Porta da Loja
“Há muitas décadas que leio relatórios da OCDE sobre Educação e eu nunca vi uma avaliação sobre um período da nossa democracia com tantos elogios", disse o primeiro-ministro numa reunião de apoio à ministra da Educação, em 26.1.2009, onde lhe teceu rasgados elogios, já no pretérito...
Hoje no Parlamento, interpelado e sem reconhecer o que dissera há dois dias, em público, numa facilidade de justificação impressionante e que lembra outros personagens da vida airada, disse assim:
"Eu nunca disse que o relatório é da OCDE".
É de estofo.
Hoje no Parlamento, interpelado e sem reconhecer o que dissera há dois dias, em público, numa facilidade de justificação impressionante e que lembra outros personagens da vida airada, disse assim:
"Eu nunca disse que o relatório é da OCDE".
É de estofo.
Quanto à ministra propriamente dita e sua equipa, palavras para quê? São artistas da educação, colada com cuspo e vinda do ISCTE.
Ver aqui, a prova da aldrabice
Nada sei sobre mentirosos compulsivos mas imagino que quanto mais mentem mais se envolvem na mentira, chegando a um momento sem retorno. O mentiroso compulsivo, com o uso, vai apurando suas mentiras, chegando mesmo a falar verdade, ainda que fundamentada na mentira anterior e por aí fora. E também me parece que o mentiroso compulsivo começa por se convencer a si próprio que está a falar verdade e que a razão está do seu lado. Só que há mentirosos compulsivos que são espertalhaços, aquela esperteza saloia, cuja espertalhice (misto de esperteza, de sacanice e de tráficos de influência) levada ao extremo, de quando em vez vem ao de cima, como os cócós persistentes e fede. Eis que de repente uma mentira implica outra e outra e outra... e o mentiroso compulsivo fica nu e vem tudo por ali abaixo. Ainda assim o mentiroso compulsivo tenta outro número, está cheio de razão, haverá de arranjar outra mentira ainda maior para afastar o rasto desta, como já vem fazendo: o senhor inginhero parece um dia ter posto o pé na poça, mas ultimamente ele atolou-se num tal lamaçal de mentiras que já ninguém acredita em nada do que diz. Mas, mentiroso compulsivo que é, ele jamais sairá pelo seu pé, muito menos em consciência. Ele aproveitará toda a jogada para a virar contra o jogador, aquele que o acusa de ser mentiroso, para o derrubar. Mestre na arte da mentira, ele saberá retirar os louros de cada mentira para prosseguir mentindo. E mentirá com tanta verdade, com tal descaramento que as pessoas voltarão a votar nele, não porque acreditem, mas porque não resistem a fingir acreditar nas mentiras que vai compondo por serem tão verdadeiras.
Ver aqui, a prova da aldrabice
Nada sei sobre mentirosos compulsivos mas imagino que quanto mais mentem mais se envolvem na mentira, chegando a um momento sem retorno. O mentiroso compulsivo, com o uso, vai apurando suas mentiras, chegando mesmo a falar verdade, ainda que fundamentada na mentira anterior e por aí fora. E também me parece que o mentiroso compulsivo começa por se convencer a si próprio que está a falar verdade e que a razão está do seu lado. Só que há mentirosos compulsivos que são espertalhaços, aquela esperteza saloia, cuja espertalhice (misto de esperteza, de sacanice e de tráficos de influência) levada ao extremo, de quando em vez vem ao de cima, como os cócós persistentes e fede. Eis que de repente uma mentira implica outra e outra e outra... e o mentiroso compulsivo fica nu e vem tudo por ali abaixo. Ainda assim o mentiroso compulsivo tenta outro número, está cheio de razão, haverá de arranjar outra mentira ainda maior para afastar o rasto desta, como já vem fazendo: o senhor inginhero parece um dia ter posto o pé na poça, mas ultimamente ele atolou-se num tal lamaçal de mentiras que já ninguém acredita em nada do que diz. Mas, mentiroso compulsivo que é, ele jamais sairá pelo seu pé, muito menos em consciência. Ele aproveitará toda a jogada para a virar contra o jogador, aquele que o acusa de ser mentiroso, para o derrubar. Mestre na arte da mentira, ele saberá retirar os louros de cada mentira para prosseguir mentindo. E mentirá com tanta verdade, com tal descaramento que as pessoas voltarão a votar nele, não porque acreditem, mas porque não resistem a fingir acreditar nas mentiras que vai compondo por serem tão verdadeiras.
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