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Zeca Afonso : Utopia
Cidade
Sem muros nem ameias
Gente igual por dentro
Gente igual por fora
Onde a folha da palma
afaga a cantaria
Cidade do homem
Não do lobo, mas irmão
Capital da alegria
Braço que dormes
nos braços do rio
Toma o fruto da terra
É teu a ti o deves
lança o teu desafio
Homem que olhas nos olhos
que não negas
o sorriso, a palavra forte e justa
Homem para quem
o nada disto custa
Será que existe
lá para os lados do oriente
Este rio, este rumo, esta gaivota
Que outro fumo deverei seguir
na minha rota?
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3 comentários:
Uma bela homenagem, a qual já contava ver aqui. É sempre bom recordar este grande Homem, que lutou sempre pelos seus ideais e por uma vida melhor para todos nós. Apesar de não ter sentido na pele os tempos anteriores ao 25 de Abril - sou muito novo... - não posso deixar de admirar este grande homem e a sua fantástica música.
Beijos.
Zeca, Sempre!
'Eles comem tudo, e não deixam nada...'
Agora como então. E já nem esperam pela 'noite calada'. É à luz do dia e de cara descoberta...
Malditos 'Vampiros'!
Até sempre, Zeca.
Um Xi da Porca
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