PARIS, França — O secretário-geral da CGT, um dos principais sindicatos franceses, Bernard Thibault, criticou nesta terça-feira a exigência de metas "inalcançáveis" a que estão submetidos os trabalhadores na France Telecom, onde 24 funcionários cometeram suicídio nos últimos meses.
"O que está em evidência na France Telecom, como em muitas empresas, é a forma como se relaciona o trabalho e o funcionário, ao qual se pedem objetivos cada vez mais inalcançáveis", declarou Thibault à imprensa francesa.
"Outra pesada tendência dos últimos anos consiste em individualizar as situações no trabalho e os objetivos, o que faz com que o trabalhador fique cada vez mais sozinho", criticou o sindicalista.
Na segunda-feira, mais um funcionário da gigante francesa das telecomunicações cometeu suicídio, elevando a 24 o número de trabalhadores da empresa que se mataram desde fevereiro de 2008.
O funcionário de 51 anos, que trabalhava em uma central telefônica em Annecy (leste da França), se jogou de um viaduto e explicou em uma carta para a esposa que a atitude era consequência do "ambiente" em seu trabalho.
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