segunda-feira, agosto 31, 2009

Facebook: como suscitar o interesse?


Venho confessar-vos que O Pafúncio, apesar de já ter voltado de férias, continua a funcionar a meio gás. Isso aliás já é do vosso conhecimento... O que nem todos sabem é que a Kaótica bandeou-se lá para os lados do Facebook e está completamente entregue ao sistema. Um dos motivos está na camueca que deu na minha NET que faz com que certos blogues ou sites demorem eternidades a abrir. Ainda há pouco me tinha livrado dos golpes do spam tailandês, maçando os meus caros comentadores com gigajogas.
Isto é o que a Kaótica diz para se desculpar, mas o que é certo é que se viciou mesmo naquela treta do Facebook.
Em relação ao Facebook penso duas coisas: é um sítio de encontro e de diálogo mesmo se dissonante, logo empolgante; é uma ferramenta que está a ser mal usada mas que tem muitas potencialidades, podendo converter-se num espaço de troca de ideias e opiniões de todos os géneros mais do que numa ininterrupta troca de galhardetes e provas reais de amizade. Mas até a isso uma pessoa se habitua, sabendo bem receber e retribuir uma caipirinha gelada no meio do Verão, ainda que virtual. Tem a possibilidade de inserir e partilhar videos, imagens, ligações para notícias e para blogues. Ou seja pode lá ser introduzido tudo o que se quiser e poderão ou não suscitar comentários. Julgo que as pessoas deviam apostar mais em comentar no Facebook, mas para isso seria preciso colocar lá assuntos que as pessoas tivessem interesse de comentar. Um círculo vicioso! Como suscitar o interesse?

terça-feira, agosto 25, 2009

Partir para ficar

"Brincadeiras com algumas pinturas"

Linda Martini - Partir Para Ficar @ Santiago Alquimista - 8/5/09

uma boa versão do excerto do FMI de José Mário Branco

segunda-feira, agosto 24, 2009

domingo, agosto 23, 2009

Fim de férias

Amigos,

Último dia de férias aqui. Amanhã já regresso à selva. Mas as férias são isso mesmo, um tempo que acaba rápido. Na verdade é um contra-senso dizer que se acabaram as férias. Porque as pessoas sem emprego, como é o meu caso, não têm direito a ter férias, porque para ter férias é preciso ter emprego, esperem aí que o Sérgio Godinho já lá chega...



quinta-feira, agosto 20, 2009

Have a Cigar - Pink Floyd

Um dos meus grupos favoritos!

quarta-feira, agosto 19, 2009

HUMANOS-MUDA DE VIDA

Agora não, que estou de férias!

terça-feira, agosto 18, 2009

Fernão Capelo Gaivota [Be, by Neil Diamond]

Em homenagem às muitas gaivotas que hoje ao final da tarde se manifestaram massivamente na praia resistindo aos resorts e aos campos de golfe que num futuro próximo as exterminarão desta zona!

domingo, agosto 16, 2009

Nota informativa

Foto daqui


Caros visitantes de O Pafúncio

Ultimamente as caixas de comentários deste blogue têm sido acometidas por comentários em chinês (ou pelo menos é o que me parece!), pelo que me vi obrigada a activar aquela coisa aborrecida que não gosto nada de encontrar nos blogues, que nos obriga a decifrar um conjunto de letras distorcidas e a digitalizá-las, obtendo assim acesso a publicar comentários. Vamos ver se resulta. Caso contrário terei que seguir para a estratégia II e passar a moderar os comentários.

Peço desculpa pelo incómodo, mas já começo a estar farta dos caracteres chinocas.

Um abraço para todos e continuação de boas férias!

sexta-feira, agosto 14, 2009

Desobediência civil: só não sabemos quando vamos precisar de a exercer!

«As acções directas que desobedecem o poder político não são um mero uso de força por aqueles que não detêm o poder, mas um uso que aspira mais legitimidade que as acções daqueles que controlam os meios legais de violência. Talvez fosse o caso de lembrar, mesmo para os cientistas sociais, que nossas instituições democrático-liberais são instrumentos de um poder que aspira o monopólio do uso legítimo da violência. Há assim, na desobediência civil, uma disputa de legitimidade entre a acção legal daqueles que controlam a violência do poder do estado e a acção daqueles que fazem uso da desobediência reivindicando uma maior justiça dos propósitos.»

