
sábado, março 14, 2009
domingo, outubro 05, 2008
Dia do Professor
domingo, maio 11, 2008
O nosso futuro à Irlanda pertence!

quarta-feira, maio 07, 2008
Há sempre alguém que resiste. Há sempre alguém que diz NÃO!

Assembleia do Agrupamento Vertical de Escolas de Azeitão
Vai para três anos que, culminando um processo
democrático amplamente participado, tomou posse este
Conselho Executivo.
Assumimos, então, o compromisso de 'cumprir com
lealdade' as funções que nos eram confiadas, funções
que decorriam de um quadro legislativo bem diverso do
actual.
Neste exercício, democratizámos as relações
inter-pares, gerámos expectativas e esperanças,
fomentámos a iniciativa e a criatividade, quisemos
aprofundar a
relação pedagógica, libertando os professores de
tarefas menores, para benefício dos alunos.
Respeitando as pessoas e dignificando a Escola.
Porém, as regras mudaram a meio do jogo. É agora bem
diferente enquadramento legal que regula a nossa
acção.
Uma incontinência legislativa inexplicável minou e
desvirtuou os compromissos que assumíramos: não nos
propusemos asfixiar os professores em tarefas
burocráticas sem sentido, alheias ao objecto da sua
missão; não nos propusemos fragilizar o estatuto dos
profissionais da educação; não nos propusemos
submergir os docentes em relatórios, planos,
projectos, registos, sem que daí resultassem vantagens
ou benefícios para os alunos; nem nos propusemos
liquidar o espaço de participação democrática na
escola.
Com a actual publicação do Dec. Lei nº 75/2008
suprime-se tudo o que de
dinâmico, criativo e participado existia na gestão das
escolas.
A opção por um órgão unipessoal - o director, a sua
selecção num colégio eleitoral restrito, as nomeações
dos responsáveis pelos cargos de gestão intermédia
pelo director, são medidas que não têm em conta os
princípios de uma gestão assente na separação de
poderes entre os vários órgãos. Este diploma potencia
riscos de autocracia e não reconhece o primado da
pedagogia e do científico face ao administrativo.
Encerra uma lógica economicista e empresarial adversa
à verdadeira missão da escola.
Não valoriza nem reconhece a diversidade de opiniões e
a consequente construção de consensos como motores
privilegiados da mudança e da promoção de uma escola
de qualidade.
Não permite que a instituição escolar se constitua
como um espaço privilegiado de experiências de
cidadania.
Em suma, passados 34 anos sobre o 25 de Abril, o
modelo democrático de gestão chegou ao fim.
E aos órgãos democraticamente eleitos, convertidos em
comissão liquidatária, é 'encomendada' a tarefa de,
negando a sua própria
natureza, abrirem caminho a um ciclo de autoridade não
sufragada, de centralismo, e até de
governamentalização da vida das escolas.
Por considerar que o novo modelo de gestão atenta
contra valores e princípios que sempre defendi, e por
não querer associar-me à sua implementação, eu, Maria
Leonor Caldeira Duarte, apresento o pedido de
demissão do cargo de Vice-presidente do Conselho
Executivo do Agrupamento Vertical de Escolas de
Azeitão.
Com os melhores cumprimentos
Azeitão, 28 de Abril de 2008
Maria Leonor Duarte
domingo, setembro 30, 2007
Provas de populismo

