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sábado, dezembro 22, 2007

Boas Festas aos Amigos e Visitantes do Pafúncio

Posted by Picasa
Produção caseira: Sara, 11 anos

Recolha de Mensagens de Natal de alunos de uma escola do Concelho de Oeiras (Natal de 2007)

Neste Natal eu desejo que todo o mundo tenha paz e amor.
Neste Natal eu desejo que os adultos ensinem as crianças com amor e carinho para que sejam bons cidadãos no futuro. (Joana, 3º. Ano)

Neste Natal eu desejo que todas as pessoas sejam felizes e tenham saúde.
Neste Natal eu desejo que todas as pessoas tenham paz e liberdade. (Valério, 3º. Ano)

Neste Natal eu desejo que todas as pessoas do mundo sejam felizes, tenham paz, amor e alegria.
Neste Natal eu desejo que o Duarte tenha a letra mais bonita. (Bernardo, 3º. Ano)

Neste Natal eu desejo que todas as famílias estejam reunidas e com muita alegria.
Neste Natal eu desejo paz para toda a gente. (João 3º. Ano)

O Natal é o tempo de estar com a família e amigos. É lindo o Natal, o que interessa não são as prendas mas sim o nascimento de Cristo. (Pedro, 5º. Ano)

O Natal traz alegria e solidariedade (Rodrigo, 4º. Ano)

O Natal é para todos. O Natal é para nos ajudarmos uns aos outros. (Rita, 4º. Ano)

O Natal é o dia em que todas as crianças e adultos partilham as suas alegrias.
(Neusa, 5º. Ano)

Neste Natal eu desejo que todas as crianças tenham paz e muito amor.
Neste Natal eu desejo que todas as crianças tenham paz e liberdade e aprendam o que é a responsabilidade. (Henrique, 3º. Ano)

O Natal, para mim é um dia normal, pois eu não o festejo. (Viviana, 5º. Ano)

Eu gosto do Natal porque eu ganho prendas. (José, 5º. Ano)

Este ano, pede ao Pai Natal, alegria, paz e amor para ti e para os que precisam deles. (Mariana, 6º. Ano)

O Natal é uma alegria e um conjunto de harmonia por isso aproveita o máximo este dia que nem toda a gente é feliz neste dia! (Maria Francisca, 6º. Ano)

O Natal não é só prendas porque alguns não têm. (Laura Leonor, 6º ano)

O Natal para uns é só prendas e enquanto para outros não é nada. Aconselho os pais a não darem muitas prendas aos seus filhos e ajudarem mais as pessoas mais necessitadas. Um Bom Natal e um próspero ano novo. ((Juanira Soraya, 6º. Ano)

O Natal é a melhor altura do ano, é a altura em que Jesus faz anos e nós recebemos presentes. O Natal traz-nos muita alegria, é a altura em que partilhamos. (Catarina, 4º. Ano)

Neste Natal eu desejo que: todas as pessoas tenham presépios para enfeitar e alegrar as suas casas.
Neste Natal eu desejo que: todas as pessoas tenham fé, respeito, liberdade, amor, alegria e tolerância uns pelos outros. (José, 3º. Ano)

Um verdadeiro Natal
Só com paz e alegria
Assim se torna especial
E não mais que um dia
(Francisco Xavier, 5º. Ano)

O Natal é a magia de todas as famílias. (Marta, 4º. Ano)

A melhor mensagem de Natal é a que sai em silêncio do nosso coração e aquece com ternura o coração de quem recebe. (Madalena, 5º ano)

O Natal deve ser partilhado para que todos se sintam felizes. (Bernardo, 4º. Ano)

O Natal é apenas o momento em que o tempo pára e oferece às pessoas mais uma oportunidade! (Leonor, 6º. Ano)

Neste Natal eu desejo que os adultos tenham um emprego.
Neste Natal eu desejo que as pessoas passem um bom Natal, com alegria, amor e partilha uns com os outros. (Daniel, 3º. Ano)

Em todos nós deveria brilhar a estrela todos os dias como aquela que brilha no Natal. (Gonçalo, 6º. Ano)

Este Natal vai ser diferente, cada criança vai ter um presente: a esperança de ser feliz!
E eu sou a Andreia e gosto do que fiz. (Andreia, 5º. Ano)

A paz e a generosidade são o verdadeiro significado do Natal. (Ana Maria, 5º. Ano)

O Natal não é só receber prendas ou enfeitar uma árvore, é poder estar com a família e é também o nascimento de Jesus. (Sara, 6º. Ano)

A melhor prenda de Natal era ter a certeza que o Natal chegasse a todos os meninos deste mundo. (André, 6º ano)

Vamos lembrar aos humanos que é Natal! (Ana, 6º. Ano)

É Natal em Portugal! Bom ano novo a todo o povo (Rodrigo, 5º. Ano)

domingo, dezembro 09, 2007

Este ano não há presépio...