Henry Thoreau

Objecção: Não se justifica a desobediência civil em democracia. As leis injustas feitas por um poder legislativo democrático podem ser mudadas por um poder legislativo democrático

Objecção à objecção:

Mas e se houver uma maioria parlamentar que impeça essas leis injustas de serem mudadas, devemos desobedecer-lhes e reivindicar uma maior justiça dos propósitos?

Sei que não vou por aí!

Fazendo uma busca de imagens com a palavra «desobediência», poucas há que satisfaçam. Ouso mesmo dizer que não há nenhuma que lhe sirva tão bem como o velho manguito nacional!

quarta-feira, agosto 12, 2009

ENA PÁ 2000 - "Rap Alentejano"

O sistema é um problema! Quem não come passa fome. CEE dá cá o pé. Atitude. ATITUDE!

terça-feira, agosto 11, 2009

«Discurso pelo Mundo»

daqui

Gostava de ser ouvida pelo mundo, porque nem todas as crianças têm a consciência que eu tenho, nem os adultos têm, quanto mais. O que eu quero dizer é que, eu tenho uma grande paixão pelo mundo que nos rodeia, e gostava de o poder proteger, mas sozinha não sou capaz. Não é apenas uma pessoa que vai conseguir mudar a forma de pensar das pessoas, mas sim as próprias pessoas que mesmo sabendo que estão a prejudicar o planeta, não mudam os seus actos, as pessoas têm de encarar a realidade.

Segundo os cientistas, só temos dez anos para mudar o nosso sistema, se não mudarmos, as consequências serão catastróficas, o clima da Terra sofrerá grandes alterações: o aquecimento global, o gelo dos pólos já está a derreter e, se continuar assim, a água do mar invadirá a terra e a sua salinidade baixará muito.

A natureza conduz sempre ao equilíbrio, mas nós, os humanos, estamos a destruir muito depressa e em grande volume, ou seja, se nós não destruíssemos o planeta em que vivemos da forma bárbara que estamos a destruir, a natureza conseguia manter a vida. Mas, dando um exemplo mais simples, é como se fossemos direitos a um abismo: damos dois passos para a frente e um para traz, vamos acabar por cair nesse abismo, pois a natureza não consegue repor aquilo que destruímos tão depressa como nós, os humanos, destruímos. A natureza não aguenta este ritmo.

O ser humano considera-se o animal mais inteligente mas não o é, eu pelo menos, nunca vejo nenhum dos outros animais destruir o seu próprio habitat, mas vejo o Homem destruir o seu e o de muitas mais espécies.

Durante muito tempo o Homem pertenceu àquilo a que gosto de chamar, ecossistema global, mas a vida das pessoas era dura e quando descobriram o petróleo, apareceram as máquinas que lhes facilitaram muito a vida. Com o petróleo, a qualidade de vida aumentou, a população cresceu e com ela as cidades desenvolveram-se, e foi havendo sempre mais desperdício.

Agora só nos resta parar de desperdiçar os recursos, utilizar apenas o necessário, e revoltarmo-nos para mudar o nosso sistema, que está provado que não funcionará durante muito mais tempo. Não se esqueça que só temos dez anos para mudar, olhe que não é muito, é pouco…mas também já devíamos ter mudado há muito tempo, e pergunto-me se será este o Futuro que queremos! Nós escolhemos o nosso futuro e de certeza que não é o falso, poluído, artificial e contaminado planeta que queremos, nós queremos um planeta cheio de vida, cor, luz e alegria!

Não se esqueça que o futuro está nas nossas mãos!!!

(Sara)

segunda-feira, agosto 10, 2009

Turning Japanese; Incubus/J-Rock

Para mim é chinês!

