quarta-feira, junho 08, 2011
8/Junho, 18h30: FLASH MOB CONTRA O ATAQUE DA NATO À LÍBIA – ALL WORLD
FLASH MOB AGAINST NATO STRIKES ON LIBYA – ALL WORLD
No próximo dia 8 de Junho, pelas 18.30 h irá decorrer em simultâneo, em diversas capitais da Europa, uma acção de protesto contra o ataque militar da Nato na Líbia.
Foram convidadas a participar várias plataformas anti-militaristas, de diversas nacionalidades. Iremos acrescentando as capitais aderentes ao protesto à medida que as diversas organizações nos confirmarem a sua participação.
Em Lisboa (com a PAGAN – Plataforma Anti-Guerra Anti-Nato) e na Bélgica (com a Vredesactie – Peace Action), o flash mob consistirá na simulação de um bombardeamento a cidadãos desarmados, à imagem do que tem vindo a acontecer naquele país.
Convidamos todos os que se opõem à guerra a participarem nesta vasta manifestação de protesto pelo sangue derramado na Líbia, bem como contra a violação do direito internacional e da soberania daquele país.
A acção é simples: à semelhança do flash mob realizado no Rossio aquando da cimeira da Nato em Lisboa, os participantes atirar-se-ão para o chão, exactamente às 18.30h, simulando o resultado de um bombardeamento a civis. Ficarão deitados e imóveis ((seremos “mortos”) durante todo o tempo em que a sirene tocar. Desta vez levaremos bandeiras da Líbia (impressas em folhas A4) para que a mensagem se torne mais explícita.
http://www.youtube.com/watch?v=k7teL4YS-9I
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On the 8th of June, at 18:30 pm there will be a protest against the NATO military attack on Libya in several capitals of Europe, simultaneously.
We have invited several anti-militarists platforms, from different nationalities to join this protest. We will add the capitals joining this protest as the diverse organizations confirm their participation.
In Lisbon and Belgium, the flash mob will consist of a simulation of the bombing of unarmed citizens, just like what has been happening in Libya.
We invite all of you who oppose to war to join this large protest against the blood spilled in this war and against the violation of Libyan sovereignty and International law.
Feel absoluty free to organize a similar protest in your own town/city. We’ll join the name of your city if you let us know.
http://antinatoportugal.wordpress.com/2011/06/06/8junho-18h30-flash-mob-contra-o-ataque-da-nato-a-libia-all-world/
domingo, janeiro 18, 2009
APELO À GREVE NACIONAL DOS PROFESSORES
VAMOS PROJECTAR O FUTURO COM AS NOSSAS MÃOS
GREVE NACIONAL A 19 JANEIRO
Se eu pudesse falar contigo e dizer-te como é importante que faças esta Greve. Como ela te ajuda a vencer os medos. Como ela faz de nós seres importantes e nos mostramos importantes aos olhos de todos.
Começámos a incomodar e o poder a perceber que não faz de nós objectos, simples recursos de um mundo que não quero.
Se ao menos também tu quiseres fazer parte de um novo SER PROFESSOR. Em que não nos esmagam todos os dias nos normativos, nos discursos dos nossos governantes, nas reuniões partidárias de auto-elogio, nos debates de surdos no nosso parlamento.
Se ao menos quiseres combater “esta mentira quotidiana”.
A GREVE é, sim, um acto político. E o que o não é? E é ao escrevê-lo que marcamos a história e construímos o futuro.
Espero encontrar-te segunda-feira, ao lado de tantos que, como eu, não se resignarão.
Lisboa: 15:00 horas 5 Outubro em frente ao ME
Outras Cidades: em frente aos Governos Civis.
QUANTOS SEREMOS?
Não sei quantos seremos
mas que importa?!
Um só que fosse
e já valia a pena
Aqui no mundo
alguém que se condena
A não ser conivente
Na farsa do presente
Não podemos mudar a hora da chegada
Nem talvez a mais certa
A da partida.
Mas podemos fazer a descoberta
Do que presta
E não presta
Nesta vida.
E o que não presta é isto
esta mentira
Quotidiana.
Esta comédia desumana
E triste
Que cobre de soturna maldição
A própria indignação
Que lhe resiste.
Miguel Torga, Câmara Ardente
- "vocês [deputados do PS] estão a dar ouvidos a esses professorzecos"
(Valter Lemos, Assembleia da República, 24/01/2008)
- "caso haja grande número de professores a abandonar o ensino, sempre
se poderiam recrutar novos no Brasil" (Jorge Pedreira, Novembro/2008)
- "quando se dá uma bolacha a um rato, ele a seguir quer um copo de
leite!" (Jorge Pedreira, Auditório da Estalagem do Sado, 16/11/2008)
- "[os professores são] arruaceiros, covardes, são como o esparguete (DEPOIS DE ESTICADOS PARTEM), SÓ SÃO VALENTES QUANDO ESTÃO EM GRUPO!"
(Margarida Moreira - DREN, Viana do Castelo, 28/11/2008)
Depois disto... quem não fizer greve no dia 19 é porque já está morto.
quinta-feira, novembro 06, 2008
Hino da Indignação Docente

Professores de Portugal
Gente nobre e dedicada
Força fértil e vital
Desta Pátria sufocada
Acorrei todos à praça
Resgatar a Educação
Perdida na nevoaça
Do Outono da Nação
Está na hora de lutar
Com a nossa indignação
Está na hora de bradar
É preciso dizer NÃO
NÃO à condição servil
NÃO à vã mediocridade
NÃO à demissão de Abril
Aos chacais da liberdade
NÃO ao sonho amordaçado
NÃO ao silêncio da voz
NÃO à perda do legado
Da Escola de todos nós
Está na hora de lutar
Com a nossa indignação
Está na hora de bradar
É preciso dizer NÃO
Luís Costa
in ROSA AMARELA
quinta-feira, outubro 30, 2008
O GRANDE CILINDRAMENTO SISTÉMICO DO DOCENTE

