"Todo indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e idéias por qualquer meio de expressão."
Voto em qualquer partido da esquerda que consiga acertar numa união dos vários partidos de esquerda. Por muito maus que eles sejam sempre apontam noutra direcção. Neste momento crucial, como em outros, ou se é contra o sistema capitalista ou se é a favor. Era necessário que todos que são contra lutassem do mesmo lado da barricada.
Todos os partidos de esquerda, grandes ou pequenos que não apresentarem uma saída de conjunto, estão na prática a contribuir para que esses senhores se perpetuem no poder, colocando em prática, à vez as políticas que protegem o sistema capitalista.
Já sei que há por aí quem diga: quero lá saber do teu voto, também nunca contei muito com ele. Mas os vossos militantes não poderão ficar sem uma saída, eles querem políticas socialistas e não aguentam mais as regras do capitalismo global.
Lisboa, 27 Abr (Lusa) - O antigo Presidente da República, Mário Soares, alertou hoje para a necessidade de os Estados membros da União Europeia trabalharem em conjunto, mas lamentou que os actuais líderes sejam "fracos e com pouca preparação" em relação aos do passado.
"Temos assistido que os actuais políticos, dirigentes europeus são todos fracos. Todos eles, no meu entender, em relação aos líderes do passado. Pessoas com pouca preparação e alguns deles com interesses até um pouco suspeitos", disse.
"Estou convencido que a União Europeia não se vai desagregar, mas corre riscos", concluiu.
É a nova palavra de ordem da burguesia mundial e da burguesia francesa (com um Sarkozy à cabeça). Constatemos que o conjunto dos dirigentes políticos, da esquerda como da direita, na Europa e em França, se converteram ao papel de bombeiros em defesa da casa do «capital».
Algumas centenas de biliões de dólares, de euros e de ienes foram facilmente levantados para combater as brechas de um sistema em agonia.
Ao contrário, lembremo-nos das circunvoluções destinadas a encontrar «três francos e seis cêntimos» para financiar a renda de solidariedade activa [apoios concedidos pelo Estado].
Posto isto, para retomar as nossas análises, são mais de 360 biliões de euros que foram imediatamente encontrados para segurar um sector bancário comprometido com as operações mais do que duvidosas, lembrando a negociata do Crédit Lyonnais.
Os dirigentes destes bancos nem sequer são convidados a prestar contas. Eles continuam a embolsar os seus chorudos ordenados como se nada fosse. Velho método bem francês do «bode velho», alguns sendo mesmo premiados com uma promoção.
Muitos observadores dão relevo à amplitude da paranóia, projectando-a nos decénios passados, marcados pelo cunho do liberalismo selvagem dos anos Thatcher-Reagan.
Os pára-quedas dourados, em dólares para uns, em euros para os outros, divertiram a crónica, ainda recentemente.
O caso da EADS, com os seus delitos de iniciados e a mina de ouro outorgada aos seus dirigentes estão na memória de todos. E não se trata senão da ponta do icebergue. O futuro reserva-nos sem dúvida outras surpresas.
Antigamente, diziam-nos: «É preciso recompensar os talentos e as competências.»
O bravo operário, no domínio que é o seu, nunca foi o objecto de uma tal delicadeza, mas sim acusado de não trabalhar o suficiente.
Todas as super-estruturas estão hoje gangrenadas. A divulgação de certas situações ultrapassa o entendimento, quer se trate de meios financeiros, económicos ou industriais.
O mesmo se passa nos meios de Comunicação social, no desporto ou no espectáculo.
No actual contexto, onde os paraísos fiscais se converteram nos gerentes de todas as fortunas acumuladas por alguns, nas piores condições ilegais, e inclusive recorrendo ao crime, isso parece provocação.
Em face desse mundo, tratando-se apenas da França, mais de sete milhões de mulheres e de homens vivem abaixo dos níveis de pobreza, todos ocupando um emprego relevando o mais das vezes da precariedade.
As restrições do crédito bancário, independentemente do que dizem Sarkozy e os seus ministros, perduram, apesar dos presentes injectados no sector pelo Estado. Já é mais que tempo de pedir contas a todos esses aproveitadores, antes que seja o próprio povo a fazê-lo.
