segunda-feira, outubro 23, 2006

Perdoem-me que boa-fé não me falta!

Perdão fiscal à banca

As Finanças perdoaram à banca o IRS e o IRC que o sector devia ter entregue nos cofres do Estado, a titulo de retenção na fonte, sobre os juros pagos a investidores em obrigações emitidas a partir de sucursais financeiras no exterior, avança hoje o Jornal de Negócios.

O perdão fiscal incide não só sobre o passado, mas também sobre os rendimentos de todas as emissões obrigacionistas que ocorram até 31 de Dezembro de 2006. Só a partir de Janeiro de 2007 é que o cumprimento da Lei passa a ser exigido. A justificação das Finanças para esta situação é que os bancos agiram de boa-fé quando não fizeram as referidas retenções.

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Exmo. Senhor Ministro das Finanças

Sou uma pessoa com muito boa-fé. E como não tenho pais ricos, gostaria de pedir a vocelência que me perdoasse o pagamento do IRS de agora em diante. Melhor ainda: se fosse possível perdoarem-me todos os pagamentos que tenho vindo a fazer a vocelências de há uns aninhos a esta parte, pensei eu de que, talvez assim, se vocelências me devolvessem todo o cacau que vos tenho pago com os juros devidos, talvez eu também conseguisse assim arranjar um American Express e tornar-me igual àquele senhor Berardo que só faz aquilo que quer.
Assinado: Contribuinte nº. 164588396





3 comentários:

Kaos disse...

Isso é que é ter "boa fé". Mas a tua boa fé não é tão boa como a fé dos bancos.
bjs

Anónimo disse...

por ter tão boa fé qua to a D. Dondoca...acho que também mereço que devolvam o meu dinheirinho...pois alem de tudo estou desempregadinha!!!!!!
nº contribuinte 234654987....

Anónimo disse...

E eu estou já aqui a fungar, cheia de pena deles, tadinhos! pkp

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