Louçã, O Primeiro de Janeiro
E a vitória do Sócrates? Ou a vitória de Cavaco? E qualquer eleição, não é ela populista? Não são todas as eleições populistas? Democracia quer dizer poder do povo e não poder do demo, o que eles parecem ignorar. O mal é que a Democracia é um sistema que tem que auto-gerar mecanismos para conter o povo de tomar o poder para que os "representantes do povo " no poder se possam auto-manter. O povo escolhe um governo e a partir daí este governo enfraquece cada vez mais a vontade popular, fazendo tudo ao contrário do que o povo esperava dele.
Agora nos partidos é lá com eles. Não é esta oposição pelo poder -- e não pela mudança de políticas -- que a mim me entusiasma. Marques Mendes ou Luís Meneses, venha o diabo e escolha! A direita está hoje a deslizar para fora do sistema; como alguém já disse: todo o seu espaço político de direita está hoje ocupado (e minado) pelo partido socialista, que de socialista só lhe resta o nome. Como pode um partido socialista no governo extingir o social?
O pior é quando partidos ditos diferentes, de esquerda e trotskistas e o diabo a quatro, vêm num gesto populista condenar os gestos populistas dos outros. E se o que estiver a dar, se o que for populista, for seguir a linha da união europeia, então defende-se esta linha, mesmo que ela jamais possa coadunar-se com a máscara trotskista que envergam.
São como o Mendes que, no outro dia , em vésperas de campanha eleitoral, dava gritinhos de cima da tribuna em jeito de propaganda, agitando as hostes contra a propaganda descarada dos ministros a distribuir computadores pelas escolas. Soou tão ridículo que só deu vontade de rir.
Propaganda contra propaganda. Propaganda, eis o vosso modo de chegar ao povo. Populistas, o vosso povo são os que vos acreditam e cegos vos apoiam, porque acreditam no que lhes dizem para não se dar ao trabalho de não acreditar. São eles que vos elegem e vos suportam. E quando já não suportam, votam noutro, igualmente pior. E quanto maior for a maioria, mais a propaganda e o populismo se aguçam, como acontece com o governo Sócrates, que excede todas as expectativas em termos de populismo. Quanto ao Louçã, se um dia lá chegar eu quero ver se muda as políticas ou se se adapta às circunstâncias, como já parece estar a adaptar. Um dos seus obstáculos ao poder é que ele não vê o populismo com bons olhos. Pelo menos o populismo dos outros. E está no seu direito. Vivemos ou não vivemos em democracia? Ou será a nossa Democracia uma Populistocracia? (vide Texto interessante sobre o assunto)
domingo, julho 15, 2007
domingo, julho 01, 2007
Ai dá-me chutos! Dá-me chutos!
-- Mas p´ra quê, meu amorrrr, se já todo o mundo sabe!
(José Sócrates)
Estes apupos são para mim mas os outros também os têm tido. Não há nenhuma presidência da União Europeia que não tenha tido os seus protestos. Isto faz parte da festa da música.
sexta-feira, junho 22, 2007
Que força é essa?

Li este texto do Paulo Pedroso nos Braganzzzzza Mothers e deixo aqui para memória futura o comentário que lhe fiz:
6/22/2007 2:09 AM

domingo, junho 17, 2007
Vivemos hoje com que democracia?
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| - Emana da Comunidade (do Povo da Nação) - Subordina-se à Comunidade | - Emana de minorias instaladas e usurpadoras, internas e/ou externas - Subordinado ao poder da Alta Finança/do grande Capital |
| - Leis que promovem e protegem o Bem Comum | - Leis contrárias ao Bem Comum |
Legitimidade histórica, cultural, moral e ética | - Promove a Verdade, os Valores e a Saúde do Povo | - Opera com base na Força e Hipocrisia com meias verdades e discursos duplos |
Objectivos | - Promove o Bem Comum - Defende o Interesse Nacional | - Corroer e destruir o Bem Comum - Debilitar o Estado como instrumento de governo da Nação |
Subordinada a | | |
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| Assim temos políticos servis desde a esquerda “progre” até à direita “conservadora” |
Instrumentos executivos | O conjunto de organizações representativas da Comunidade: - associações profissionais, docentes e universitárias; - Câmaras empresariais, federações e cooperativas; - grémios, ligas de consumidores e donas de casa; - partidos políticos, associações de bairro - outras | |
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Poderes do Estado:
- Legislativo -Judicial |
| - Gerenciador de interesses sectários
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sábado, junho 16, 2007
O Juiz Dura Lex Sed Lex - Da Natureza das Coisas

