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Efeitos das radiações na saúde continuam em estudo
Especialistas desconhecem malefícios dos telemóveis
Daniel Sebastião, investigador do Instituto das Telecomunicações, considera ser mais ou menos consensual [mais ou menos???] que a exposição de uma pessoa à radiação dos telemóveis até dez anos "não provocará, em princípio, cancro" [e no fim?]. Acima deste período, diz, ainda não existem resultados porque há poucas pessoas que utilizam o telemóvel há mais de dez anos [ah! Nós somos as cobaias!].
Santos Rosa, professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, refere, por seu lado, que a maioria dos utilizadores de telemóvel desconhece os níveis de radiação do aparelho.
"As pessoas compram os telemóveis por serem bonitos, por terem ou não 3G e nunca vêem o SAR (Taxa de Absorção Específica), a quantidade de energia que o corpo absorve quando se está ao telemóvel”.
Não encontrei nesta notícia um pingo de certeza de coisa nenhuma. Somos ao que parece a primeira leva de humanos a expor-se desta forma a radiações de toda a espécie, dos telemóveis aos restantes aparelhómetros. Estamos agora a começar a ficar preocupados ao pensar nas consequências. Sabemos de casos, mas enquanto não for connosco ou com os nossos não queremos muito saber.
Ultimamente nem imaginam as horas que tenho passado ao telefone. Agora vejam como me sinto ao encontrar na net esta notícia?
Na verdade nós não ligamos, nós não queremos saber. Criámos rapidamente uma dependência tão grande do telemóvel que nem queremos realmente conhecer estas notícias, preferíamos não saber para não nos incomodarmos a pensar. Assim vive alienada uma sociedade incapaz de recusar os malefícios ainda que depois de detectadas as suas consequências.
Os menos pessimistas hão-de pensar: isto não está provado, isto não pode acontecer. Não haverá forma de medir os níveis de radiações a que somos sujeitos durante uma conversa de meia hora? Como pode a tecnologia produzir tais prodígios sem estar aliada à ciência que testa e experimenta antes de afirmar. A nossa geração e as que com a nossa se cruzam são as cobaias das experiências da tecnologia. E isso é feito com o nosso inteiro acordo e consentimento.
2 comentários:
Há sempre a possibilidade de não usar o telemóvel ou de usar auscultadores mas a verdade é que a informação da potencial perigosidade dos aparelhos nunca foi passada aos consumidores. Vender, vender, consumir, consumir, acima de tudo.
Olá kaotica...
Aí está uma noticia que muios pais e filhos deviam ler.
Os pais pq nunca reparam nisso e os filhos pq andam sempre de telemovél "colado" a eles.
bjs
Boa Páscoa!
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