Outras vezes o assunto parece sério e urgente. Ter todas as possibilidades de gerar polémica e discussão. Está na ordem do dia, não é pessoal, toca a todos.
Mas depois os comentários vêm desmentir a escala de importância atribuída a uns e outros.
O mesmo acontece com blogues que se visitam ocasionalmente: uns falam de uma trivialidade qualquer que se passou com aquela pessoa, um estado de alma ou uma ida jantar fora: olha-se para os comentários e tem 25, 40. Costumo pensar: ena esta pessoa tem muitos amigos que visitam diariamente o seu blogue, vão lá como que marcar o ponto, dizer bom dia, boa noite, bom Domingo, mandar um abraço; outros contam o seu dia, o seu estado de alma
Outros falam de assuntos da vida do país, falam de política, de justiça, comentam notícias do dia ou evocam a arte e a cultura. Comentários: muito pouco. Um ou outro igualmente interessante e consciente.
Por que será que sempre que aqui coloco um post sobre a União Europeia ninguém diz nada?
11 comentários:
Talvez porque para mandar bocas acerca de assuntos sérios e substanciais exija mais leitura e reflexão do que mandar bocas acerca de temas banais e superficiais. Será? Octávio Lima (ondas3.blogs.sapo.pt)
otlima
Pois, talvez seja isso, mas às vezes é desencorajante e dá vontede de largar os blogues e ir... sapar ou então começar a frequentar a carreira de tiro do Estádio Nacional com vista a passar à acção propriamente dita. Este país está uma pasmaceira!
Bom blogue ambientalista!
eu comecei pelo post anterior... e então olha sempre li e escrevinhei qualquer coisa, sem grande importância...
Boa semana... e sapa à vontade que também faz bem...
Kaótica
pois eu vou dizer-lhe o que eu penso da União Europeia:é uma espécie de banda filarmónica com 10 a mandar e 5 a tocar!
Em vinte e tal anos de União Europeia vi a agricultura a desaparecer, a frota pesqueira a reduzir devido às cotas (ou será quotas?)impostas e aos dinheiros dos abates, e os têxteis a transferirem-se para outras paragens criando desemprego.
Vi a imposição de uma moeda única que virou tudo do avesso e alterou significativamente o custo de vida.
Vi surgirem normas e normativos reguladores que em muitos casos estrangularam a livre iniciativa.
Vi a aplicação sem contextualização de ideias que em outros paises até podem ter resultados mas que no nosso abriu lugar a uma franja social dependente e só com direitos (caso do rendimento mínimo garantido).
Vi a assinatura de um tratado,que não foi devidamente explicado aos portugueses, e que provavelmente ainda irá afundar mais a nossa individualidade.
Só não vi a imposição de um modo de vida semelhante e com ordenados compatíveis ao dos países da linha da frente e por cuja cartilha querem que nós sigamos.
Olhe, amiga Kaótica, eu de política sou um calhau com dois olhos. Só sei que desconto para uma reforma a qual parece que não vou ter vida para chegar, que quando quero um médico tenho de o pagar a pronto, que tenho uma filha que se tivesse ido para psicologia seria caixa de supermercado e assim cortou caminho e foi logo para lá e que vivo numa província visitada por muitos mas cujas regalias são só para alguns, pois os que cá moram pagam tudo com os olhos da cara.
Desculpe-me esta linguagem pouco cuidada, mas eu já estou por aqui com esta maioria arrogante que me faz lembrar nos seus discuros aquela caridadezinha que havia no tempo da outra senhora.Temho dito.
um grande abraço
Esperança
Querida Kaótica, só para contrariar vim marcar "o ponto".
Excelente post e faço minhas as palavras de O Escriba.
Isto tá a precisar é de ...
Beijos,
Zorze
Olá...
e O que querias que dissessemos?!
Para "sujar" o teu espaço, mais vale nem comentar sobre o tema.
Pois de Europa já todos estamos a ficar fartos. lol
;)
Prefiro antes te deixar um beijo profano.
Bjs
renda
Obrigada amiga!
o escriba
Fico a saber que já somos mais a pensar assim. É sempre bom confirmarmos com os outros a memória que temos dos acontecimentos.
Obrigada por ter achado que valia a pena vir aqui dizer o que pensa sobre este assunto!
zorze
Detectada a peçonha, venham ideias para cortar o mal pela raiz!
Abraço
Inteiramente de acordo. Bom dia, olá, beijinhos e por aí fora é rápido e fácil de escrever e pouco ou nada é preciso pensar.
Quanto à União Europeia, ainda não perdi a esperança de que um dia nos ponham fora dela. Por indecente e má figura!...
Xi Grande
Ah mas eu digo e deixo já aqui um comentário que deixei no blog do Sobral de São Miguel a propósito de uns artistas que estavam a defender a merda da ratificação do acordo ortográfico e da globalização ou "desportugalização" como eu gosto de lhe chamar.Aqui: http://sobraldesaomiguel.blogspot.com/2008/05/acordo-ortogrfico-vai-hoje-ser.html
"Zé da Burra, por essa ordem de ideias, deveria ser já ratificado para Mandarim, Hindi, Castelhano ou Inglês.
Lob´s, não me parece que quero apanhar uma barco com uma rota que está a levar à fome mundial e à destruição do planeta.
Não obrigado, fico em terra.
No Sobral fala-se "sobralês" e em Miranda mirandês está-se lá muito bem!
Começo já é a pensar, com tanta miséria à vista, se sequer vale a pena pertencer à Europa. Isto não há maneiras de endireitar.
Até já escolhem a constituição por nós, vejam só...
Deixem mas é estar o Português como está que eu se quiser fazer um negócio com um brasileiro, entendo-o bem, afinal a aberração de quantidade de novelas que passam nos ecrans da TV, para alguma coisa hão-de servir.
Quer dizer os tugas, enquanto por lá andaram a pilhar e violar, ensinaram os indios a falar...qualquer dia põe-nos a nós a grunhir gritos de guerra e a dançar a dança da chuva quando estoirarem os cereais todos em biodiesel!
Estes tipos que não têm mais que fazer e se entretêm a inventar estas trapalhadas, precisavam era de quem lhes tirasse o escalpe.
Então eu mal sei escrever este português(eu e a maioria da malta que sai das universidades), quanto mais agora um português arraçado de Indio (Não tenho nada contra Indios, são apenas vitimas do bicho homem "civilizado").
Para onde querem levar este barco para a Atlântida?
É que a água já me dá pelas cangalhas e não há maneiras de baixar a maré, alguém que tire o tchapuço deste charco!"
Tchapuço: pau para tabar o buraco das presas (reservatórios de água das fazendas, usados para regar as culturas)
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