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terça-feira, junho 24, 2008

O chefe manda mandadar

Cuidado!

Ouvi agora no telejornal:

Os mandatos estão a transformar-se em mandados

Não sei se de acordo com o novo acordo

Será o fim da língua portuguesa ou da democracia?

E quem era mandatado passa a ser mandadado?

Ou a fala do jornalista é um pau mandado?

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Sarkozy I: Ditador do "Tratado de Lisboa"

Sarkozy: foto oficial (retirada daqui)

«O golpe de Estado de Sarkozy»

artigo de Isabel Meirelles

Jornal de Negócios

(ler aqui)

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Declaração POUS sobre a "Lei dos partidos políticos"

É a democracia que está em perigo!

Retirada da lei anti-partidos!

Direito à existência de todos os partidos políticos!

O Tribunal Constitucional enviou, a 4 de Dezembro, uma carta a todos os partidos políticos para que estes façam prova da existência de 5000 aderentes, dando-lhes para isso um prazo de 90 dias.

Se não o fizerem, serão declarados sem existência legal e verão os seus bens confiscados pelo Estado.

Será um acaso esta decisão do Tribunal Constitucional ter sido tomada no momento em que acaba de ser anunciada a assinatura do novo Tratado da União Europeia? Um Tratado que constitui um atentado à soberania nacional e ao direito garantido na Constituição da República do povo se poder pronunciar sobre o seu futuro.

Vamos aceitar estes factos como situações consumadas?

Destruíram-nos a maior parte da pesca, da indústria, da agricultura e do comércio, de acordo com os interesses das grandes multinacionais. Estão a tirar-nos os serviços públicos e os direitos sociais. E, agora, querem tirar-nos também a soberania política, subordinando-nos a um Ministro dos Negócios Estrangeiros (nomeado pela União Europeia), ao mesmo tempo que querem proceder à extinção dos partidos políticos que, até ao início de Março, não apresentem a prova de que têm 5000 aderentes.

O POUS associa-se a todos quantos se batem para exigir a revogação desta Lei dos partidos e a suspensão da decisão do Tribunal Constitucional; no mesmo processo, o POUS está empenhado na batalha política para um referendo sobre o “Tratado de Lisboa”, para o voto “NÃO” e para a construção da união das nações soberanas da Europa.

Ao assumir esta batalha política em defesa de todos os partidos políticos e da soberania da nação portuguesa, o POUS limita-se a prosseguir o combate que tem sido o seu desde 1979 – ano da sua fundação – o combate para a defesa de todas as conquistas da Revolução de Abril, de que ele próprio é um produto.

O POUS dirige-se a todos os partidos políticos representados na Assembleia da República – em particular ao Partido Socialista, que tem a maioria absoluta: esta lei, de inspiração profundamente salazarista, representa uma ameaça para todos os partidos, sem excepção, para o regime dos partidos políticos, para a democracia. É o dever de todos quantos querem colocar-se no terreno da democracia pedir a revogação desta lei iníqua.

Trabalhadores, sindicalistas e jovens de todo o país: apoiem o POUS!

Para poder prosseguir esta batalha em defesa da democracia, para a revogação da Lei dos partidos, nós temos necessidade de manter a legalidade do partido, e é por isso que vos fazemos um apelo para que apoiem este combate, preenchendo a vossa ficha de inscrição no POUS.


Lisboa, 17 de Dezembro de 2007


Pel’A Comissão Nacional do POUS

Aires Rodrigues

Carmelinda Pereira


POUS – Partido Operário de Unidade Socialista

Sede: Rua de Santo António da Glória, nº 52 B, cave C, 1250 – 217 Lisboa

21 325 78 11 http://pous4.no.sapo.pt email: pous4@sapo.pt

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Extinguir para reinar

ENTRAR

Olá amigos

Conheço há muito tempo a Carmelinda Pereira e o seu partido, o POUS. Pois se há partido que mereça continuar a existir é o dela porque apesar de ser um pequeno partido que muitos até julgam extinto, ele tem sempre estado presente em todos os bons e os maus momentos que a democracia portuguesa tem atravessado desde que apareceu como partido ligado à IV Internacional, em 1979. Pela minha parte nunca me quis filiar em nenhum partido político mas comigo estas coisas funcionam sempre ao contrário pois quanto mais eu vejo a democracia que eu vi nascer no 25 de Abril a esvair-se, quanto eu mais vejo à minha volta as pessoas a tornarem-se apolíticas e indiferentes, mais eu sinto a urgência da união, a necessidade de não deixar fugir o que resta desse legado e a vontade de lutar por recuperar o que já se foi perdendo. Por isso vou filiar-me no POUS porque tenho seguido de perto a sua capacidade de resistência e a luta que tem desenvolvido na tentativa desesperada de unir as forças democráticas que rejeitam estas políticas destrutivas. Nunca me pediram para ser militante e sempre partilharam comigo os seus saberes procurando em diálogo encontrar caminhos que rompam com este rumo que não escolhemos e que não queremos. Por isso temos lutas idênticas numa mesma direcção. Sou pelo direito a dizer "Não ao tratado de Lisboa" e o POUS foi o primeiro partido que reclamou esse direito. Sou contra os métodos de rapinácia e guerras da globalização, como o POUS, rejeito a destruição do bem público e a sua venda aos privados, sou absolutamente contra a flexigurança e a precariedade salarial e condeno as políticas económicas neo-liberais por serem anti-sociais e elitistas. Defendo como o POUS a Escola Pública e abomino o estatuto da carreira docente e o estatuto do aluno e o modo como são dadas as Actividades de Enriquecimento Curricular e os cursos profissionalizantes que hão-de lançar fornadas de jovens no desemprego e contra o facilitismo a que chegou o ensino em Portugal. E acredito com o POUS que só em união é possível dizer: as vossa políticas não nos servem, não foi para isto que o povo votou, cumpram com o que prometeram, defendam o país em vez de o venderem à União Europeia e à Globalização, exigimos uma política verdadeiramente socialista. E também abomino o nome "tratado de Lisboa" e o facto de Portugal ainda hoje ter votado a favor da destruição de grande parte da sua própria vinha em nome da competitividade dos 27! Tal como o POUS acredito numa outra Europa, cooperante e produtiva, em vez de competitiva e destruidora como esta está a ser conduzida. E também sou pela revogação de todos os tratados que não servirem ao país. Por isso divulgo este apelo do POUS e vos peço que ajudem nesta campanha se acharem que não têm nada a perder. Que maior sinal da democracia a lei admitir que haja partidos pequenos? Como poderão a partir de agora surgir novos partidos? Que democracia é esta?
Aproveitem o Natal para meditar um pouco em tudo isto e depois façam o que a vossa consciência vos ditar.