Ando-me a passar com isto dos blogues. Então eu ontem que até me esforcei por prestar uma homenagem ao Raúl Solnado, o humorista que teve o seu auge no tempo dos meus pais, e recebo por troca um comentário em chinês? Por favor digam-me se também estão a ser acometidos por comentários em chinês!!! Sei de outros casos mas gostava de conhecer a verdadeira dimensão deste ataque em chinês. Já me disseram que aquilo ali disparava automaticamente, mas eu não acredito em tomaticamentes. O Chico também já chegou a sentir que "tem um japonês 'trás de mim".
Já tentei denunciar como spam lá no gmail mas nada, comentários deste tipo estão a minar as caixas dos blogues.
Outro inconveniente são estas ligações de andar por aí. A publicidade promete ligações rápidas, navegar a surfar e o diabo a quatro mas os sapos somos nós que acreditamos que vai ser rápido. O meu blogue demora que se farta para abrir. As ligações rápidas são uma tanga e o pessoal embarca na conversa e depois decepciona-se mas lá vai pagando. Além disso de vez em quando vão abrindo-se umas janelas sem eu dar por isso e às vezes são elas que estão a atrasar a abertura do blogue. Também já aconteceu este estar a abrir e simplesmente desaparecer. Tudo isto em variantes para me exasperar cada vez mais.
Tenho-me refugiado no Facebook. Ainda não percebo nada daquilo, por isso vou fazendo as coisas que aparecem por lá, mesmo quando são muito parvas. Julgo que é assim que todos aprendem a andar por aquelas bandas. Mas já deu para ver que pode ser viciante, dado às ilustres personalidades que por lá aparecem: os amigos e os amigos dos amigos, por aí fora, o que sempre vai despertando a curiosidade, principalmente se há participação. Mas tenho a certeza que ainda há ali coisas que me escapam e não são poucas.

Por aqui, por ali, por acoli, a gente sempre vai se encontrando!

Um abraço e já que estou virada para o latinório, aproveito este post para desejar uma continuação de boas férias para todos. Não me lembro de season mais silly do que esta pré-eleitoral!

domingo, agosto 09, 2009

Memórias não saudosistas do Raúl Solnado

"Façam o favor de serem felizes."

Raúl Solnado

daqui

Fado maravilhas
==============

Fui num domingo a Cacilhas
Mais o Chico Maravilhas
Comer uma caldeirada
A gente não nada em taco
Mas vai dando pró tabaco
E pra regar a salada
 
E porque isto é mesmo assim
A gente morre e o pilim
Não vai prá cova coa gente
E antes gastá-lo no tacho
Que na farmácia que eu acho
Isto é que é principalmente
 
Terminada a refeição
Ao entrar na embarcação
Começou a grande espiga
O Mangas abriu o bico
Pôs-se a mandar vir com o Chico
E o Chico arreou a giga
 
E para acalmar a tormenta
Inda disse ao Chico augenta
Mas o Mangas insistiu
E o Chico sem intenção
Deu-lhe um ligeiro encontrão
Atirou c' o tipo ao rio
 
Um sócio de outro meco
Quis-se armar em malandreco
A gente já estava quentes
Veio para mim desnorteado
Eu dei-lhe c' o penteado
E pu-lo a cuspir os dentes
 
Veio outro veio outra ideia
De sarnelha e plateia
Mais outro fui-lhe ao focinho
E o Chico pelo seu lado
Só para não ficar parado
Aviou quatro sozinho
 
Fez-se uma grande molhada
Desatou tudo à estalada
Eu e o Chico no centro
Naquela calamidade
Apareceu a autoridade
E meteu-nos todos dentro
 
Não tenho vida pra isto
E de futuro desisto
De me meter noutra alhada
Nunca mais vou a Cacilhas
Mais o Chico Maravilhas
Comer uma caldeirada

DAQUI

sexta-feira, agosto 07, 2009

Ilusão por ilusão vou mergulhar na leitura!!! Até sempre ou seja até já!


imgem daqui

O Livro das Ilusões do Paul Auster é o livro que trouxe para ler nas férias. Ainda só vou no início mas já tenho a certeza de que é um grande livro, com uma capacidade narrativa alucinante. As diferentes velocidades narrativas levam a que desde logo pareça que já sabemos toda a história, passando-se logo a seguir a contar em pormenor, de forma a construir a personagem. A narrativa na primeira pessoa e as personagens principais ausentes, incorpóreas. Parece que há mais quem goste, e sei também de quem muito gostava e mo entregou, aconselhando-o vivamente.

A minha ligação à net aqui é péssima. Estou a pensar dedicar-me mais à leitura deste livro. Esta é uma grande vantagem dos livros sobre a net: são corpóreos e não se volatizam no ar, deixando-nos que tempos à espera de carregar. Depende de nós lê-los ou não os ler. Este livro talvez se venha a revelar mais cativante do que todas as portas por onde possamos entrar, se bem que à última da hora um blogue desconhecido veio fazer com que o que eu acabei de dizer deitasse tudo a perder. Ou talvez não. Para já vou-me desligar daqui para me ligar lá, no universo fantástico dessa história tão real. Até já!

quinta-feira, agosto 06, 2009

Fly Like An Eagle - Steve Miller Band

Quem não gostaria de poder experimentar esta sensação de liberdade?

