sábado, agosto 23, 2008

Só é pena não ser por uma questão de consciência...

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Famílias cortam consumo pela primeira vez em 5 anos

Há uma diferença entre ser consumista e ver a possibilidade do consumo estagnada. As famílias portuguesas só refrearam o consumo por necessidade, não por escolha própria e consciente. Elas pararam de consumir tanto não porque de repente se tivessem apercebido que estavam a consumir demasiado e que o planeta não aguentaria o seu ritmo de consumo. Para muitas famílias portuguesas já não se trata de consumismo, trata-se da necessidade de refrear o consumo de bens essenciais cuja aquisição lhes começa a ser pesada. Que belo indicador do estado da nossa economia! Mas certamente algum farsola virá ainda assim nos convencer que isso é uma coisa boa, que os portugueses estejam criando mais consciência e refreando o seu consumo, como sendo um sinal de maturidade da nossa democracia.
Sócrates confessou a Chávez, ou Chávez combinou que seria ele a ventilar a ideia de que a nossa economia está estagnada. Tal como a água parada que fede nos pântanos, estagnada. Que faladinha terá sido essa entre Sócrates e Chávez? Com que objectivos aparece assim a confidência ventilada pelos media a mando de Bilderbergs? Para matar dois coelhos de uma cajadada? Chumbando a governação de Sócrates, taxando Chávez como um incómodo indiscreto que protagoniza a revelação de uma realidade que todos conhecemos?



2 comentários:

o escriba disse...

Não será também a prova provada da hipocrisia que governa este país?
Como é possível vir para a tv dizer que está tudo no melhor caminho, com computadores para todos,com empresas na hora e com promessas de empregos para não sei quantos mil em empresas de trabalho precário, quando a realidade fala mais alto e os computadores arrastam despesas que as famílias não podem suportar, cada vez mais os empregos só trazem desmotivação e desconfiança devido à curta duração dos contratos e facilidade de despedimentos e para se abrir um qualquer estaminé próprio é tanta a papelada e dinheiro e exigências que só mesmo os chineses é que avançam pois para esses parece que a "música" é outra.
Desculpe lá este enorme comentário mas o seu pertinente post fez-me abrir a válvula da raiva surda.

Um abraço
Esperança

Pata Negra disse...

Costumo dizer por acaso, por encontro de palavras, para satisfação das circunstâncias, para botar palavra que, "na minha vida todos os males me vêm por bem".
Pois que a crise, já que no-la atiraram, sirva para educar! Que o petróleo suba para nos acalmar! E que, sobretudo, a crise sirva para acordar os mais fragilizados para a necessidade de haver REVOLUÇÃO.
Um abraço revolucionário

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