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quinta-feira, agosto 06, 2009

«Eu gostava de ser uma ave»

Imagem daqui

«Eu gostava de ser uma ave, daquelas grandes que voam tão alto que quase tocam no sol. Daquelas grandes que dominam os céus. Eu gostava de ser uma ave de rapina. Como a poderosa e bela águia, de chamas nos olhos, penas douradas e garras afiadas. Eu gostava de ser como a águia, observar a paisagem e dominá-la apenas com o olhar. Eu gostava de ser uma ave, daquelas grandes que voam tão alto que quase tocam no sol. Daquelas grandes que dominam os céus. Eu gostava de ser uma ave de rapina. Como o grande e luminoso falcão, de bico e garras brilhantes e afiadas, como uma espada de um príncipe. O sábio e astuto falcão que quando abre as asas ilumina toda a paisagem e me enche de alegria. Eu gostava de ser como o falcão. Eu gostava de ser uma ave, daquelas grandes que voam tão alto que quase tocam no sol. Daquelas grandes que dominam os céus. Eu gostava de ser uma ave de rapina.»

[texto escrito pela minha filha de 12 anos
no primeiro dia em que viemos todos juntos de férias para aqui]

segunda-feira, setembro 29, 2008

ZONA LIVRE

Picasso
Pus o bivaque na gaiola
e saí de pássaro na cabeça.
Então?
já não se faz a continência?
perguntou o comandante
Não
já não se faz a continência
respondeu o pássaro
Ah bom
desculpe, pensei que fazia
disse o comandante
Está desculpado, qualquer um pode enganar-se
respondeu o pássaro.

(Trad. de Manuela Torres do poema "Quartier Libre" de Jacques Prévert)

quarta-feira, junho 25, 2008

quinta-feira, abril 26, 2007

Liberdade, liberdade quem a tem chama-lhe sua...

Posted by Picasa25 de Abril de 2007

Um cravo viçoso deixado por uma amiga de sempre

Assinalou o dia na minha lapela

Adormeci com o rádio ligado e amanheci

Com um presidente murcho à cabeceira

Que dizia que a juventude comanda

Sacudi aquela velha conversa em família

E saí para a rua para ver com os meus olhos

Que a revolução de Abril é uma velha senhora

Que todos os anos rejuvenesce nesta data

Porque espera serena que os seus ideais

Ganhem força a cada nova Primavera

Muito a juventude dos velhos tem para contar

À senilidade dos que nasceram tarde demais

Para saber por si próprios como a Liberdade

Teve que ser conquistada por um povo unido

Que desde esse dia longínquo nunca mais a quis perder



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