Boas festas a todos e desejos de um Feliz Ano Novo.
Um abraço

sábado, dezembro 15, 2007

Tratado mais triste que Maastricht

Mais tristeza é o que eu sinto ao ver o povo ser passado para trás. Assistimos impávidos mas pouco serenos a este grave atentado dos governos dos estados europeus exercendo a sua soberba sobre os povos das nações. Somos arredados das malhas que tecem em conferências e cimeiras. Apenas nos chegam imagens fabricadas para não passarem disso mesmo. Muitos preferem distrair-se com a risada fácil das situações caricatas que também se passam. O povo gosta de ver aquelas personagens odientas fazerem figuras tristes diante das câmaras por que não hão-de elas fazer-lhe a vontade e ser levemente ridículas? Saltitantes governantes cometendo gaffes e deslizes, o lado cómico que lhes dá um toque humano de pequenos heróis que se prezumem por ficar numa História que eles próprios vão forjando. Aldrabões mentirosos, perigosos, nada os detem nas determinações muito mais que maquiavélicas. Aliás, Maquiavel posto ao lado na fotografia seria dos mais inofensivos congeminantes. Governates dissimulados na pressa do desespero. O vosso modelo económico é uma farsa, está DESESPERADO, ansioso por cair nas malhas da globalização que o há-de tragar. A globalização é a aranha e a vossa Europa o macho que há-de ser devorado no final da cópula. Vocês já sabem disto e são uns crápulas: querem o poder e encher os bolsos com o nosso trabalho. Encherem as mulas com os nossos produtos tradicionais proibindo o seu consumo ao comum dos mortais. A vossa gula e a vossa falta de esperança num futuro é ameaçadora para o mundo dos nossos filhos, dos nossos netos. Contemplem o mundo devastado e esgotado que o vosso rasto vai deixar. Caminham sonâmbulos na glória de mandar, arrastando-nos na vossa aventura financeira, numa rapinácia à escala global.
Mais um tratado que nos promete a falta de autonomia nas decisões políticas, um lugar subalterno na Europa, a perda de identidade dissimulada, a impossibilidade de assumir uma posição contrária às decisões da UE, a falta de qualquer tipo de segurança no emprego, na saúde, na educação dos nossos filhos. Querem educar os nossos filhos para ser lideres ou escravos (uns poucos lideres para muitos escravos!) e nós não queremos esse sistema de ensino e de profissionalização, nem nascer e morrer à beira de auto-estradas que vão para para lugar nenhum. Não queremos a desertificação que nos propõem nem ser minados pelos vossos produtos impuros e pelas vossas leis absurdas. Convosco todos os criminosos são absolvidos ou estão nos lugares de poder. Bandidos são os que nos roubam o nosso país e falsos caridosos os que nos querem levar a acreditar que estamos todos a ganhar alguma coisa com isso.
Sinto um grande asco por esses senhores do mundo que nos governam cada vez mais de cima. Tenho-lhes horror. São os tratantes que em secretismo e socretinismo aprovam os tratados que o povo não aprova, e que vêm depois mostrar aos olhos do povo as suas cerimónias assinando tratados cuja finalidade o povo desconhece por não poder ser por ele compreendida. Imaginem se o povo pudesse compreender que determinado tratado em nada o favorece, antes pelo contrário. Ousarem chamar a um tratado desses "Tratado de Lisboa" seria já uma afronta, motivo para uma movimentação popular. Um tratado que não se pode compreender porque, se fosse realmente compreendido, o povo saía logo para as ruas a dizer que não o queria. A sua aprovação sem o referendo dos povos europeus, será o derradeiro atentado dos chefes dos estados à democracia, em nome de Lisboa.
Que tramas se podem albergar num texto de 10 kg., intragável? Terá Sócrates alguma vez lido o texto do tratado? E se ele nos disser que leu e que é bom para nós, alguém mais vai acreditar em mais essa peta?
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