Da outra que ficou sobre pilares de areia
E de uma outra, simbólica, de pernas para o ar
Como uma porta que se abre para o caos
De pernas para o ar
Como se as casas tivessem pernas…
Depois levaram tudo
Só ficou a casa
Vazia de coisas virada às avessas
E foi então que veio o silêncio
A casa acabou…
Levaram a madeira da casa
Restou o silêncio do mar
Na praia sem casa
E nada mais foi como era antes
A não ser o mar de silêncio que se fez sentir
Na praia vazia cheia de areia
Só silêncio e corrosão.
2 comentários:
Gostei por demais. Uma vénia.
Obrigada, Alien, volta sempre!
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