“Bastaria a sua participação fardada numa manifestação para o seu comportamento integrar a previsão legal”, de desrespeito da lei, considera a sentença.
O juiz justificou a recusa da providência cautelar com o risco da “perda da disciplina militar”, se se esgotarem “todos os meios contenciosos de impugnação” antes de “a questão ser decidida” pelos tribunais.
“A pena nunca poderia ser cumprida porque haveria sempre a hipótese de a impugnar invocando uma qualquer nulidade”, argumentou, considerando que essa seria “uma solução inaceitável”.
“Se a aplicação da pena disciplinar tiver de esperar pela decisão de uma acção que ainda não foi interposta, é a disciplina que fica posta em causa”, defende ainda o juiz.
Conforme eu já tinha dito, estes militares, por serem militares -- o mesmo aconteceu há pouco com as duras penas aplicadas ao sargento Luís Gomes (ver números da petição online aqui)-- mas dizia eu, estes militares cumprem penas, os seus actos são punidos por Lei para que sirvam de exemplo. Os militares, a polícia e outras forças de autoridade, devem, segundo a lei castreense, acatar as leis, e calar o seu protesto contra a perda de direitos profissionais, o seu castigo serve de exemplo ao resto do povo; mas estes têm dirigentes sindicais que dão a cara por eles e se revoltam publicamente; outros camaradas mobilizam-se para os defender. O juiz recusou a providência cautelar em nome da disciplina e constitui Lei a sua interpretação de o que é uma "manifestação" e de o que é um "passeio de descontentamento". A partir de agora, quem organize uma passeata com os amigos está a fazer uma manifestação. Manifestações e passeatas, tudo no mesmo saco porque o senhor juiz assim o diz. E militares não estão autorizados a participar em manifestações, logo as passeatas são proibidas. Os militares são assalariados, e como tal têm que poder lutar pelos seus direitos; mais que não seja, devem ter o direito à livre circulação pela cidade e a exercer a sua liberdade de expressão. Afinal os militares vivem ou não numa democracia? Não foi a democracia o rumo que o 25 de Abril tomou? Que democracia é esta que usa a lei para punir os que pacificamente protestam enquanto deixa à solta os pedófilos, os corruptos e os bandidos? Que democracia é esta em que quanto mais bandido mais poder se alcança? Em que os militares, alguns que até participaram na revolução, não se podem unir, nem passear o seu descontentamento -- e nós, podemos?
É sabido que a democracia feneceu no próprio dia em que foi conquistada por causa dessa mesma diciplina militar. Porque não desobedeceu Salgueiro Maia quando viu que o poder era entregue a Spínola? Em vez de a deixar nas mãos do povo, foi ali mesmo entregue a um outro ditador, ao nosso coroné marcelento e colonislista, o cabecilha da maioria silenciosa (não vos dá arrepios, todo esse clima fascizante?). Em 1975 já andava tudo a segurar a revolução com unhas e dentes e os rastejantes a minar, a minar, a estender os tentáculos, para agora tomarem tudo. No jogo sujo da democracia, vejam quantas regras do jogo foram entretanto alteradas, observem hoje a que batotas estamos todos sujeitos por lei neste país de marinheiros detidos, neste país de pedófilos à solta. Como podemos não manifestar o nosso descontentamento?
segunda-feira, maio 21, 2007
Processo Disciplinar de Fernando Charrua

a censura mostra agora as garras, o terror campeia,
a boca calada é imposta pelo temor de processos disciplinares,
os informadores pululam
e a administração sente-se segura e livre
de 'opositores' ao Governo."
num comentário no blogue Quarta República
in Diário de Notícias, 21/05/2007
domingo, maio 20, 2007
Lambe-botas, bufos e outros pulhas -- os cães de guarda do governo Sócrates
"Se a moda pega, instigada que está a delação, poderemos ter, a breve trecho, uns milhares de docentes presos políticos e outros tantos de boca calada e de consciência aprisionada, a tentar ensinar aos nossos alunos os valores da democracia, da tolerância, do pluralismo, dos direitos, liberdade e garantias e de outras coisas que, de tão remotas, já nem sabemos o real significado, perante a prática que nos rodeia." Fernando Charrua, professor de Inglês
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Abaixo o Marismo Soarismo!

Eu oiço cada uma...
Então não é que acabei de ouvir o Mário Soares, sem vergonha nenhuma na cara, apesar da idade, a dizer que o referendo do aborto será o que o povo quiser e que será feita a sua vontade porque num regime democrático "o povo é quem mais ordena"! Será que ele julga que nos esquecemos que estamos hoje a sofrer na pele as directrizes da União Europeia, atolados até ao pescoço por vontade dele? O que pensava Mário Soares do povo quando o lançou nas malhas da União Europeia sem sequer o consultar? O Mário Soares perguntou a algum povo em referendo se queríamos ou não entrar para a União Europeia? Nessa altura em que dirigiu o país para este beco sem saída, será que ele achava o povo português demasiado estúpido para participar num referendo? Ou será que nessa altura o seu sentido de "democracia" não hesitou em excluir o povo quando se tratou de tomar a mais importante das decisões?
Quem poderá esquecer que foi este senhor, que se diz socialista, o primeiro a lançar o nosso país aos chacais e a guardar o verdadeiro socialismo na gaveta?