Em 2007 reformaram-se cerca de 3300 professores.
Este ano já vamos em mais de 5000 e o ritmo parece estar a acelerar.
É só ver as longas listas do Diário da República. Os testemunhos, chapados na imprensa, de docentes que aceitam penalizações gravosas de 30 e 40 por cento sobre pensões de reforma para toda vida, ao mesmo tempo que reiteram o amor a uma profissão que, garantem, abraçaram por vocação e só abandonam por coacção, transformam um processo de reforma num processo de excomunhão.
Um país maduro estaria hoje a reflectir aturadamente sobre o que Fernando Savater escreveu: "A primeira credencial requerida para se poder ensinar, formal ou informalmente e em qualquer tipo de sociedade, é ter-se vivido: a veterania é sempre uma graduação."
A vida dos professores nas escolas tem-se vindo a transformar num inferno.
A missão dos professores, que é promover o saber e o bem colectivo, está hoje drasticamente prejudicada por uma burocracia louca e improdutiva, que os afoga em papéis e reuniões e os deixa sem tempo para ensinar.
A carga e a natureza do trabalho a que se obrigam os professores são uma violentação e um retrocesso a tempos e a processos que a simples sensatez reprova liminarmente.
Ocorre, então, a pergunta: como é possível a generalização da loucura?
A resposta radica no uso do modelo publicitário (cortejo ridículo de 23 governantes para entregar o Magalhães e 35 páginas de publicidade paga e redigida sob forma de artigos são exemplos bem recentes) e das técnicas populistas.
O Governo tem conduzido a sua campanha de subjugação dos professores repetindo até à exaustão os mesmos paradigmas falsos e os mesmos slogans facilmente memorizáveis pelos justiceiros dos "privilégios" dos docentes.
As ideias (a escola a tempo inteiro, por exemplo) são tão elementares como as que promovem os produtos de uso generalizado (o Tide lava mais branco). Mas tal como os consumidores se tornam fiéis ao produto cujo slogan melhor memorizam, embora sabendo que a concorrência faz exactamente o mesmo,
assim se têm cativado apoiantes com a solução de problemas imediatos, que nada têm a ver com o ensino.
E a dissolução sociológica dos professores pela via populista tem procurado ainda, com êxito, identificar e premiar uma nova vaga de servidores menores
- tiranetes deslumbrados ou adesivos - que responderam ao apelo e massacram agora os colegas, inflados com os pequenos poderes que o novo modelo de gestão das escolas lhes proporciona.
A experiência mostrou-me que o problema do ensino é demasiado sério e vital para o abandonarmos ao livre arbítrio dos políticos.
"Bolonha", a que este Governo aderiu, ou a flexibilização das formações, que este Governo promoveu através do escândalo das "novas oportunidades", não se afastam, nos objectivos, dos tempos da submissão ao evangelho marxista, ou seja, os interesses das crianças e dos jovens cedem ante a ideologia dominante e o resto só conta na medida em que seja eleitoralmente gratificante.
Assim, contra a instauração de um regime de burocracia e terror, para salvaguardar a sanidade mental e intelectual dos professores, encaro o protesto e a resistência como um exercício a que ninguém tem actualmente o direito de se furtar.»
Santana Castilho, Professor do ensino superior, in Público
sábado, outubro 11, 2008
Retirada da assinatura do Memorando, já!

Mário Nogueira à espera da última como o Bocage
(leia aqui)
Governo lembra compromissos
Uma posição que já motivou críticas da parte do secretário de Estado da Educação. Valter Lemos lembrou ontem, à margem de um encontro nacional de formadores, no Porto, que, ao abrigo do "memorando de entendimento" assinado em Abril e ntre a ministra, Maria de Lurdes Rodrigues, e a "plataforma" de sindicatos do sector, estes últimos concordaram com a aplicação do actual modelo até ao final do ano lectivo: "No final do ano escolar fazia-se a avaliação dos resultados", lembrou, acrescentando: "Estamos em Outubro e esta postura diz tudo."
Contactado pelo DN, o Ministério da Educação não quis reagir à proposta da Fenprof.
Entretanto o 15 de Novembro continua em debate... (e que debate!):
- Ia Em 459 Comentários (Paulo G.)
- 15/11: Concentrações distritais ou marcha em Lisboa? Qual a opção mais certa? (Ramiro M)
- 15 De Novembro? (Paulo G.)
terça-feira, setembro 30, 2008
Pensamento das altas da madrugada

voltarão tão cedo
a pegar numa bandeira do sindicato?
sábado, abril 12, 2008
Sem comentários!

Acredite que não é necessário pensar, sequer, uma vez, pois não está colocada qualquer hipótese de Acordo com MLR. Só se essa revogasse o ECD, a Gestão, a legislação sobre Educação Especial e, qual cereja em cima do bolo, se demitisse.
Quanto a alguma solução que desbloqueie a actual situação de conflito, passa pela aceitação, pelo ME, das propostas que hoje levaremos (hoje no nosso site).
Quanto ao "capitularem mais uma vez", sinceramente, não consigo lembrar-me qual foi a vez anterior, o que recordo, isso sim, é que em 8 de Março estiveram 100.000 colegas na rua, convocados pelos seus Sindicatos. Como é evidente, não deixaremos de honrar os nossos compromissos. Não por qualquer razão que pudesse ditar o "nosso" fim, mas porque esse fim, enquanto Professores que somos, seria o de todos nós Professores.
Com os melhores cumprimentos
Mário Nogueira