Os assalariados e suas famílias, tendo penosamente investido na compra de um apartamento ou na construção de uma barraca, estão presos pela garganta. Depois do escândalo à americana do «subprime», a França arrisca-se – mais cedo ou mais tarde – a encontrar-se na mesma situação, nem que seja pela subida do desemprego.
O capitalismo financeiro (hoje emprega-se a expressão «indústria financeira») não é senão a metamorfose de um sistema global. Este sistema, nunca é demais dizê-lo, assenta sobre a propriedade privada dos meios de produção, sobre a extracção da mais-valia e sobre uma acumulação tornada cada vez mais fictícia, em consequência da crise mundial do poder de compra que afecta as massas trabalhadoras proletarizadas.
A crise atinge hoje o mundo inteiro, afectando a economia real com uma subida de desemprego confirmada pelo director da OIT, Juan Somavia. Todos os sectores são visados.
Os últimos dados estatísticos mostram um colapso da produção industrial e manufactureira, que são as bases materiais da economia.
Ninguém é capaz de prever as consequências políticas resultantes desta situação.
Certo é que a história não se repete.
Falta que, neste contexto, o movimento operário se organize no seu terreno de classe, para construir uma barreira sólida em face da destruição bárbara que pode ser gerada pelo caos. O que ultrapassa a «salvação do capitalismo».
Artigo de Roger Sandri traduzido da Info Inter nº. 312 de 18/Novembro/2008
«... apenas um defensor do texto, António Barreto, anota com clareza: a mitificação do “bom governo” como um governo para lá dos partidos, como coisa dos homens “sérios”, tecnicamente competentes e politicamente impolutos, ou seja, virgens. Barreto intui a armadilha porque sabe, tão bem como qualquer um de vós, que ser-se economista e em particular economista do establishment, não constitui qualquer “certificado de qualidade”. Ele apenas não tira a conclusão que irá tirar Manuela Ferreira Leite um pouco lá mais para diante: que o que precisamos não é de um governo de direita ou de esquerda ou do que que quer que seja, mas apenas de um governo de competentes. É por isso que se deve definir este manifesto como o que ele é na realidade e que Castro Caldas sintetizou em duas palavras:“política pura”.» (Miguel Portas, para ler todo o artigo in SEM MUROS)
Ontem de madrugada um polícia de trânsito topou o meu ar lúcido ao volante e deixou-me seguir em frente. O que ia antes de mim foi parar à mega-operação montada pelo país. Chama-se a isto escolha aleatória e cumprimento dos objectivos:
«Numa operação denominada por ‘Nós providenciamos segurança’, a PSP contou com o apoio de da Unidade Especial de Polícia, bem como do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.»
(eis apenas os "pormenores" apresentados pelo Correio da Manhã):
PORMENORES
ÁLCOOL A MENORES
A PSP fiscalizou 123 espaços de diversão nocturna, tendo procedido a 114 autuações, nomeadamente por venda de álcool a menores, incumprimento das normas de segurança e permanência de menores em estabelecimentos deste género.
1534 IDENTIFICADOS
Num total foram identificadas 1534 pessoas, entre as quais 41 menores.
2927 AUTUAÇÕES
Das 2927 autuações, 1227 deveram-se a excesso de velocidade, 220 a excesso de álcool, 38 a falta de seguro, 75 ao uso de telemóvel durante a condução e 103 a falta de inspecção do veículo.
Com tanta segurança providenciada, como prolifera essa criminalidade toda por aí à solta? Que tal começar por apanhar os que estão no governo do país, mesmo à mão de semear?
Felizmente ainda não começaram a capturar libertários, porque ontem andavam por aí uns à solta! Pela minha parte tive a sorte de cruzar com um cumpridor que contava 1,2, --- o terceiro entra para ali e vai à operação. Eu era o número 1 da próxima sequência. Aquele policial não se enganou nas contas, era dos competentes, com formação em matemáticas aplicadas.
Torço para que todos os outros amigos libertários tenham tido a mesma sorte que eu, chegando a casa escapando-se de todas as emboscadas que a polícia estava por aí a fazer por esse país fora. E pelos vistos caçou uns poucos.
Mudando de assunto:
Menos competente tem sido este governo e mesmo assim já caçou uns 2 ou 3 prisioneiros de Guantanamo para soltar aí pelo jardim. Chama-se a isso ficar com os despojos da guerra ao terrorismo.O Obama, grande super-herói, não perdoou: ai vocês apoiaram a guerra do Iraque? Então tomem lá com a vossa parte.
