No feriado ainda saiu um pouco para a rua mas presenciou uma cena que a deixou melancólica: um pescador estava a ser reanimado por ter caído no meio da rua e ele não escapou à morte mesmo ali. Ficou lá uma quantidade de tempo embrulhado, jazendo numa esquina enquanto familiares e amigos chorosos iam chegando. Apenas um episódio trágico desses bastou para preencher o seu dia de desencanto. Mais uma vez se sentiu afrontada pela aguda consciência da morte súbita. Quem lhe dera morrer assim rápido mas não agora…
Caiu morta no sofá deixando o computador ligado e só mais tarde acordou para a vida e não parecia ser tarde. Mas estava esgotada.
Claro que na manhã seguinte não houve toques que a despertassem. Tarde e a más horas resolveu então fazer da hora boa e então preguiçou a valer. As crianças falharam a escola, a desordem instaurou-se, toda a família escapou nesse dia à rotina. Mas o dia havia de ser duro de trabalho. Não mais parou a não ser à noite e Dona Dondoca, resistia sempre mais um pouco antes de acabar altas horas no sofá e só já sonâmbula encontrava a cama.
Será que Dona Dondoca mesmo assim se atormentou com sentimentos de culpa por as crianças terem faltado à escola?
Será que o pérfido director de turma vai justificar as faltas?
Irá Dona Dondoca resistir até ao fim do fim de semana?
E os assuntos pendentes com a DREL, acredita ela que receberá uma resposta?
Saiba as respostas a estas e outras questões no próximo episódio
DONA DONDOCA E A EXTINTA U.R.S.S
1 comentário:
A Dona Dondoca de dondoca não tem nada e, agora fiquei com apetite para o próximo capitulo.
Venha ele.
Um abraço.
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