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sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Sarkozy I: Ditador do "Tratado de Lisboa"

Sarkozy: foto oficial (retirada daqui)

«O golpe de Estado de Sarkozy»

artigo de Isabel Meirelles

Jornal de Negócios

(ler aqui)

quarta-feira, janeiro 30, 2008

OTratado é mau. Para quê dá-lo a saber ao povo?

(...)
Soares disse que o Tratado de Lisboa, assinado pelos 27 países da União Europeia durante a presidência portuguesa, «não é nada bom», justificando que é «talvez, o menos simplificado» que existe.
«Recorre a muitos tratados, é complicado, não é nada bom. No entanto, uma vez assinado, desbloqueia a construção europeia, era um desastre se fosse chumbado», argumentou.
Aos jornalistas, no final do debate, Mário Soares disse que o Tratado de Lisboa «devia ser simples e claro e não é».
«É extremamente complexo. Mas, apesar disso, sou pela ratificação no Parlamento», afirmou.
Caso contrário, disse, se se optasse por uma consulta popular, Portugal «estaria a dar um mau exemplo a outros países, a pôr uma bomba no Tratado».

in Diário Digital / Lusa
16-01-2008


quinta-feira, janeiro 10, 2008

Basta virar o bico ao prego e eis...

Felizmente não tive possibilidade de ouvir toda aquela demagogia que o Sócrates foi destilar para a Assembleia da Republica para tentar justificar o injustificável; a decisão de não referendar o Tratado de Lisboa. Os argumentos são no mínimo ridículos e mostram uma falta total de respeito por todo um povo e pela sua inteligência. Mas olhemos com um pouco mais de atenção para eles. O primeiro é que o actual tratado nada tem a ver com o defunto Tratado Constitucional pelo que está livre da sua promessa de referendo, feita durante a campanha eleitoral e na tomada de posse do governo. Para o Engenheiro basta mudar o nome a uma coisa para que essa coisa deixe de ser o que é. Giscard Destain, autor do Tratado Constitucional já disse que este novo tratado contém tudo o que de mais relevante e importante continha aquele que ele tinha redigido. Como se isto não bastasse, ao dizer que não tem compromisso com o povo português sobre este assunto, estranho que considere que possa ter então também a legitimidade. Uma segunda justificação é a de que a maioria da população aprovaria o tratado em referendo e basta ver a actual constituição da Assembleia da Republica onde 90% dos deputados votarão sim. Não sei de onde lhe veio tal certeza, mas segundo os seus próprios argumentos, quando estes deputados foram eleitos não existia este tratado pelo que ninguém os mandatou para tomarem esta decisão. A pergunta aos eleitores era a única atitude verdadeiramente democrática. A terceira e mais parva é a de que a realização de um referendo em Portugal podia comprometer a aprovação por via parlamentar num outro qualquer país. Podia-lhes dar argumentos para também quererem um referendo nos seus países. Qual é o mal? É tão grave proibir os portugueses dizer de sua justiça, como o é fazê-lo para qualquer outro país europeu. Não fazer um referendo para que um qualquer povo seja privado do seus direito a dizer não, é uma ditadura, é silenciar a voz de alguém só porque não concorda com as opiniões do poder. Nunca a frase de George Orwell, retirada do fantástico livro, “O Triunfo dos Porcos”, se adequou tão bem a um governante. “ Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que ou outros”. Hoje foi certamente o dia em que os Porcos triunfaram sobre a democracia. (KAOS)

Vagueamos ao sabor da circunstância


Tratado da União Europeia


Manuel Alegre:
Sócrates queria fazer referendo
mas as “circunstâncias”
levaram-no a mudar

09.01.2008 - 15h47 Lusa, PUBLICO.PT


O deputado socialista Manuel Alegre afirmou hoje que o primeiro-ministro José Sócrates “queria mesmo fazer referendo”, mas que as “circunstâncias” levaram-no a propor a ratificação do Tratado de Lisboa por via parlamentar, opção da qual discorda.

“Os líderes europeus tiveram medo de dar a palavra ao povo. Nós não devíamos ter”, defendeu Manuel Alegre, à entrada para o debate com o primeiro-ministro na Assembleia da República.

O deputado socialista, que foi candidato nas últimas eleições presidenciais à revelia da direcção do PS (a qual apoiou Mário Soares), sublinhou que o primeiro-ministro “teve a gentileza” de lhe perguntar a opinião quanto à forma de ratificação do Tratado reformador da União Europeia.

“Eu dei-lhe a minha opinião, que era favorável ao referendo. Ele explicou-me as suas razões. Na primeira conversa que tivemos fiquei com a sensação de que ele queria mesmo fazer o referendo. Depois passaram-se circunstâncias que o fizeram adoptar esta solução”, afirmou.

Questionado pelos jornalistas sobre quais foram essas circunstâncias, Manuel Alegre recusou responder, tal como à questão sobre se esta foi mais uma promessa falhada pelo PS.

Na abertura do debate quinzenal do primeiro-ministro na Assembleia da República, José Sócrates anunciou que o Governo vai referendar o Tratado de Lisboa no Parlamento, sem recurso a referendo.


in Público.PT

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