Se cada um que receber este mail acrescentar mais um escândalo, por exemplo os voos da CIA, qualquer dia a dita já não caberá num simples post de blogue.
Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.
* Desde a morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia,
* Ao desaparecimento de Madeleine McCann,
* Ao caso Casa Pia
* Do caso Portucale
* Operação Furacão
* Da compra dos submarinos
* Às escutas ao primeiro-ministro
* Do caso da Universidade Independente
* Ao caso da Universidade Moderna
* Do Futebol Clube do Porto
* O Apito Dourado
* Ao Sport Lisboa Benfica
* Da corrupção dos árbitros
* À corrupção dos autarcas
* De Fátima Felgueiras
* A Isaltino Morais
* Da Braga parques
* Ao grande empresário Bibi
* Das queixas tardias de Catalina Pestana
* Às de João Cravinho
* As operações imobiliárias da Obriverca
* As alterações dos PDMs para beneficiar construtores.
* As acusações feitas por Marinho Pinto bastonário da Ordem dos Advogados e que o MP prometeu investigar.
* Dos doentes infectados por acidente e negligência com o vírus da sida?
* Do miúdo electrocutado no semáforo
* Do outro afogado num parque aquático?
* Das crianças assassinadas na Madeira
* Do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
* Do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
* A miúda desaparecida em Figueira?
* Todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
* As famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão?
* Os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran
* Os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
* O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
* E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência?
* A distribuição aos amigos das casas da Câmara de Lisboa
Pois é... a justiça portuguesa está de Parabéns!
Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados: Prenderam um jovem que fez um download de música ...
VIVA!!!!
Primeiro português condenado à prisão por pirataria musical na Internet!...
O Indivíduo poderá passar entre 60 a 90 dias atrás das grades por ter feito o download e partilhado música ilegalmente com outros utilizadores!...
Confirmam-se as declarações do Bastonário dos Advogados:
'O Ministério Público é muito forte com os fracos e muito fraco com os fortes', afirmou.
'Existe em Portugal uma criminalidade muito importante, do mais nocivo para o Estado e para a sociedade, e andam por aí alguns impunemente a exibir os benefícios e os lucros dessa criminalidade, sem haver mecanismos para lhes tocar. Alguns até ocupam cargos relevantes no aparelho de Estado português, ostensivamente', afirmou
Marinho Pinto, citado pelos jornais portugueses. Segundo afirmou, 'o fenómeno da corrupção é um dos cenários que mais ameaça a saúde do Estado de direito em Portugal'.
Fernando Nobre atacou a União Europeia por se preparar para manter Durão Barroso nas funções de presidente da Comissão, alegando que "ele é o único que resta no activo da cimeira da vergonha, na Base das Lages", em que os Estados Unidos da América decidiram lançar o ataque ao Iraque.
Durão Barroso "tem um corpo de plástico, moluscóide, de que não tem coluna vertebral. É do tipo de políticos que pensa que, com uma plástica, tudo pode continuar na mesma", disse, numa referência ao alegado apoio que o ex-primeiro-ministro português deu ao ex-presidente norte-americano George W. Bush.
Fernando Nobre atacou a União Europeia por se preparar para manter Durão Barroso nas funções de presidente da Comissão, alegando que "ele é o único que resta no activo da cimeira da vergonha, na Base das Lages", em que os Estados Unidos da América decidiram lançar o ataque ao Iraque.
Fernando Nobre na apresentação do livro de Mário Soares
«Eu, como socialista, tenho de estar contra. Não consigo entender como José Sócrates e todos os socialistas europeus estão de acordo», criticou, em entrevista exclusiva ao tvi24.pt.
Tanto a Confederação Portuguesa de Pais (Confap) como a FENPROF confirmam que há muitos alunos que continuam à espera do “Magalhães” que o Governo lhes prometeu.
Tal como se previa as eleições europeias para além de serem uma faustosa feira de vaidades e um gastar dinheiro à tripa-forra, de nada alteraram a não ser duas coisas:
A vitória e o consolidar da direita e o aumento da abstenção.
Na óptica dos iluminados de sempre se a primeira situação era esperada fruto da actual situação de crise em que vivemos, a segunda foi o desinteresse que os cidadãos têm por estas eleições.
