“Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar. É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário. E agora não contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence.”
(Bertold Brecht)
8 comentários:
Esta citação chega muito oportunamente para que , quem quiser, se ponha a reflectir...
( anda uma calma por estas bandas que as folhitas caem mui-to de-va-ga-ri-nho com um solzinho lindo!!! a "calma" nas ideias é que pode ser mais perigosa...)
Boa semana. Beijos.
É de facto uma citação absolutamente certeira e actual.
Um abraço
Estamos definitivamente reduzidos à condição de números... de contribuinte!...
Um Xi Grande
renda de bilros
O que me inquieta é a calma nas consciências e a calma nas atitudes. Fico sempre muito, muito confusa se as pessoas não vêem o que se está a passar ou se fingem que não vêem.
Sabes, o tempo maravilhoso que tem feito é uma ironia da Natureza que não se deixa prender a romantismos. Tão contrário está o clima ameno deste Novembro ao clima social e político da Nação. Nos nossos direitos adquiridos chovem picaretas e os benefícios sociais que conquistámos estão a ir por água abaixo na enorme enxurrada que este governo está a causar. Nem a alma se nos aproveita!
E olha que não sou pessimista, apenas realista.
Vales muito mais que o sol!
Um abraço
blueminerva
Também me custa a constatar isso mesmo!
Abraço
Salvé, Porca
E quando e se os privados falirem, como pode acontecer a todo o negócio, para onde vão os nossos direitos?
Considera esta realidade kafkiana: pedimos empréstimos à banca para comprar uma casa. A banca empresta. A banca quer mais dinheiro, sobem os juros, tiram-nos o poder de compra, alteram as regras a meio do jogo. Ficamos sem hipótese de pagar a casa. A casa é hipotecada. O banco fica com a casa... e com o dinheiro que já lhe pagámos. E ainda pode alugar-nos a casa e receber mais dinheiro ainda.
Abraços
O Brecht provoca-me uma estranha sensação em cada parágrafo! Muitos para dizerem o mesmo gastam páginas e nele bastam três linhas para a gente concluir:
porra tanto pensamento não sei para quê, afinal é isto!
joão rato
O Brecht tem o dom de traduzir em palavras simples de entender as coisas complicadas. Estes são os melhores. Quem me dera que aparecesse por aí um Brecht explicar por palavras simples o Tratado de Lisboa, uma coisa que nós, pobres ignorantes jamais seríamos capazes de perceber, como eles nos querem fazer acreditar.
Não percebes, não te metas nisto que nós resolvemos (não te faz lembrar uma passagem do FMI?) Tudo me faz lembrar o FMI e Brecht, ultimamente!
Bom fim de semana
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