Dedico este poema ao João Rato
do blog Rei dos Leittões
que tão amavelmente atribuiu ao Pafúncio
o título honorífico de
Blog Solidário
Ser Solidário - José Mário Branco
Ser solidário assim pr’além da vida
Por dentro da distância percorrida
Fazer de cada perda uma raiz
E improvavelmente ser feliz
De como aqui chegar não é mister
Contar o que já sabe quem souber
O estrume em que germina a ilusão
Fecundará por certo esta canção
Ser solidário assim tão longe e perto
No coração de mim por mim aberto
Amando a inquietação que permanece
Pr’além da inquietação que me apetece
De como aqui chegar nada direi
Senão que tu já sentes o que eu sei
Apenas o momento do teu sonho
No amor intemporal que nos proponho
Ser solidário sim, por sobre a morte
Que depois dela só o tempo é forte
E a morte nunca o tempo a redime
Mas sim o amor dos homens que se exprime
De como aqui chegar não vale a pena
Já que a moral da história é tão pequena
Que nunca por vingança eu te daria
No ventre das canções sabedoria
Por dentro da distância percorrida
Fazer de cada perda uma raiz
E improvavelmente ser feliz
De como aqui chegar não é mister
Contar o que já sabe quem souber
O estrume em que germina a ilusão
Fecundará por certo esta canção
Ser solidário assim tão longe e perto
No coração de mim por mim aberto
Amando a inquietação que permanece
Pr’além da inquietação que me apetece
De como aqui chegar nada direi
Senão que tu já sentes o que eu sei
Apenas o momento do teu sonho
No amor intemporal que nos proponho
Ser solidário sim, por sobre a morte
Que depois dela só o tempo é forte
E a morte nunca o tempo a redime
Mas sim o amor dos homens que se exprime
De como aqui chegar não vale a pena
Já que a moral da história é tão pequena
Que nunca por vingança eu te daria
No ventre das canções sabedoria
7 comentários:
Parabéns garantiste um belíssimo prêmio.
Salve! Salve!
Oficina Cultural
Luiz Carlos
Opa! Fui o primeiro à comentar tamanho prodígio!
Abraços!
"... e improvavelmente ser feliz..." nem que seja por momentos ... bela homenagem... a escolha do teu poema.
Beijos.
Kaótica,
na parte que me toca, o prémio é um prémio, uma dedicatória destas pode ser bem mais...
Obrigado
luiz carlos reis
Obrigada. Ainda bem que gostaste. O mérito vai todo para o José Mário Branco.
Um abraço
renda
Modéstia à parte foi muito bem dedicado!
Mas tive que ser coerente com as minhas anteriores posições em relação a estas correntes e não lhe dei continuidade. Espero que o joão rato me perdoe!
Abraços
joão rato
Podes crer que é bem mais. Pelo menos para mim significa bem mais e gostei muito de te dedicar este poema.
Abraço
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