Não é bem assim, ou melhor, não é nada disto, mais uma vez estes tipos tentam-nos atirar areia para os olhos e chamar à maioria do Povo estúpido.
Quanto a mim, a vitória da direita deve-se única e simplesmente à incapacidade desta esquerda, tão simples como isto. A esquerda ou pelo menos parte dela não foi capaz de mobilizar o Povo, dizer-lhe com honestidade e clareza as suas ideias, com propostas simples e objectivas, explicar-lhe como funciona a UE, quem decide, quem manda no quê e em quem, que papel nos cabe nas decisões, qual o caminho alternativo para esta UE que apenas serve o capitalismo e a burguesia instalada em Bruxelas, para além de tomarem decisões nas costas do povo, sempre contra ele e a favor do grande capital.
A abstenção não foi mais do que o corolário de toda a incapacidade dos partidos em dizerem-nos claramente o que pretendem. Todos eles, com raras excepções, fizeram a campanha da “caça” ao voto, dizer que a “minha galinha é melhor que a do vizinho” é a forma mais simples e ao mesmo tempo desonesta de fazer política para o Povo, pois este, ao contrário de do que muitos julgam, não é analfabeto nem parvo, muito menos estúpido e na hora e altura certas sabe dizer BASTA.
Basta de hipocrisia, de mentira, de troca-tintas, de falsos profetas, de pseudo-salvadores, de pseudo-líderes mais ou menos sabichões, etc.. A maioria do Povo da UE disse que NÃO quer esta Europa, estes líderes, estas políticas, esta economia, não quer esta gente a manobrar a seu belo prazer as suas vidas e a dos seus filhos. A maioria do Povo “disse” que a Europa dos Povos e nações independentes se faz com Ele, não nas suas costas, a Europa constrói-se com Povos Livres e independentes e não a mando de uma dúzia de tecnocratas bem falantes e anafados que vivem no mais profundo luxo em Bruxelas.
Em minha opinião foi mais uma derrota do sistema actual, deste sistema que coloca o show-off partidário em primeiro lugar em detrimento do essencial, o Povo.
"Olhar a realidade de frente; não procurar a linha de menor resistência; chamar as coisas pelo seu nome; dizer a verdade às massas, por mais amarga que seja; não temer obstáculos; ser rigoroso nas pequenas coisas como nas grandes, ousar quando chegar a hora: tais são as regras da Quarta Internacional"
Trotsky, no Programa de Transição
Versão (PSTU, Brasil) da História da IV Internacional para ver aqui (3 videos)
Música: Jean Sommer Letra: José Mário Branco In: "Margem de certa maneira" J.João Meu Sant'Antoninho onde te hei-de pôr deixa-me limpar o pó Meu Sant'Antoninho dou-te o meu amor com chazinho e pão-de-ló
Deixa a vovó apertar o nó [bis]
Pra voar mais vale ter uma na mão e um cheirinho a naftalina no salão e a filha do juiz põe pozinho no nariz e sapatos de verniz pra ir à comunhão
Meu Sant'Antoninho onde te hei-de pôr fica do lado de cá Meu Sant'Antoninho meu senhor doutor assina-me um alvará
com a caneta do teu papá [bis]
Foi a guerra que me deu a ilusão de subir quando caí no alçapão e a madrinha do polícia pisca o lho com malícia pra tentar canonizar os pretos do Japão
Meu Sant'Antoninho onde te hei-de pôr para me lembrar de ti Meu Sant'Antoninho dá-me o teu tambor e um lencinho de organdi
e uma medalha para pôr aqui [bis]
Eu a pôr flores de papel no teu jarrão e o comboio a apitar na estação já não o posso apanhar fico aqui a descansar meditando no mistério da incarnação
Muitas pessoas têm dificuldade em se entusiasmar com as eleições para o Parlamento Europeu. Mas deveriam prestar mais atenção à colorida lista de candidatos em oferta. De milionários a machões, de sangues azuis a celebridades, a votação da semana que vem tem de tudo.
