O Ambidextro
Da marcelíada o variegado herói,
nova gesta alfacinha o arrebata:
das ruas escalavradas se condói
e de enfermeiro da urbe veste a bata.
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Noite fora, coluna massacrada,
olho ávido posto na eleição,
padre-operário da Lisboa esburacada
junta Marcelo gravilha e alcatrão.
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Com uma das mãos, caritativo estro!
das ruas tapa os hórridos buracos;
com a outra, o maroto do ambidextro
esburaca o PSD para o pôr em cacos.
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Arrepia-se Aníbal com o embuçado
tingido de escarlate Pimpinelo
e contra a mascarada solta um brado:
- Fora com o gajo que ele é foice e Marcelo!
domingo, abril 22, 2007
Matéria Poética I: Cancioneiro Joco-Marcelino de Natália Correia VII
Etiquetas:
Marcelo Rebelo de Sousa,
Natália Correia,
poesia satírica
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3 comentários:
É impressão minha ou o trabalhador é o Rui veloso?!?!?
É impressão tua! Então não se vê logo que é a Marcela-quer-Morcela?
GRANDE NATÁLIA, QUE FALTA FAZES,ó DEUSES!
Quanto ao Marcelinho das TVs, cada vez me dá mais nojo...
um abraço.
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