«Eu gostava de ser uma ave»

Imagem daqui

«Eu gostava de ser uma ave, daquelas grandes que voam tão alto que quase tocam no sol. Daquelas grandes que dominam os céus. Eu gostava de ser uma ave de rapina. Como a poderosa e bela águia, de chamas nos olhos, penas douradas e garras afiadas. Eu gostava de ser como a águia, observar a paisagem e dominá-la apenas com o olhar. Eu gostava de ser uma ave, daquelas grandes que voam tão alto que quase tocam no sol. Daquelas grandes que dominam os céus. Eu gostava de ser uma ave de rapina. Como o grande e luminoso falcão, de bico e garras brilhantes e afiadas, como uma espada de um príncipe. O sábio e astuto falcão que quando abre as asas ilumina toda a paisagem e me enche de alegria. Eu gostava de ser como o falcão. Eu gostava de ser uma ave, daquelas grandes que voam tão alto que quase tocam no sol. Daquelas grandes que dominam os céus. Eu gostava de ser uma ave de rapina.»

[texto escrito pela minha filha de 12 anos
no primeiro dia em que viemos todos juntos de férias para aqui]

A "minha" águia já está na fase da metamorfose!!!


clicar na imagem para ler a lenda da águia (daqui)

quarta-feira, agosto 05, 2009

Nem só Tróia está lixada com um F muito grande!


Imagem daqui


A notícia já é de Fevereiro de 2008 mas vale a pena tomar conhecimento dela ainda que eu não tenha conhecimento do andar da carruagem. Saliento os seguintes parágrafos:

Setúbal, 28 Fev (Lusa) - A Assembleia Municipal de Alcácer do Sal deve aprovar sexta-feira a versão final do Plano de Pormenor do empreendimento turístico a desenvolver numa área de 346 hectares na Herdade da Comporta.

O projecto turístico, com 3.467 camas turísticas e 1.470 camas residenciais, prevê a construção de dois hotéis, dois aparthotéis, três aldeamentos turísticos, 250 moradias e dois campos de golfe na Herdade da Comporta, que abrange uma zona de pinhal e cerca de um quilómetro de praia, junto à localidade da Torre.

O Plano de Pormenor da Herdade da Comporta foi previamente aprovado, por unanimidade, pelo executivo camarário, pelo que não se prevê qualquer dificuldade na aprovação em Assembleia Municipal.

O projecto será implantado numa zona que estava classificada como Reserva Ecológica Nacional, mas o Conselho de Ministros aprovou, a 24 de Janeiro de 2008, uma resolução que alterou a delimitação da Reserva Ecológica Nacional do concelho de Alcácer do Sal.(...)
"A Reserva Ecológica é um instrumento nacional, mas é inevitável que surja um conflito de interesses quando chegar o momento da aprovação dos projectos para aquele território integrado na Rede Natura 2000, onde existem `habitats` e espécies protegidas a nível europeu", disse Hélder Spínola. [Presidente da Quercus]

"Estamos a aprovar planos de pormenor para áreas de grande interesse para a conservação da natureza que poderão provocar conflitos entre as associações ambientalistas, a autarquia e os promotores, e que poderão igualmente criar alguns problemas entre o governo português e a Comissão Europeia", acrescentou.

O presidente da Quercus defendeu ainda relocalização dos empreendimentos turísticos previstos para o litoral alentejano como forma de prevenir eventuais conflitos com a União Europeia.(...)

Para o presidente da Câmara de Alcácer do Sal, Pedro Paredes (PS), que dá praticamente como certa a aprovação do Plano de Pormenor na Assembleia Municipal de sexta-feira, o projecto turístico da Herdade da Comporta prevê uma "intervenção extraordinariamente suave numa zona paradisíaca".

"A densidade prevista nas áreas rústicas é de "13,7 camas por hectare, quando legalmente se "poderia ir até um máximo de 125 habitantes por hectare", justificou Pedro Paredes.

O autarca socialista salientou ainda a importância do projecto para o desenvolvimento económico do concelho, atendendo a que se trata de um empreendimento que irá criar muitos postos de trabalho.(...)

