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quarta-feira, maio 20, 2009

Requerimento a Fernanda Câncio


Requerimento a Fernanda Câncio (namorada do nosso PM!)
por Euleriano Ponati, poeta não titular

Requerimento a Fernanda

Ó Fernanda, dado

que já estou cansado

do ar teatral

a que ele equivale

em todo o horário

de cada canal,

no noticiário,

no telejornal,

ligando-se ao povo,

do qual ele se afasta,

gastando de novo

a fala já gasta

e a pôr agastado

quem muito se agasta

por ser enganado.

Ó Fernanda, dado

que é tempo de basta,

que já estou cansado

do excesso de carga,

do excesso de banda,

da banda que é larga,

da gente que é branda,

da frase que é ópio,

do estilo que é próprio

para a propaganda,

da falta de estudo,

do tudo que é zero,

dos logros a esmo

e do exagero

que o nega a si mesmo,

do acto que é baço,

do sério que é escasso,

mantendo a mentira,

mantendo a vaidade,

negando a verdade,

que sempre enjoou,

nas pedras que atira,

mas sem que refira

o caos que criou.

Ó Fernanda, dado

que já estou cansado,

que falta paciência,

por ter suportado

em exagerado

o que é aparência.

Ó Fernanda, dado

que já estou cansado,

ao fim e ao cabo,

das farsas que ele faz,

a querer que o diabo

me leve o que ele traz,

ele que é um amigo

de Sao Satanás,

entenda o que eu digo:

Eu já estou cansado!

Sem aviso prévio,

ó Fernanda, prive-o

de ser contestado!

Retire-o do Estado!

Torne-o bem privado!

Ó Fernanda, leve-o!

Traga-nos alívio!

Tenha-o só num pátio

para o seu convívio!

Ó Fernanda, trate-o!

Ó Fernanda, amanse-o!

Ó Fernanda, ate-o!

Ó Fernanda, canse-o!

Euleriano Ponati

(poeta não titular)

sexta-feira, maio 15, 2009

Senhor Engenheiro, exigimos a proibição dos despedimentos!


Kaos


«Acredite, também tenho os meus momentos de angústia e também tenho os meus momentos em que não durmo a pensar nisso e sei bem o que isto significa em todo o mundo. O desemprego cresce em Portugal como cresce em todo o lado e o nosso dever é combater isso», salientou José Sócrates. “Vamos vencer esta crise tal como vencemos outras no passado».


Subscrevam a petição exigindo ao governo uma lei que proiba os despedimentos!


Vamos enviá-lo ao Senhor Primeiro Ministro:


pm@pm.gov.pt


segunda-feira, abril 13, 2009

Na Tailândia não estão nada satisfeitos com o primeiro-ministro, mas ele insiste em mandar

Manifestantes apedrejam a viatura do ministro do Interior tailandês STR, EPA

Banguecoque - Milhares de manifestantes desafiaram hoje (domingo) o estado de emergência decretado em Banguecoque, onde militares armados patrulhavam as ruas depois de manifestações contra o governo durante as quais tiros foram disparados e o primeiro-ministro foi perseguido por opositores.


Em Banguecoque, os manifestantes ergueram barricadas com autocarros e tomaram pelo menos um tanque do Exército, segundo a polícia.


Segundo a polícia, pelo menos 15.000 pessoas permaneciam na noite deste domingo diante da sede do governo, onde estão acampadas desde o dia 26 de Março, desafiando a proibição decretada pelas autoridades de manter reuniões com mais de cinco pessoas.


"Não ligo para o estado de emergência. É apenas papel sujo de tinta", esbravejou Nattawut Saikuar, um dos líderes dos
manifestantes.

para ler mais AQUI

Este tipo de violência dos Estados contra a resistência dos povos vai dar que falar. Suponho que esta revolta não é organizada, é uma revolta kaótica que tem apenas como horizonte tirar de lá o primeiro-ministro, correr com essa gente. Desconheço a história da Tailândia, mas as razões dos populares contra os governos é sempre a mesmo: é porque estão a destruir coisas construídas, estão a despojar os trabalhadores do bem público e já nem se limitam a reduzir o poder de compra, despedem trabalhadores em massa dizendo que é da crise. Ouvi que a Tailândia foi muito prejudicada com a crise: o turismo ressentiu-se e o povo estava sem outros recursos para sobreviver.

