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Várias acções «não violentas» contra a Cimeira de Lisboa de 2010 estão a ser preparadas pelo movimento português anti-Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
As medidas estão integrados na campanha internacional «Não à guerra, não à NATO!».
De acordo com o economista Vítor Lima, um dos participantes na primeira reunião preparatória do movimento, citado pela Lusa, alguns dos seus objectivos «imediatos» são o bloqueio de depósitos de armas nucleares de Aldermaston, na Grã-Bretanha, e o lançamento do Dia Europeu de acções contra a NATO.
A revisão do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, em Abril de 2010, está também na mira do movimento, assinalou Lima.
Realçando o carácter «não-partidário» do movimento, disse que ele não exclui, naturalmente, a adesão de pessoas com filiação partidária e lembrou a adesão do Grupo de Acção e Intervenção Ambiental (GAIA), que também luta pelos mesmos objectivos «cívicos».
Em Outubro, o movimento anti-NATO português tem prevista uma reunião em Berlim com os seus congéneres europeus, para traçar estratégias de actuação.
Justificou o anti-militarismo do movimento «porque, hoje, a NATO é o principal veículo de guerra no mundo. Vai-se estendendo por todo o mundo, salientou.
«Entendo que a NATO deve desaparecer», disse o economista, referindo-se à Aliança de 60 anos hoje constituída por 28 nações, entre as quais Portugal, «com um papel subalterno, destinatário de material (de guerra) que já está obsoleto».
O movimento anti-NATO pretende criar em Portugal uma rede de pessoas e organizações para colaborarem activamente na campanha internacional que irá decorrer sob o lema «Não à guerra, não à NATO!», em antecipação à Cimeira da Aliança que decorre em Lisboa, no final de 2010
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