A semente do lodaçal está lançada:

clã do BES (detentores da Herdade da Comporta) + governo Sócrates (conselho de ministros) + a autarquia PS + assembleia municipal + o golfe + o capital e as suas negociatas + a mentira + Comissão Europeia/União Europeia + Quercus

Passo a explicar a relação sem porém deixar de apontar uma solução para este caso:

O clã BES está farto de ter ali aquela herdade só a produzir um vinhito, arroz e pequeno turismo e decide que aquele é um bom sítio para ganhar mais dinheiro, resolve meter-se no negócio do turismo (nec+otium=negação do ócio). Sendo esta uma zona protegida havia que remover as condições que obstam a que nela se possa vir a desenvolver o turismo privado, que só se contenta com aparthotéis (?) e campos de golfe. Mas a praia também lhe interessa por isso há que mover grandes influências junto do governo para que a zona protegida fosse usada em benefício da população (!). Os ministros dão o ámen e justifica-se a apropriação das zonas protegidas e de carácter público (leia-se orla costeira!) usadas para desenvolver locais de gozo privado. Não tardará em que haja zonas reservadas nas praias, não se podendo passar a direito. Zonas antes pertencentes às espécies protegidas, zonas naturais, livres até agora da intervenção humana. Ambos: governo e autarquia encontraram nos PIN (Projectos de Interesse Nacional) a manobra perfeita para justificar a mentira da criação de emprego.
Tive oportunidade de falar neste assunto com uma pessoa da terra, bem informada que me assegurou que essa da criação de emprego era mentira, pois já as negociatas vinham montadas de forma a que cada uma trazia os seus próprios precários anexada. E que as pessoas da terra só iam ser prejudicadas com os preços praticados nos empreendimentos turísticos.
Tudo isto cozinhado pelo governo que agora vai a eleições e pelo autarca que irá a eleições e o povo tem a obrigação de não votar nesta gente. Mas não é por isso que vai ter que votar no PSD. O PSD tem outros grupos financeiros e outros governos que vão apropriar-se das negociatas e fazê-las com a sua gente. Apenas as moscas mudam. O povo tem o dever de votar ou de não votar, mas se votar que vote em qualquer outro partido que não sejam esses do capital e das negociatas, que seja um governo outro que defenda e preserve o ambiente e que ponha o país a produzir em vez de o vender às fatias.
Solução: não votar em nenhuma desta gente. Para país de alterne já nos basta!!!
Entretanto temos para nos defender a Quercus que ameaça o projecto com a União Europeia, como se não soubesse de antemão que é daí que vêm as bençãos (ia jurar que esses PINs que tudo permitem, desde campos de golfe para gastar a nossa água, até à privatização das nossas praias, vêm de directivas da União Eropeia). Sendo assim estamos muito mal defendidos!!!



terça-feira, agosto 04, 2009

Tom Zé - O Amor é um Rock

Dedicado ao quadrilheiro Isaltino Morais (cadê os outros?)

Adriano Correia de Oliveira

História Do Quadrilheiro Manuel Domingos Louzeiro

Já lá vai preso o ladrão
Que em toda a parte aparecia
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.

Meus senhores vão ouvir
A história do quadrilheiro
Manuel Domingos Louzeiro,
Que foi a pena cumprir,
Enquanto alguém de Salir,
Num primor de descrição,
Lhe chama até "Lampeão";
Mas, salirenses honrados,
Podeis dormir descansados,
Que lá foi preso o ladrão.

Já lá vai preso o ladrão
Que em toda a parte aparecia
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.

Pelas coisas que o povo diz,
Para uns, terrível bandido
Para outros, grande infeliz.
Mas eu, sem querer ser juiz,
Vi que ele se despedia
Da mulher com quem vivia
Numa amizade sincera
E não vi nele a tal fera
Que em toda a parte aparecia.

Já lá vai preso o ladrão
Que em toda a parte aparecia
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.

Desse rei dos criminosos
Direi aos que o conheceram,
Poucos crimes apareceram
E poucos são os queixosos;
Apenas alguns medrosos
Terrível fama lhe dão;
Para a justiça só são
Os seus crimes dois ou três,
Mas coisas que ele não fez
Contam-se mais de um milhão.

Já lá vai preso o ladrão
Que em toda a parte aparecia
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Contam-se mais de um milhão
De roubos que ele fazia.
Por alguns sítios passava,
Onde há só gente honradinha,
Que roubava à vontadinha
E que ninguém acusava;
Tudo Domingos pagava,
E ele às vezes nem sabia
Que à sua sombra vivia
Gente que passa por justa,
Fazendo crimes à custa
Dos roubos que ele fazia.
Gente que passa por justa,
Fazendo crimes à custa
Dos roubos que ele fazia.

domingo, agosto 02, 2009

Seu Jorge - Tive Razão

Este clip lembra-me Lisboa que ficou para trás...

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