Na véspera das cerimônias da revolta húngara que aconteceu há 50 anos, esmagada 15 dias depois de seu início por policiais soviéticos, a simbólica praça Kossuth, ao lado do Parlamento, em Budapeste, tem o aspecto de campo selvagem, com tendas e fogueiras a céu aberto e o que restou da grama está coberto por resquícios dos motins.
A direita do país, que ameaçou boicotar as cerimônias oficiais, exige a demissão do primeiro-ministro, desde que este admitiu, em 17 de setembro, ter mentido quanto ao seu programa de rigor econômico para ser reeleito, em abril deste ano.
A confissão provocou três semanas de manifestações e três noites de motins que fizeram mais de 250 feridos, os piores na Hungria desde o fim do comunismo, em 1989, bem como apelos repetidos da direita para a demissão do chefe do governo.
1 comentário:
Que andará por lá a fazer a mumia? A ver o futuro de Portugal ou simplesmente a comer uns almocinhos de borla. Volta, que tens a promulgação do referendo para assinar.
bjs
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