Receio que esta revolta não seja organizada e apenas vá dar pretextos para os Estados reagirem com violência. Não no sentido de já haver vários partidos organizados, com planos traçados para agarrar o sistema nas suas mãos, mas no sentido de serem as pessoas, os trabalhadores a quererem se organizar, unindo-se numa mesma luta, para a tomar a seu cargo.

No entanto continuo a achar que isto está a atingir umas proporções por todo o lado que ainda não ouvi comentar. Perante a revolta, por aqui, está tudo calado, a ver o que é que vai dar do outro lado do mundo. Abrir pressupostos de violência é arrasar com a democracia ao mais alto nível. Afinal quando os povos não reconhecem legitimidade às leis dos Estados - quem sabe absurdas e prejudiciais - as suas razões deviam ser ouvidas pelos governantes, pelo menos pelos que foram eleitos e estão nos cargos no cumprimento de um mandato.

Ou já não há mandatos? Ou são todos "mandados" como dizem os jornalistas nos telejornais. Mandados de quem, ao serviço de que poderes e interesses? Isso é o que importa saber.



quinta-feira, janeiro 10, 2008

"O meu compromisso é com a Europa" (AR, José Sócrates)

KAOS

...verdades e mentiras de um mentiroso compulsivo...

Vagueamos ao sabor da circunstância


Tratado da União Europeia


Manuel Alegre:
Sócrates queria fazer referendo
mas as “circunstâncias”
levaram-no a mudar

09.01.2008 - 15h47 Lusa, PUBLICO.PT


O deputado socialista Manuel Alegre afirmou hoje que o primeiro-ministro José Sócrates “queria mesmo fazer referendo”, mas que as “circunstâncias” levaram-no a propor a ratificação do Tratado de Lisboa por via parlamentar, opção da qual discorda.

“Os líderes europeus tiveram medo de dar a palavra ao povo. Nós não devíamos ter”, defendeu Manuel Alegre, à entrada para o debate com o primeiro-ministro na Assembleia da República.

O deputado socialista, que foi candidato nas últimas eleições presidenciais à revelia da direcção do PS (a qual apoiou Mário Soares), sublinhou que o primeiro-ministro “teve a gentileza” de lhe perguntar a opinião quanto à forma de ratificação do Tratado reformador da União Europeia.

“Eu dei-lhe a minha opinião, que era favorável ao referendo. Ele explicou-me as suas razões. Na primeira conversa que tivemos fiquei com a sensação de que ele queria mesmo fazer o referendo. Depois passaram-se circunstâncias que o fizeram adoptar esta solução”, afirmou.

Questionado pelos jornalistas sobre quais foram essas circunstâncias, Manuel Alegre recusou responder, tal como à questão sobre se esta foi mais uma promessa falhada pelo PS.

Na abertura do debate quinzenal do primeiro-ministro na Assembleia da República, José Sócrates anunciou que o Governo vai referendar o Tratado de Lisboa no Parlamento, sem recurso a referendo.


in Público.PT

sexta-feira, dezembro 28, 2007

Nós é que somos os lixados com um "f" muito grande!

«[Engenheiro Sócrates, vamos vê-lo, um dia, primeiro-ministro?]

"Não! Primeiro, porque não tenho o talento e as qualidades que um primeiro-ministro deve ter. Segundo, porque, ser primeiro-ministro é ter uma vida na dependência mais absoluta de tudo sem ter tempo para nada. É uma vida horrível e que eu não desejo"
DNA, Set.2000

Não há dinheiro que pague tamanho sacrifício pela Nação!

quarta-feira, junho 27, 2007

Voltar o feitiço contra o feiticeiro

Se forem processados pelos detentores do poder, os cidadãos não devem amochar, sendo a partir daí, legítima a resposta no mesmo foro, responsabilizando o cumprimento da constitucional independência dos tribunais. Os cidadãos não têm de comer um processo e calar a sua voz, com a resignação dos súbditos perante o todo-poderoso, sem denunciar o abuso sofrido e pedir a sua reparação. De outro modo, deixamos resvalar a liberdade para a beira da cova.

