Valha-me Deus, Jesus Cristo
Deixa o céu, traz a escada
Anda c’abaixo ver isto
Que te piras lá p’ra cima
A danada de um cabrão
Não condecorou Souto Moura
Com a Cruz da Tua Ordem?!
Que para defenderes a vida
Te manténs ainda vivo
Já depois de abortado
Dos Duches ao pedestal
Da China ao ministério
A lei é um despautério
Dizendo que sim ou não
À vida que ele não entende
Com’ se tornou num Bagão
Deixa a Terra, deita a escada
Anda cá acima ver isto
Que te piras para sempre
9 comentários:
Vejo que a Natália Correia te inspirou a escreveres também um poema. E que mordaz poema...
Beijos.
Mais uma "cavacada"!
Abraço.
Estás inspirada!
Mas também...
com tamanhas Musas!...
O Souto é bom,
É bom, é bom, é,
Diz o cavaco, ai Deus i u é...
Um abraço.
Outsider
Coitada da Natália. Isto são mais quadras de escárnio e maldizer com sabor mais popular! Mas muito sentidas!
Bjos
Rui Martins
Não gozes, eu estou é desesperada com esta pocilga!!!
Jorge p.g.
Obrigada por essa tua quadra, sinto-me mais acompanhada na minha agonia jocosa. Isto está mesmo uma choldra: condecoram-se os cretinos, soltam-se os criminosos, vota-se nos mentirosos e prendem-se os justos.
Só merecem o meu desprezo!
Abraços
Ó amiga kaotica, não rima mas é verdade verdadinha.
Parabéns!
Beijocas
Tb
Quanto mais rima mais se lhe arrima. Pois a realidade também não é certinha como uma rima, mas sim um fundo caótico e dissonante; a poesia tende a exprimir essa realidade e que se lixem as rimas!
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