Em 1978, Borges começou assim uma palestra na Universidade de Belgrano: «Dos diversos instrumentos do homem, o mais assombroso é, indubitavelmente, o livro. Os outros são extensões do seu corpo. O microscópio e o telescópio são extensões da vista; o telefone é o prolongamento da voz; seguem-se o arado e a espada, extensões do seu braço. Mas o livro é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.» («Borges Oral», «Obras Completas», vol. IV, Teorema, 1999)
segunda-feira, abril 23, 2007
Elogio ao Livro
«Temos de encontrar uma forma de comunicação que substitua essa coisa arcaica que é o livro; um modo de comunicação rápido, manejável, portátil, biodegradável, que não consuma energia, com o formato que quisermos. Pois bem, já temos: é o livro!»
Isaac Asimov
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9 comentários:
O LIVRO é também uma extensão da pele e do olfacto... é uma necessidade de tocar, de folhear, de sentir, cada palavra, cada capa,o livro é insubstituível...
O livro é uma coisa física.
Um abraço
Meg
Obrigada pelo complemento que deste, concordo contigo inteiramente, principalmente em relação ao olfacto, adoro o cheiro a papel e à tinta da impressão e mesmo do pó que os livros acumulam, talvez por ter crescido rodeada por milhentos.
Um beijo
E tão maltratado tem sido atrvés dos tempos...
e é considerado objecto de luxo em certos países...
J.L. Borges tinha carradas de razão...e a mEg também!
Um abraço e parabéns por este belo contributo para a cultura em Portugal.
Tão bem pensado!!!...
Beijos.
Duas excelentes frases que não conhecia! Eu adoro livros e adoro ler! Nada como um bom livro num sítio aprazível...
Beijos.
jpg
Olha, por exemplo o tratamento que alguns fanáticos religiosos deram a livros que deviam ser um legado precioso para a Humanidade como é exemplo este caso:
"Encontrámos muitos livros... e já que eles continham apenas superstições e falsidades do Diabo nós queimámos todos eles".
(Bispo Católico Diego de Landa, após queimar livros inestimáveis da história e da ciência Maia, Julho de 1952.)
Um abraço
Renda
Eis um mal que aponto aos blogs: agora leio menos livros por falta de tempo. Tenho optado por leituras fragmentárias, o que nem sempre é mau. às vezes gosto de me deixar levar pelo acaso: escolher um livro da estante quase ao calhas, abri-lo numa página ao acaso e ler. Quantas vezes não vêm as palavras certas no momento exacto!
Bjos
Outsider
Saudades daqueles tempos de solteira em que saía de braço dado com um livro, sem tempo nem espaço... ou então ler ao sol numa praia qualquer sem crianças a atirar areia e a interromper cada parágrafo... ai ai
Aproveita, meu amigo, aproveita!
Bjos
Mas um leitor tem todo o direito de ler como, quando e quanto quiser, ao calhas ou não!!!
Beijos.
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