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- Se eu ordenasse a um general que voasse de flor em flor como as borboletas, ou que escrevesse uma tragédia, ou que se transformasse em gaivota e se o general não executasse a ordem recebida, de quem seria a culpa: minha ou dele?
- Era Vossa - respondeu firmemente o principezinho.
- Pois era. Só se pode exigir a uma pessoa o que essa pessoa pode dar - prosseguiu o rei. - A autoridade baseia-se, antes de mais, no bom senso. Se um rei ordenar ao seu povo que se deite ao mar, ele revolta-se. Eu, eu tenho o direito de exigir obediência porque as minhas ordens são sensatas.
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- Se eu ordenasse a um general que voasse de flor em flor como as borboletas, ou que escrevesse uma tragédia, ou que se transformasse em gaivota e se o general não executasse a ordem recebida, de quem seria a culpa: minha ou dele?
- Era Vossa - respondeu firmemente o principezinho.
- Pois era. Só se pode exigir a uma pessoa o que essa pessoa pode dar - prosseguiu o rei. - A autoridade baseia-se, antes de mais, no bom senso. Se um rei ordenar ao seu povo que se deite ao mar, ele revolta-se. Eu, eu tenho o direito de exigir obediência porque as minhas ordens são sensatas.
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(in O Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry)
2 comentários:
Feel good......
Olhe, amiga kaótica, já a minha avó dizia que quem não presta para trabalhar não presta para mandar. Ora tendo presente os mamarrachos do sinhor engenhêro, ele não serve para nenhuma das coisas. A acrescentar a esta fatalidade junta-se outra, presente no seu texto: ele não tem bom senso!
bjs
Esperança
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