deles virão ainda à reunião?

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