Lá, Dati poderá cruzar com Gabriele Pauli, que já foi a administradora mais jovem de um distrito na Alemanha. Pauli é famosa no país desde 2007, quando criticou publicamente Edmund Stoiber, então governador da Bavária, e desencadeou uma série de acontecimentos que acabaram na renúncia de Stoiber da posição de chefe da União Social Cristã, partido-irmão da União Democrática Cristã (CDU) da chanceler Ângela Merkel. Pauli se beneficiou com essa querela. Logo depois, ela apareceu na capa de uma revista, enrolada numa bandeira da Bavária, usando luvas de látex e com uma expressão apaixonada. Agora ela está concorrendo a uma vaga no Parlamento Europeu pelos Eleitores Livres, pequeno partido conservador da Bavária - seu trabalho mais difícil até agora.
(…)
Lendo todo o artigo encontrarão outros exemplos no mínimo curiosos, como as muchachas do Burlesconi ou do Sarkozy. Em suma: o Parlamento Europeu é assim uma espécie de coio.
Os partidos têm até ao dia 27 de Abril para apresentarem as suas candidaturas, creio que as Listas serão 11 ou 12 de diversas ideologias, isto é para todos os gostos; liberais, conservadores, marxistas, marxistas-leninistas, sociais-democratas, trotskistas (mandelistas, morenistas,lambertistas), neofascistas, maoistas, e as novidades, MMS e MEP que se dizem longe dos “ismos”, pessoalmente não acredito, pois todos temos visões do mundo que se “encaixam” nas velhas ou novas ideologias (reajustamentos políticos ou filosóficos das velhas),o pensamento ideológico - político tem evoluído (alterado) lentamente, nada comparável à tecnologia e/ou ciência, andamos quase sempre à volta do mesmo; poder, integridade, justiça, direitos, desigualdade, etc…
Ao contrário do que muitos pensam, analisam ou comentam, estas eleições, mais que a primeira volta das legislativas, são a eleição do futuro governo português. Os eleitores irão às urnas em força mostrar contentamento, descontentamento, revolta, protesto ou raiva (voto nulo/branco).
99% dos eleitores nacionais não sabem as competências do Parlamento Europeu – ver em http://www.dip-badajoz.es/eurolocal/pttxt/eu/origenes/parlamento.htm - 70% sabe que Durão Barroso está na Europa a ganhar muita massa, mas não fazem ideia do que é o Presidente da Comissão Europeia, ou sabendo não ligam ao seu papel na UE.
Os eleitores não sabem e estão pouco importados em saber que a 07 de Junho elegerão 22 eurodeputados para um Parlamento de mais de 700.
Os eleitores, a maioria, não sabe que são 27 países os constituintes da actual União Europeia, e pensam que todos utilizam o euro como a moeda nos seus países.
Os portugueses estão preocupados com o desemprego, com a miserável justiça (Casa Pia, Freeport), com a fraca saúde e cara no SNS, o preço dos medicamentos, os problemas na escola, o assalto à ourivesaria vizinha ou os “mafiosos” autarcas de Felgueiras, Oeiras, Braga ou Gondomar. É vontade deles votarem na Europa a pensar em Portugal.
«A alternativa ao crédito é o dinheiro dos impostos, o que não é fácil, pois a arrecadação anda por baixo e, mais difícil se torna, em época eleitoral, esmagar a população com as sequelas da gestão PS/PSD do Estado. Só os idiotas é que desconhecem que as mãos largas eleitoraleiras de 2009 nos irão esvaziar o porta-moedas em 2010 e anos seguintes, quando o deficit voltar ao pódio das preocupações governamentais.»
Há uma relação directa entre as regiões do país onde o desemprego mais subiu e os concelhos onde o PS perdeu mais votos. (in TV)
Meus senhores é mesmo um problema.
Esse desemprego!
Com satisfação acolhemos
Toda oportunidade
De discutir a questão.
Quando queiram senhores!
A todo o momento!
Pois o desemprego é parar o povo
Um enfraquecimento.
Para nós é inexplicável
Tanto desemprego.
Algo realmente lamentável
Que só traz desassossego.
Mas não se deve na verdade
Dizer que é inexplicável
Pois pode ser fatal
Dificilmente nos pode trazer
A confiança das massas
Para nós imprescindíveis.
É preciso que nos deixem valer
Pois seria mais do que temível
Permitir ao caos vencer
Num tempo tão pouco esclarecido!
Algo assim não se pode conceber
Com esse desemprego!
Ou qual a sua opinião?
Só nos pode convir
Esta opinião: o problema
Assim como veio, deve sumir.
