Dia 17, estaremos no alto do Parque Eduardo VII para desfilarmos para o ME!
- Decorridos 69 curtos dias após a data histórica de 8 de Março;
- decorridos escassos 35 dias após o fatídico 12 de Abril;
- na brutal ressaca da percepção de que a mole imensa, agitada e colorida de 100 mil pessoas nas ruas despareceu tragada por invisível alçapão, accionado por oculta alavanca, movida por mão sinuosa e felina de alguém, vulto não menos escorregadio e "furtivo, que nos trama por trás da luz";
- num presente cinzento, em que a mobilização bateu no fundo e a apagada e a vil tristeza e o "tempo dos assassinos" estão de volta;
É hora de sairmos deste luto sofrido, é tempo de nos ressuscitarmos a nós próprios e aos outros, de voltarmos a re-acreditar em nós, na nossa união e capacidade para, livres e sem tutelas, transformarmos as coisas. Mesmo aquelas que nos parecem hoje de pedra e cal, feitas para durar mil anos, imutáveis na sua injustiça...
Está na hora de nós (os de sempre) arregaçarmos as mangas, voltarmos a limpar o lixo, os estilhaços, as feridas, os estragos feitos e voltarmos... à LUTA!
Por tudo isso dizemos: dia 17 LÁ ESTAREMOS!
- Decorridos 69 curtos dias após a data histórica de 8 de Março;
- decorridos escassos 35 dias após o fatídico 12 de Abril;
- na brutal ressaca da percepção de que a mole imensa, agitada e colorida de 100 mil pessoas nas ruas despareceu tragada por invisível alçapão, accionado por oculta alavanca, movida por mão sinuosa e felina de alguém, vulto não menos escorregadio e "furtivo, que nos trama por trás da luz";
- num presente cinzento, em que a mobilização bateu no fundo e a apagada e a vil tristeza e o "tempo dos assassinos" estão de volta;
É hora de sairmos deste luto sofrido, é tempo de nos ressuscitarmos a nós próprios e aos outros, de voltarmos a re-acreditar em nós, na nossa união e capacidade para, livres e sem tutelas, transformarmos as coisas. Mesmo aquelas que nos parecem hoje de pedra e cal, feitas para durar mil anos, imutáveis na sua injustiça...
Está na hora de nós (os de sempre) arregaçarmos as mangas, voltarmos a limpar o lixo, os estilhaços, as feridas, os estragos feitos e voltarmos... à LUTA!
Por tudo isso dizemos: dia 17 LÁ ESTAREMOS!
6 comentários:
Eu vou em retiro para o Alentejo!
Força amiga.
Que as palavras nuncam te faltem e as memórias nunca se apaguem.
BJS
Não sou professora mas estou solidária.
FORÇA
Desta vez não me apanham lá.
Estou zangada e muito!
Avaliação rapidamente e rua com os incompetentes, é só o que me apetece dizer.
Posso "lincar-te"?
um bom fim de dia
bjs
Querida Kaotica, mas que, inspiração !!!
Excelente texto.
Mais cedo ou mais tarde vamos arrebentar com eles.
Beijos,
Zorze
Amigos
Não, não, nada disso. Não fui eu que escreveu o texto, alguém mo enviou por mail e eu esqueci-me de o referir. Como vêm pelo título para mim foi mesmo fatídica a assinatura daqueles memorando e em nome dos professores! E eu também não sou professora, sou mãe e cidadã e isso basta-me para que a situação em que se encontram os professores e a escola pública me preocupem. Mais uma vez os sindicalistas trairam a causa das bases. Os professores são a partir desse momento coniventes com o ministério, na medida em que contra a sua ética aplicam nas escolas os normativos. Coniventes com a desistência da luta, deixando-a cair nas malhas dos sindicatos mais ou menos conscientemente. E agora querem que as pessoas voltem a acreditar neles! Chama-nas para a luta porque sabem que não subsistem sem sem os professores. Quantos se dessindicalizaram desde o dia 17/Abril? Como se travam as massas e se desperdiça a sua força em tão pouco tempo! Seria necessário que os movimentos que não partilham a opinião de que houve uma vitória, fossem a estas manifestações dizer aos que lá estão que é preciso dizer um não claro a estas políticas educativas.
(Eva, podes linkar!)
Saudações alentejanas!
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