"Todo indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e idéias por qualquer meio de expressão."
SE TODAS/OS AS/OS PRECÁRIAS/OS BATEREM O PÉ, O MUNDO TREME!
NO DIA 1 DE MAIO, VAMOS SAIR À RUA E FAZER OUVIR A FORÇA DA NOSSA VOZ!
PORTO: Praça dos Poveiros::12h00
LISBOA: Praça de Camões::12h00
CONTAMOS CONTIGO!!!!!
Se estás farta/o de estardesempregada/o,o MayDay é contigo.
Se ésestagiária/o “não remunerada/o” e te fazem a chantagem do currículo e não te pagam apesar de trabalhares, mesmo que produzas a riqueza do escritório ou da empresa ou da escola onde trabalhas, o MayDay é contigo.
Se trabalhas arecibo verde, não tens direitos nem protecção social e te dizem que tens de pagar à segurança social uma quantia que não tens, em troca de protecção quase nenhuma, o MayDay é contigo.
Se és estudantee não tens como pagar as propinas ou te falta acção social escolar e até fazes um part-time para ajudar a pagar os estudos, então o MayDay é contigo.
Se trabalhas para uma empresa de trabalho temporário e tens dois patrões para o mesmo trabalho, se te roubam uma parte do que é teu quando te alugama uma empresa, a um call-centre ou a uma obra, então o MayDay é contigo.
Se ésimigrante e não tens papeis, ou se tens papeis e mesmo assim não tens direitos, se te usam contra o teu colega de trabalho e se servem da tua dificuldade, então o MayDay é contigo.
Se tens umcontrato a prazopara teres menos direitos e vais vivendo a prazo mesmo se a empresa precisa sempre de ti, então oMayDay é contigo.
Se te sentes presa/o à precariedade econgelada/o nos teus projectose ainda não saíste da casa dos teus pais porque não tens um trabalho que te permita fazer planos, então o MayDay é contigo.
Se estásfarta/ode tanto abuso, se estás farta/o do silêncio, se estás farta/o dainjustiçae estás farta/o de não ter voz, se achas que já basta de exploração, então oMayDay é contigo.
Seésum pouco disto tudo, ou seconhecesquem é, ou se já fosteou se vais ser ou se ésamigode quem seja, então oMayDay é contigo.
VOTAÇAO NO PARLAMENTO EUROPEU NO DIA 5 DE MAIO DE 2009
Não deixe que o parlamento europeu lhe feche a internet... não haverá volta atrás!
Aja agora!
O acesso à internet não é condicional
Todos os que têm um site, blog bem como todos aqueles que usam o Google ou o Skype, todos aqueles que gostam de expressar as suas opiniões livremente, investigarem do modo que entendem seja para questões pessoais, profissionais ou académicas, todos os que fazem compras online, fazem amigos online, ouvem música ou vêm videos...
Milhões de europeus dependem da internet quer seja directa ou indirectamente no seu estilo de vida. Tirá-la, limitá-la, restringi-la ou condicioná-la, terá um impacto directo naquilo que fazemos. E se um pequeno negócio depender da internet para sobreviver, torná-la inacessível num período de crise como o que vivemos não pode ser bom.
Pois a internet que conhecemos está em vias de extinção através das novas regras que a União Europeia quer propôr no final de Abril. Segundo estas leis, os provedores de serviço, ou seja as empresas que nos fornecem a internet, PT, Zon, Clix entre muitas outras, vão poder legalmente limitar o número de websites que visitamos, além de nos poderem limitar o uso ou subscrição de quaisquer serviços que queiramos de algum site.
As pessoas passarão a ter uma espécie pacotes de internet parecidos com os da actual televisão. Será publicitada com muitos "novos serviços" mas estes serão exclusivamente controlados pelo fornecedor de internet, e com opções de acesso a sites altamente restringidas.
Isto significa que a internet sera empacotada e a sua capacidade de aceder e colocar conteúdo será severamente restringida. Criará pacotes de acessibilidade na internet, que não se adequam ao uso actual que damos à internet hoje.
A razão é simples...
Hoje a internet permite trocas entre pessoas que não são controladas ou promovidas pelo intermediário (o estado ou uma grande empresa), e esta situação melhora de facto a vida das pessoas mas força as grandes corporações a perderem poder, controle e lucros. E é por isso que estas empresas forçam os políticos "amigos" a agirem perante esta situação.
A desculpa é a pirataria de filmes e música, mas as verdadeiras vítimas seremos todos nós, a democracia e a independência cultural e informativa do cidadão.
para que seja impensável ao cidadão comum não estar de acordo com as novas regras...
Pense no modo como usa a internet! Que significaria caso a sua liberdade de escolha lhe fosse retirada?
Hoje em dia, a internet é sobre a vida e liberdade. É sobre fazer compras online, reservar bilhetes de cinema, férias, aprendermos coisas novas, procurar emprego, acedermos ao nosso banco e fazermos comércio.