Mas a questão é: nosso desemprego
Não será solucionado
Enquanto os senhores não
Ficarem desempregados!
Maria do Carmo Vieira, A Arte, Mestra da Vida - Reflexões sobre a escola e o gosto pela leitura, Quimera, 2009, 80 pp
«A Arte, Mestra da Vida resulta do intenso desejo de partilhar com o leitor preocupações e reflexões sobre a Escola e a sua função milenar de preparar para a vida, implicando naturalmente o Conhecimento, a Cultura e a Arte, bem como a componente Formativa, na certeza da verdade Humanista, enunciada por Séneca, de que cada um de nós ao ser útil aos outros é útil a si mesmo . Daí a relevância dada à relação ensinar-aprender, geradora de uma gratidão recíproca, profundamente marcada pela alegria desse encontro, que o tempo dificilmente apagará.»
Este o pequeno texto que se encontra na contracapa deste livro maravilhoso da Maria do Carmo Vieira, licenciada em Filologia Românica, mestre em Literatura de Viagens e professora do Ensino Secundário, fundadora da APAMA ( Associação Pessoana dos Amigos do Martinho da Arcada), autora, além de uma excelente pessoa que tem dado a cara na defesa da Escola Pública e da qualidade do Ensino, nomeadamente da Literatura, da Literacia e do ensino pela Arte.
Este é um pequeno grande livro sobre a Escola e o gosto pela Leitura, como o seu subtítulo diz. Nela a autora critica o modo como o actual sistema de ensino trata a Escola e os alunos, menosprezando e diminuindo as suas capacidades. E é também um livro sobre as histórias orais que era uso contar-se e que despertavam nas crianças o gosto pela leitura, preparando-as para os desafios a enfrentar ao longo da vida.
«Em nome da mudança, a Escola está, irreflectidamente, a esquecer a sua função de preparar para a vida. Uma postura que não a honra, e em que a arrogância e a falta de diálogo evidenciadas colidem com a humildade e o prazer de o partilhar. (...)»
Recomendo vivamente a leitura deste livro que, além de dar imenso prazer por recordar a quem, enquanto criança, ainda teve o privilégio de usufruir das histórias contadas oralmente, também reflecte de uma forma muito experiente e consciente na descaracterização a que se vem sujeitando o Ensino, ao mesmo tempo que nos concede a partilha de referências que mais ainda contribuem para enriquecer a leitura e o diálogo que se estabelece.
"O selo deste prémio foi criado a pensar nos blogs que demonstram talento, seja nas artes, nas letras, nas ciências, na poesia ou em qualquer outra área e que, com isso, enriquecem a blogosfera e a vida dos seus leitores.
Sobre o significado de LEMNISCATA:
LEMNISCATA: “curva geométrica com a forma semelhante à de um 8; lugar geométrico dos pontos tais que o produto das distâncias a dois pontos fixos é constante.”
Lemniscato: ornado de fitas Do grego Lemniskos, do latim, Lemniscu: fita que pendia das coroas de louro destinadas aos vencedores
(In Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora)
Acrescento que o símbolo do infinito é um 8 deitado, em tudo semelhante a esta fita, que não tem interior nem exterior, tal como no anel de Möbius, que se percorre infinitamente.
Texto da editora de "Pérola da cultura"
Segundo as regras este prémio é para ser atribuído a 7 blogues.
Todos os dias o Pafúncio é a página em branco que ouso preencher. Janela para outras janelas, porta para outras portas, vaga para outras vagas, outras ondas. Por vezes perco-me completamente, volto atrás ou deixo-me fluir. Descobertas e tormentas, cais vários onde ancoro e me deixo ficar a fruir. Ilhas, pequenas maravilhas que me vêm visitar e que revisito. Um turbilhão de mar e um vazio por vezes de não saber como dizer tudo o que é preciso dizer. Crises de tempestade. Encalhe. Naufrágio. Sobrevivo à custa de persistência de ir dizendo qualquer coisa que importe a alguém. E que essa coisa dita possa desencadear uma coisa feita.
Uma utopia é uma possibilidade que pode efectivar-se no momento em que forem removidas as circunstâncias provisórias que obstam à sua realização. (Robert Musil)
BONECAS DE ATAÚRO (TIMOR): 11/Fev, Coimbra; 12/Fev, Lisboa (embaixada Timor-Leste)
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o Fantasma do Freeport
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