Lamentamos mas:

- Os Reis Magos lançaram uma OPA sobre a manjedoura e esta foi retirada do estábulo até decisão governamental ;

- Os camelos estão no governo e não no deserto da margem-sul;

- Os cordeirinhos estão tão magros e tão feios que não podem ser exibidos, julgam-se avestruzes e enfiaram a cabeça na areia, não é nada comigo! ;

- A vaca está louca, não se segura nas patas e julga-se ministra da educação (quas, quas quas quas, quas!!!!!);

- O burro está na Escola Básica a dar aulas de substituição, coitado do burro, é sempre o burro quem paga;

- Nossa Senhora e São José foram chamados à Escola Básica para avaliar o burro, coitado do burro outra vez!;

- A estrelinha de Belém perdeu o brilho porque o Menino Jesus do presépio da Maria fez um xixi de repuxo quando viu o presidente chegar comendo bolo-rei ;

- O Menino Jesus está no Politeama em actividades de enriquecimento curricular e o tribunal de Coimbra ordenou a sua entrega imediata ao pai biológico, mas que pai biológico, que porra é essa?!; antes disso passará um tempo na Casa Pia para se testar se há efectivamente pedofilia por lá e se não estará melhor com o pai biológico (terá acompanhamento médico de um dos arguidos do Processo Casa Pia, por estar mais dentro do assunto e em liberdade);

- A ASAE fechou temporariamente o estábulo pela falta da manjedoura e, sobretudo, até serem corrigidas as péssimas condições higiénicas do estábulo, de acordo com as normas da EU, que faz tudo pelo nosso bem, Amen.

Recebido por mail e geneticamente modificado

quinta-feira, junho 14, 2007

Somos operários desta opera? Somos exploradores ou explorados?

Imagem tirada daqui

Operários são todos os que geram, os que produzem a mais-valia capitalista. Proletários são todos os que são explorados quer sejam operários, quer não. Trabalhadores são todos os que trabalham. Desempregado é aquele para quem não há trabalho. Jovens gerações são aquelas a quem não está assegurado um futuro digno. Excluídos são os que estão fora do sistema, desintegrados, postos à margem. O capitalismo está a colocar-se num beco sem saída. Democracia democrática não existe. O capital financeiro impera através da especulação. Não tem rosto. As forças no poder colaboram com a alta finança e apressam-se a aplicar as leis que a servem e vão desmantelando os serviços públicos, para lhos entregar. Abre-se o caminho aos privados. A nação dilui-se, o Estado cumpre fervoroso as directivas da União Europeia. Esta, que já foi CEE, continua, inexorável, o seu percurso de destruição. Antes foi destruindo as forças produtivas do nosso país; agora destrói os serviços públicos enquanto vai minando os sectores estratégicos. O país está num caos, ninguém acredita neste governo. Há os que fingem que acreditam e que colaboram com ele; há os que já não acreditam e os que nunca acreditaram. Mas o governo está cheio de si mesmo, prossegue obstinado fingindo estar tudo a correr bem. Fecha escolas, urgências, maternidades; divide o país nos excluídos e nos que vivem nos centros urbanos, provocando desequilíbrios chocantes. O presidente é uma fachada em ruínas, um sorriso de múmia vinda das trevas do país salazarento. O governo é pior ainda porque age e faz o que mais nenhum ousara fazer, nem mesmo os governos do Soares primeiro-ministro enquanto o país se ia tornando num escoadouro dos produtos dos países industrializados da CEE.
Tanta sacanagem também não era previsível para a maioria que votou neste governo. E os deputados? Que bancada é aquela que não reclama o seu direito a contestar uma directiva que venha de fora que não convenha ao nosso país? Uma maioria de deputados que lá foi posta pelos votos do povo, julgando que esta ali estaria em maioria, para o defender, e que voltam agora as leis e as directivas contra ele, destruindo um a um os seus direitos de cidadão e de trabalhador, não impedindo que passem?
As pessoas recusam-se a ver no espelho o operário, quantas vezes o proletário, e nas coisas que adquirem criam a ilusão de ascender à burguesia; procuram acima de tudo o mais adquirir o mesmo poder de compra, por isso se empenham para aparentarem ter o que devem. Ninguém quer ser tomado por operário. Muito menos os que não querem contribuir para a grande opera capitalista. Esses simplesmente cruzam os braços e não compactuam, mas também não o combatem, apenas desistem. Mas de uma forma todos contribuem para ela: em cada gesto produtor ou consumista. Por isso o capital se encontra aparentemente fortalecido pela nossa fraqueza de o desejar. Mas na verdade o sistema capitalista global está preso pelos fios invisíveis do capital financeiro que movimenta o dinheiro que o trabalho gera e que as nossas dívidas multiplicam. Os usurários não são mais criminosos, eles compraram as leis a seu favor com o dinheiro que lhes entregamos. Assistimos agora à nítida mudança das regras do jogo, quando estávamos a meio das nossas vidas. O Estado já não segura mais os cidadãos. Nós é que temos que o segurar com as contribuições dos nossos impostos, que cada vez menos são usados em nosso benefício, e com os roubos que nos fazem cada vez mais nas reformas e nos direitos conquistados. Desmatelados os serviços públicos as pessoas vêem-se na contingência de recorrer aos privados: seguros, saúde, educação, tudo começa a ser pago do nosso bolso, enquanto os impostos continuam a aumentar. O juro aumenta infinitamente e as pessoas passam a dever mais do que julgavam que deviam. Não há trabalho para todos, mas anunciam-nos que em breve teremos que ter 30 empregos para poder respirar. E querem que continuemos a dar filhos para alimentar este sistema económico enquanto nos impõem uma flexigurança, vocábulo que me lembra a novilíngua do Huxley no Admirável Mundo Novo, um linguajar criado pelo poder para que as verdadeiras palavras perdessem o significado. Com a redução da segurança que tinhamos e a exigência da flexibilidade que nos pedem como é possível ter a certeza que poderemos depois assegurar o futuro de uma criança?

