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domingo, junho 17, 2007

Vivemos hoje com que democracia?


Democracia (hoje inexistente)

“democracia” (hoje existente)



O Poder


- Emana da Comunidade (do Povo da Nação)

- Subordina-se à Comunidade


- Emana de minorias instaladas e usurpadoras, internas e/ou externas

- Subordinado ao poder da Alta Finança/do grande Capital



Legalidade formal


- Império da Lei e da Justiça


- Leis que promovem e protegem o Bem Comum


- Impõe leis que promovem os interesses de minorias instaladas

- Leis contrárias ao Bem Comum

Legitimidade histórica, cultural, moral e ética


- Legítima

- Promove a Verdade, os Valores e a Saúde do Povo


- Ilegítima

- Opera com base na Força e Hipocrisia com meias verdades e discursos duplos

Objectivos




- Promove o Bem Comum



- Defende o Interesse Nacional

- Corroer e destruir o Bem Comum

- Debilitar o Estado como instrumento de governo da Nação


Subordinada

a


À Vontade do Povo


Os interesses e objectivos das minorias





Função


Permitir/promover que os melhores elementos sociais integrem o Governo que reja o Estado nos seus três níveis (Nacional, Regional, Municipal) e nos seus três âmbitos (Executivo, Legislativo e Judicial)


Garantir que, por serem facilmente controláveis, os piores elementos sociais ocupem os lugares-chave do Estado. Operar segundo um oportunismo crasso, independentemente de toda a ideologia partidária ou mesmo se se trata de civis ou militares

Assim temos políticos servis desde a esquerda “progre” até à direita “conservadora”


Instrumentos executivos


O conjunto de organizações representativas da Comunidade:

- associações profissionais, docentes e universitárias;

- Câmaras empresariais, federações e cooperativas;

- grémios, ligas de consumidores e donas de casa;

- partidos políticos, associações de bairro

- outras

Monopolização de todo o poder político formal pelos partidos políticos, normalmente controlados pelo Poder do Dinheiro.


Comunicação Social


Uso equilibrado, democrático e responsável dos meios de difusão


Monopólio informativo subordinado ao Poder da Alta Finança/do Grande Capital


Funções do Estado


Soberanas: representam e executam a Vontade Popular


Gerenciadoras: subordinadas ao Poder do grande Capital


Poderes do Estado:


- Executivo

- Legislativo

-Judicial




- Executa a favor do Interesse Nacional


- Legisla a favor do Bem Comum


- Justiça Independente



- Gerenciador de interesses sectários


- Legisla a favor do Poder do Capital


- Subordinado aos poderosos de momento


Filtros sociais


Altamente objectivos. A progressão e acesso dos cidadãos aos cargos de poder baseia-se no seu mérito, talento, empenho, ética, probidade, idoneidade para a função, antecedentes e capacidade demonstrada


Altamente arbitrários. A progressão e o acesso dos cidadãos aos cargos de poder baseia-se no amiguismo/compadrio, dinheiro, contactos, nepotismo, “esperteza” saloia, cobardia, permeabilidade à subordinação aos grupos de poder e inserção social.


Copiado e traduzido de um blog a visitar: o Bitácora Pi

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Coaching the train

Hoje conheci uma profissão que até agora me era totalmente desconhecida. Chama-se coaching e curiosamente parece que está outra vez na moda, até mesmo cá em Portugal. O nome deve ter-se mantido por cá em inglês pela polissemia que o vocábulo transporta consigo (coach é simultaneamente “carruagem” – de um comboio – e “treinador”). Estes significados ligados a uma profissão podem soar bem estranhos, mas, obviamente existe uma explicação. O profissional de “coaching” entrevistado explicou que as suas funções são basicamente ouvir e fazer perguntas, nunca falar e muito menos dar respostas, isso já faz parte de outros pelouros. É uma espécie de psicólogo com conhecimentos de economia e de investimento. Como uma carruagem que apenas faz parte de um todo, ele ocupa um lugar intermédio entre quem tem dinheiro e não sabe exactamente o que lhe fazer, mas quer saber, e quem tem dinheiro mas está disposto a fazer ainda muito mais dinheiro. Pelo que entendi, o coaching não lhe diz claramente como investir o seu dinheiro da melhor maneira. Ele apenas se limita a estudar muito bem a sua psicologia e a perceber que tipo de pessoa realmente é e qual a sua atitude em relação a todo esse dinheiro que subitamente tem nas mãos. Depois, ao que parece faz-lhe um acompanhamento cerrado passando à fase das perguntas tipo: deseja investir o seu dinheiro na bolsa ou na banca? Donde se conclui que passa a ser um dado adquirido que você quer realmente investir o seu dinheiro. A pessoa que está na posse desse enorme capital disponível, sente ter o magnífico poder da escolha. Sente que a sua vontade impera. Ele é o dono do dinheiro, ele escolhe onde o investir. O coaching não lhe faz sombra, você continua convencido que é você quem manda no seu dinheiro. O coaching é uma espécie de treinador pessoal que, ao lhe fazer perguntas de escolha provavelmente pouco múltipla, o obriga a pensar, treinando assim a sua mente investidora que, com todo esse dinheiro, só pensa em formas depravadas de com esse dinheiro gerar mais dinheiro. Experiente, conhecedor dos mercados mas fingindo-se pouco agressivo, o coatching funciona como um orientador desinteressado, ou melhor, que o procura convencer que ele só está interessado e empenhado no sucesso do investidor e nada mais. O bom coaching é aquele que fica feliz com os seus sucessos, ou seja, o dinheiro de uns é a felicidade de outros que vivem como moscardos à volta dos que têm tanto dinheiro que não sabem o que lhe fazer. Pelo que eu entendi, ou me foi dado entender pela versão da entrevista com este coaching, ele não diz ao investidor exactamente o que ele há-de fazer com o dinheiro, ele faz, como o Sócrates filósofo, apenas perguntas que, suponho que da mesma forma socrática, levam o investidor a julgar que é ele quem chega às conclusões, o que requer um grande treino e muita lábia inquisitiva. Suponho também eu que, além de trabalharem para o investidor nessa espécie de aconselhamento psicológico de pendor economicista, muito provavelmente trabalham para várias instituições bancárias, companhias de seguro, empresas à cata de investidores, etc, que depois do investimento feito o devem compensar pelos bons serviços prestados, talvez receba a sua maquia no negócio. A mim parece-me que estamos em presença de mais uma nova casta de mamões de várias tetas, uma profissão que nasceu nos EUA (de que outra puta podia ter nascido?) e que agora volta a estar em grande revlevo aqui em Portugal, país falido mas florescente em novos-riquismos, concentrações de capitais e lavagens de dinheiro. Temos operariado!
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