ENCONTRO PARA A UNIDADE PARA UMA POLÍTICA SOCIALISTA
PELA DEFESA DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA!
NÃO AO TRATADO EUROPEU!
Cara(o) camarada,
Fomos 200 mil a apoiar a CGTP quando disse, pela voz de Carvalho da Silva: “Não aceitamos a revisão do Código do Trabalho. Não aceitamos a desregulamentação do horário de trabalho. Este conceito de flexigurança, que nada tem a ver com a nossa realidade, tem que ser rechaçado. Não aceitamos que haja já outros a preparar-se para saltar para o poleiro, para exigirem dos trabalhadores ainda mais e mais, e a dizerem que iriam continuar mais 15 a 20 anos assim, a explorarem sem limites e a viverem à custa da especulação financeira.
Não podemos continuar assim, pois isto só gera mais desemprego, mais precariedade, mais desigualdade, mais 100 mil trabalhadores a partirem, em cada ano, para a imigração.
É tempo de:
- Aumentar os salários e melhorar as condições de vida das famílias;
- Travar o desemprego e as privatizações;
- Travar a ofensiva contra as carreiras dos funcionários públicos;
- Investir na Educação, em vez da política contra os seus profissionais (professores);
- Fazer uma política de Saúde ao serviço das populações e não do capital;
- Promover a justiça social.
(…) Estamos juntos na luta com os outros trabalhadores da Europa, com a greve dos trabalhadores franceses, para os quais mandamos uma fraterna mensagem de solidariedade.
Apostamos no combate para a unidade.”
Carvalho da Silva afirma que aposta na realização da unidade.
Nós partilharemos de todo o combate para a unidade que for na via de pôr em prática uma política para responder às exigências da maioria do povo, expressas na manifestação dos 200 mil de 18 de Outubro.
Para nós, a satisfação dessas exigências e o caminho da unidade só podem assentar na defesa e retoma de todas as conquistas do 25 de Abril – incompatíveis com as directivas e os tratados da União Europeia.
Na Assembleia da República existe uma larga maioria de deputados pertencentes a forças políticas que se reclamam do 25 de Abril. Entre eles, está a maioria absoluta do PS.
Onde está escrito que esta maioria tem que apoiar um Governo que é unha com carne com Durão Barroso – cuja política o povo rejeitou nas eleições de Fevereiro de 2005?
Não está escrito em lado nenhum!
Foi esta constatação que levou militantes de diferentes tendências, reunidos com o POUS, a enviarem uma mensagem aos manifestantes de 18 de Outubro, onde é dito:
«Estamos convencidos de que são essenciais todos os passos que forem dados no sentido da batalha democrática pela unidade de todos os sindicatos e forças de Abril, em direcção ao Grupo parlamentar do PS – para que rompa com as ordens da Comissão Europeia e do BCE, com os seus Tratados (em particular o de Maastricht, que impõe a ditadura do “défice zero”), para que se recuse a caucionar o novo “Tratado reformador da UE”, que retirará todo o poder à Assembleia da República.
É esta convicção que nos leva a propor a realização de um Encontro para a unidade, para combater pela constituição de um Governo que aplique um programa de medidas
Foi neste sentido que, também nessa mensagem, anunciámos a realização de uma reunião com o objectivo de começar a organizar este
ENCONTRO PARA A UNIDADE PARA UMA POLÍTICA SOCIALISTA
Reunião de preparação, 6ª feira, 26 de Outubro de 2007, 18 h 30 M
Rua Santo António da Glória, nº 52 B – cave C, Lisboa
(Local cedido pelo POUS)
Cara(o) camarada,
Participa nesta reunião, aberta a todos os que reconhecem a necessidade de avançar nesta via.
Lisboa, 23 de Outubro de 2007
Pela Comissão de Iniciativa
Jorge Torres (CT da UNOR)
Assina o Apelo europeu pelo “Não ao Tratado reformador da UE”
1 comentário:
Kaotica, nem sei se adianta, mas passa a palavra na sinistra tb. Já tinha lido este apelo mas no meio destes tempos loucos passou-me. Please, passa a palavra sempre!
Bjo,
M.
Enviar um comentário