quinta-feira, maio 07, 2009

Tratado de Lisboa - somos todos europeus, mas alguns são mais europeus que outros

Pigs walking
(imagem daqui)

Senadores tchecos aprovam Tratado de Lisboa
(AFP) (ler notícia)

A um presidente da república de um estado membro da União Europeia devia bastar um simples argumento para não ratificar o Tratado de Lisboa: tendo o povo da Irlanda chumbado em referendo o tratado, o assunto estava resolvido pela aplicação das regras criadas pela própria União Europeia. Se os outros pares estavam dispostos a fazer batota e a mudar de regras a meio do jogo, ele estava disposto a jogar limpo até ao fim.


Mas a União Europeia rege-se por interesses e é apenas um simulacro da verdadeira Democracia. Na República Checa vem o primeiro-ministro e o ministro dos negócios estrangeiros apelar ao senado para que vote favoravelmente gritando “somos europeus” (onde é que eu já ouvi isto?); por cá, a mesma vergonha, sem honra, com a agravante de haver uma promessa eleitoral de referendar o Tratado, de que o governo depois de eleito veio dar o dito por não dito. E o Durão Barroso, porreiro, pá, mais uns que embarcaram no Tratado. Em Outubro volta-se a referendar o Tratado na Irlanda, até o resultado ser SIM e a tramóia ir para a frente.


10 comentários:

Margarida Azevedo disse...

Infelizmente, concordo inteiramente com o que escreveste. E há surpresa? Não ... Tal como os 'carneiros', no sentido pejorativo, dos portugueses.

Abraço,
m.

Kaotica disse...

Margarida Az

E por cá os carneiros gritariam: "com as pernas da UE: BOM; com as nossas próprias pernas: MAU"

Mas quantos mais acordarem e se tornarem conscientes, mais deixarão essa sua condição! As pessoas conscientes podem-se determinar das formas mais inesperadas!

Estamos nessa luta!

Um abraço, amiga!

Diogo disse...

Durão Barroso devia estar a ser julgado por crimes contra a humanidade.


Jon Stewart – Num mês apenas, a CIA efectuou 183 simulações de afogamento a um único terrorista da Al-Qaeda.Jon Stewart: sendo mais específico, um prisioneiro da Al-Qaeda passou pela simulação de afogamento 183 vezes num mês, e esta é a pior parte: 185 simulações e recebe-se pão de alho de graça. É preciso passar pela simulação de afogamento 183 vezes? O grau de eficácia não diminui? Presumo que, depois de 90 simulações, ele pense: "Não me vão mesmo afogar, pois não?"

Michael Hayden, director da CIA na era de Bush, defendeu a utilização dessas tácticas contra sujeitos que já tinham dito tudo o que sabiam.

Pivot do Canal de TV: Toda a informação que [Abu Zubaydah] revelou, surgiu antes de ter sido sujeito a simulações de afogamento, antes de ser esbofeteado, antes de ser atirado contra uma parede.

Michael Hayden: devo corrigi-lo. Foi atirado contra uma parede falsa e flexível com uma protecção no pescoço para que não se magoasse.

Jon Stewart: E, para sermos justos, se me permite, a água que usámos para as simulações era tépida e tinha um pH equilibrado. E as algemas das posições de tensão eram sempre as peludas da Spencer Gifts. Não somos nenhuns selvagens!

VÍDEO legendado em português

pvnam disse...

«........mini-spam........»
DIZ NÃO AOS BANDALHOS BRANCOS!

---> Os Bandalhos Brancos (a maioria dos europeus) não se têm preocupado em constituir uma sociedade sustentável (média de 2.1 filhos por mulher), e têm argumentado que se deve recorrer à imigração para resolver o problema demográfico!!!
---> Mas acontece que muitos imigrantes vêm de países (ex: islâmicos) aonde precisamente foi a repressão dos Direitos das mulheres (mulheres são tratadas como úteros ambulantes...) que permitiu alcançar uma boa produção demográfica... e consequente exportação de população.
---> Quando a população originária desses países dominar demograficamente a Europa (eles caminham para isso a passos largos) , quem (leia-se os Bandalhos Brancos - a maioria dos europeus) andou a proclamar que os imigrantes seriam os salvadores do problema demográfico, sabe muito bem que vai ter que comer e calar...,...
RESUMINDO: Os Bandalhos Brancos estão a liquidar os Direitos das mulheres... e a Liberdade de Expressão (veja-se os casos de Theo van Gogh, Geert Wilders, etc...).

---> Como não constituem uma SOCIEDADE SUSTENTÁVEL - isto é, uma sociedade dotada da capacidade de renovação demográfica - os Bandalhos Brancos procuram infiltrar-se em qualquer lado [ex: quer importando outros povos para a Europa... quer deslocando-se para o território de outros povos...], consequentemente, os Bandalhos Brancos são intolerantes para com a preservação/sobrevivência das Identidades Étnicas Autóctones...



ABRAM OS OLHOS: Não há tempo a perder com Bandalhos... antes que seja tarde demais, há que mobilizar, para o SEPARATISMO, aquela minoria de europeus que possui disponibilidade emocional para abraçar um projecto de Luta pela Sobrevivência...

Pata Negra disse...

Sim, existem uns mais europeus que outros: em todas as rotundas destes país os xuxalistas tem escrito "somos europeus", referem-se apenas a eles, obviamente! E, além disso quase todos os países da europa têm o seu sócrates, o seu avô cantigas, os seus xuxalistas... basta olhar para a Itália e para a França! Não, a minha europa é o meu bairro!
Um abraço de costas voltadas para essa europa de peito feito para o meu país

Fernando disse...

tens inteira razão!.. Há que lutar por uma outra Europa e denunciar estas patranhas.

Kaotica disse...

Diogo

Obrigada pela achega! Tudo isto deve que ser denunciado publicamente por todos os meios ao nosso alcance!

Kaotica disse...

pvnam

Na verdade existem bandalhos (e bandalhas) de todas as cores: veja-se a Condoleza Rice!

Mas sim, é preciso que os não-banadalhos de todas as cores se unam contra os bandalhos. Só em unidade será possível derrotar tais poderes instituídos!

Kaotica disse...

Pata negra

Dedico-te o post de hoje porque sei que és fã do Avô Cantigas (vê lá bem se ele não captou o perfil do Vital Moreira nesta bela melodia que é o Fantasminha Trapalhão.

Um abraço

Kaotica disse...

Fernando

Foi com apreço que li o teu comentário. Não sei por quê deu-me mais força. Não imaginas como é bom saber que estamos todos do mesmo lado da barricada.

Um abraço

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