Publicado por António Balbino Caldeira em 6/25/2007

António Balbino Caldeira do blogue Do Portugal Profundo
volta o feitiço contra o feiticeiro:

para ler aqui

Não deixe de consultar o

blogue do advogado José Maria Martins,

sobre este e outros assuntos.






segunda-feira, junho 25, 2007

Vamos tomar cuidado com promessas assinadas em papel molhado


censorship

Vamos lá reflectir se queremos ou não este tratado que vai agora começar a ser escrito. Sabem alguma coisa sobre o seu conteúdo? Nada. Tudo leva a crer que é top secret, que só aqueles senhores da Cimeira de Bruxelas que estiveram lá a bichanar uns com os outros, a negociar e a fazer acordos é que sabem o que para lá deve ser escrito.

Faz-se um congressozito qualquer do PP ou do PS ou do PSD e a gente tem que levar com ele a todas as horas nas televisões e em todos os órgãos de informação: e ouve pedaço do que disse este e mais um bocado do que outro disse.

Faz-se uma cimeira a nível europeu, para decidir dos destinos da união europeia, reunem-se as figuras, uma fortaleza de segurança, e nada de cameras a filmar a negociata. Onde está a reportagem da Cimeira? A gente sabe lá o que é que eles estiveram a combinar uns com os outros! O que nos chega é que será o nosso país a ocupar-se da escritura do importante tratado e a continuar as negociações entre os países. Um encontro com esta importância devia ser filmado e as negociações deviam ocorrer debaixo dos olhos dos povos europeus, pelo menos no que respeita aos momentos mais decisivos da cimeira. Ficaríamos a perceber o que está em jogo, o que cada nação europeia procura salvaguardar, de que forma os poderes se vão distribuir, quem está de acordo em cumprir o quê, quais os direitos que cada país conseguiu assegurar, o que cada um irá perder, o que irá ganhar com o acordo. Mas nada chega até nós. Só um primeiro ministro que vem de lá a dizer que Portugal tem agora uma missão muito importante a cumprir, que nos devíamos orgulhar de sermos nós os escrivãos do reino da Europa, que nada se poderá dizer agora sobre o tratado porque o tratado ainda não está escrito e que só depois do tratado estar pronto é que se deve conhecer o seu conteúdo. Então mas eles, que lá estiveram, não sabem o que é suposto constar do tratado? Onde está o nosso direito à informação atempada e objectiva para podermos já começar a pensar sobre o assunto. Então só eles que o vão escrever é que têm direito a conhecer as matérias que discutiram, como e de que forma se resolveram, o que ficou realmente acordado? O povo é como o corno, o último a saber? E eles ainda vão todos pensar se somos ou não dignos de ser consultados. O presidente aparece a dizer o mesmo: só depois do texto escrito é que se verá se há necessidade de referendo. E o primeiro dá um passo à frente para dizer que vai cumprir a sua promessa eleitoral de referendar a coisa mas dá dois atrás logo a seguir, dizendo que ainda é cedo para saber se vale a pena fazer ou não referendo porque primeiro é preciso conhecer o texto do tratado.

Senhor engenheiro primeiro ministro, então ainda não sabe se conseguirá dar a volta ao texto para o dar ao povo em forma de pílulas ou de supositório de toma única? Não me diga que ainda não sabe o que o texto terá inevitavelmente que conter. Não me diga que ainda não pensou em nenhum eufemismo para atenuar uma perda nítida de poderes por parte das nações soberanas. Vamos ter que esperar, não é? É melhor a informação chegar-nos por meio de pílulas, embora em si já tenha sido introduzido todo o supositório, não é? Está bem, nós esperamos, mas não se admire se formos fazendo perguntas porque nós aqui nos blogues gostamos de ler a literatura do remédio antes de o tomar e não gostamos nada que nos enfiem um saco na cabeça enquanto vocês decidem sozinhos os destinos do nosso país.

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