Mas é também sobre coisas divertidas como namorar, conversar, convidar amigos, ouvir música, ver humor, ou mesmo ter uma segunda vida.
Ela ajuda-nos a expressarmo-nos, inovarmos, colaborarmos, partilharmos, ajuda-nos a ter novas ideias e a prosperar... tudo sem a ajuda de intermediários.
Mas com estas novas regras, os fornecedores de internet escolherão onde faremos tudo isso, se é que nos deixarão fazer.
Caso os sites que visitamos, ou que nós criámos não estejam incluídos nesses pacotes oferecidos por estas empresas, ninguém os poderá encontrar.
Se somos donos de um site ou de um blog e não formos ricos ou tivermos amigos poderosos, teremos de fechar.
Só os grandes prevalecerão, com a desculpa de que os pequenos não geram tráfego suficiente para justificar serem incluídos no pacote.
Continuaremos a ter a Amazon, a Fnac ou o site das finanças, mas poucos mais.
Os telefonemas gratuitos pela internet decerto que acabarão ( como já se passa nalguns países da Europa) e os pequenos negócios e grupos de discussão desaparecerão, sobretudo aqueles que mais interessam, os que podem e querem partilhar a sua sabedoria gratuitamente com o mundo.
Se nada fizermos perderemos quase de certeza a nossa liberdade e uso livre da internet.
A proposta no Parlamento Europeu arrisca o nosso futuro porque está prestes a tornar-se lei, uma lei quase impossível de reverter.
Muitas pessoas, incluíndo deputados do Parlamento Europeu que a vão votar positivamente, não fazem a menor ideia do que isto pode querer dizer, nem se apercebem das implicações brutais que estas regras terão na economia, sociedade e liberdade. Estas medidas vêm embrulhadas numa coisa chamada "Pacote das Telecom?s" disfarçando estas leis de algo que apenas é relativo à indústria das telecomunicações.
Mas na verdade, tudo não passa de regras sobre o uso futuro da internet. A liberdade está a ser riscada do mapa.
Nestas leis propostas, estão incluídas regras que obrigam as Telecoms a informaram os cidadãos das condições em que o acesso à internet é fornecido. Parece ser uma coisa boa, em nome da transparência, mas não passa de uma diversão para poderem afirmar que podem limitar o nosso acesso à liberdade na internet, apenas terão é que informar-nos disso.
O futuro da internet está em jogo e precisamos de agir já para o salvar.
Diga ao Parlamento Europeu que não quer que estas alterações sejam votadas.
Lembre-os que as eleições europeias são em Junho e que a internet ainda nos dá alguma liberdade para que possamos observar e julgar os seus actos no Parlamento.
Saiba que não está sozinho(a) nesta luta... Enquanto lê isto, centenas e centenas de outras organizações estão a trabalhar para que esta mensagem chegue a quem de direito. Milhares de pessoas estão também a contactar os seus deputados neste sentido. Ajude-se a si mesmo, colabore e faça o que pode por esta causa...
A internet é tão sua como deles...
Divulgue esta mensagem o mais que possa...
Pode também escrever aos seus deputados...
Estes são os nossos deputados no Parlamento Europeu:
Se puderem espalhem pois pode haver alguém que não tem acesso ao Diário da República, ficando assim prejudicado de saber que "lá vamos, cantando e rindo, levados, levados sim..."
(recebido por mail)
Explicação:
1. Sabem em que consiste a "manutenção" do site do ministério da justiça ?
Não ? Ok ! Eu esclareço: trata-se de actualizar conteúdos, um trabalho que provavelmente muitos dos v/filhos fazem lá na escola ou em casa "com uma perna às costas". Por falar em "costas" acham que o ministro Costa recorreu ao otl e pediu um puto qualquer para tratar do assunto ? Não ! Trata-se de uma tarefa altamente técnica que justifica uma remuneração de 3.254,00 euros mais o subsídio de almoço, claro !
2. E sabem quem tem o perfil adequado a essa extremamente especializada função ? Não ? Ok ! Eu esclareço. Trata-se de Susana Isabel Costa Dutra. Susana Isabel Costa Dutra, é ( por um acaso daqueles que só acontecem em Portugal) filha do ministro Alberto Costa.
Et OUI !
*****
VEJAM ESTE ESCÂNDALO !!!!!
(recebido por mail)
Ora, então os professores e os outros trabalhadores que têm que se deslocar das suas residências, para trabalhar a quilómetros de distância, deixando filhos, conjuge, pais com idade avançada... que paguem dos seus gordos, chorudos e imerecidos salários!!!!
Mas será possível que andemos todos numa de "zombies"????
Mas será possível que "essas coisas" voltem a ganhar eleições?
Chego a sentir nauseas só de pensar...
