"Não consigo suportar esta situação. O tractor leva 100 litros de gasóleo, o que dá para um dia de trabalho. Ao fim do mês são mais 400 euros que gasto. Não queremos subsídios, porque esses foram criados para os grandes. Queremos que nos paguem o valor justo", dizia um agricultor de Rio Mau, Vila Verde. Por todo o recinto trocavam-se experiências de dificuldades. Como os incentivos à aquisição de quotas leiteiras "que agora nada valem" ou histórias de vitelos recém-nascidos, vendidos a 50 euros. O panorama é negro por todos os ramos. "O vinho está de rastos. As cooperativas não pagam e os particulares pagam pouco, a 27 cêntimos o quilograma".
"Esta situação não é mais suportável. Nos últimos dez anos, as políticas agrícolas foram no sentido de incentivar a deixar. As pessoas recebem para terem os campos parados. Por isso sofremos com a especulação dos preços aplicados aos cereais", dizia José Manuel Lobato, dirigente da Associação de Defesa dos Agricultores do Distrito de Braga. Novas manifestações estão na forja.
Agricultores são poucos até para manifs, Jornal de Notícias (ler mais)
1 comentário:
Olá amiga
Entretanto os grandes latifundiários que recebem os brutos subsídios, cada ano são mais uns gipes, uns apartamentos no Algarve, umas amantes, etc.
O fascismo voltou, só falta mesmo as prisões e os tribunais plenários.
BJS
Álcacer é já amanhã....
Enviar um comentário