segunda-feira, maio 21, 2007

Imprensa obscena


Agregados de um casal com filhos desceram abaixo dos 50 por cento

Portugueses não querem ter mais tempo para a família, ao contrário da maioria dos europeus

20.05.2007 - 08h37 Clara Viana Ler toda a notícia aqui

Estas “gordas” da primeira página do jornal Público de ontem são uma obscenidade. A grande maioria dos portugueses que passam pelas bancas e olham os jornais de soslaio vai pensar: “Grandes malandros (os outros) essa malta agora não quer é passar tempo com a família!”. Mas se olharmos mais atentamente para esta notícia, veremos que analisa um estudo do INE que aponta para um novo dado – os tradicionais “casais com filhos” pela primeira vez descem abaixo dos 50% (46,8% em 2006). O resto é, segundo o Público, malandragem que não quer passar tempo com a família.

Será mesmo assim, ou este título da edição impressa do Público tenciona mesmo esconder os verdadeiros motivos para estes números? Não querer é uma vontade pessoal, individual e independente de cidadãos livres e tem toda a legitimidade. Cada um está no seu direito de querer ou não passar mais tempo com a família. O problema aqui é que eu duvido que sejam essas as motivações de existirem cada vez menos casais a terem filhos. Os portugueses não têm filhos porque não têm confiança no Futuro. Mesmo não lendo para além dos cabeçalhos, eles sentem que isto não vai nada bem. Perdem-se empregos, os euros nas mãos dos portugueses desvalorizam, não há dinheiro para pagar os empréstimos, pedem-se mais empréstimos, o ensino não está bom para crianças, a vida também não… os portugueses têm cada vez menos filhos porque têm cada vez menos segurança e confiança no futuro. Pois se eles nem sequer têm confiança no presente...

Desta forma, ficam escondidas por detrás do conteúdo explícito da manchete, todas estas causas. Estas ninguém faz por apurar. Permanece a perigosa ideia geral de que os portugueses têm uma fraca vontade de dispender o seu tempo com a família. E nada mais por detrás dessa falta de querer. São eles os responsáveis, são eles os que não querem!

Quantos portugueses hoje vivem em condições precárias? Quantos estão endividados? Quantos estão desempregados ou mal empregados? Quantos têm contrato de trabalho que lhes dê garantias de emprego futuro? Quantos em idade de constituir família dispõem de casa, de emprego, de um futuro?

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