Pessoal, vamos lá a acordar!
Breve chegará a altura de escolher o que queremos para nós, para os nossos filhos e netos. Eu não quero isto, nem para mim nem para eles, nem para vós.
Assunto: Despacho n.º 9810/2009: subsídio mensal de residência de € 941,25!
Despacho n.º 9810/2009
Considerando que, nos termos do disposto no Decreto -Lei n.º 331/88, de 27 de Setembro, pode ser atribuído um subsídio de residência aos titulares do cargo de director -geral e de outros expressamente equiparados, à data da nomeação no local onde se encontre sedeado o respectivo organismo;
Considerando que o Prof. Doutor José Alexandre da Rocha Ventura Silva, presidente do Conselho Científico para a Avaliação de Professores, lugar expressamente equiparado a director -geral, tem a sua residência permanente em Aveiro:
Assim, nos termos do disposto no artigo 2.º do Decreto -Lei n.º 331/88, de 27 de Setembro, determina -se o seguinte:
1 -- É atribuído ao presidente do Conselho Científico para a Avaliação
de Professores, Prof. Doutor José Alexandre da Rocha Ventura Silva, um
subsídio mensal de residência no montante de € 941,25, a suportar pelo orçamento da Secretaria -Geral do Ministério da Educação e actualizável nos termos da portaria de revisão anual das tabelas de ajudas de custo.
2 -- O presente despacho produz efeitos desde 1 de Novembro de
2008.
12 de Fevereiro de 2009. -- O Ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos. -- Pela Ministra da Educação, Jorge Miguel de Melo Viana Pedreira, Secretário de Estado Adjunto e da
Educação.
E os professores desterrados com família?
*****
(recebido por mail)
A Senhora Procuradora Cândida Almeida
(recebido por mail)
Esta imagem circula pela internet. Cândida Almeida, procuradora que investiga o Freeport abraçada por Almeida Santos. É claro que Cândida Almeida tem o direito a ter no seu passado pessoal um abraço de Almeida Santos. Mas não diz o povo que "à mulher de César...". Caramba, a bem da credibilidade de um possível futuro arquivamento do processo (já cheira), não arranjavam mais ninguém para dirigir a investigação que não tivesse já estado sujeito a isto?
Vejam a independência e isenção desta Procuradora, para além desta amizade notória, fez parte da Comissão de Honra da Candidatura do Mário Soares....que, como é óbvio, quer o Almeida Santos quer o Mário Soares, não têm nada a ver com o P.S.!
Agora, percebe-se melhor por que motivo ela e o Sr. Procurador Lopes da Mota ( o tal da Eurojust, na Haia ) declinaram, em Setembro, trabalhar em conjunto com a Polícia Inglesa para esclarecer factos sobre o Freeport... pudera...
Percebe-se, também, mais duas ou três coisas:
1.Foi peremptória em dizer que não queria ver o vídeo ( já sabemos que não pode constituir prova em Portugal poisnão foi obtido por ordem dum juiz, mas,a verdade, é que pode ajudar imenso na constituição e clarificação da prova, como toda a gente diz, a começar pelos peritos, ou seja, os advogados )
2.É peremptória em afirmar que Sócrates nem é arguido nem é suspeito de nada ! ( Como assim, pois se ele é o principal suspeito de ter recebido "luvas" .......???) pelo que não deve ser inquirido.....Creio que se isto fosse um país decente com procuradores verdadeiramente independentes do executivo - o que manifestamente não é o caso desta Senhora -até no seu próprio interesse, já deveria ter sido inquirido há muito!
3.Para cúmulo, quando os dois Procuradores que estão a tratar do caso se lhe ( sim, a ela, directamente, pois é ela a sua - deles -superior hierárquica ) queixaram de que estavam a sofrer pressões, "esqueceu-se" de informar a hierarquia, ou seja, o próprio PGR, pelo que estes não tiveram outra solução que não fosse denunciar esta manobra ao sindicato...
Uma última reflexão : por que motivo há pressões e vontade de arquivar o processo ? Quem tem medo que o inquérito siga o seu curso e chegue a conclusões? Quem pressiona e com que objectivo ?
Mas tudo isto não é demasiado óbvio ?
Mas, por que raio de motivo, este tipos insistem em fazer dos Portugueses parvos ?Pessoalmente, achoistoabsolutamente revoltante !
"Hoje entendo bem meu pai. Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio tecto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos e simplesmente ir ver."
A seguir ao cartão único (do cidadão) e ao cartão bancário com chip, vem aí o chip cutâneo. A IBM é a empresa responsável pelo VERICHIP humano (já usado por muitos jovens em Espanha) foram os mesmos que fizeram a catalogação NAZI dos Judeus.
... e o mais certo é que vão ser as próprias pessoas a querer ser microchipadas!
Em breve os nossos netos conjugarão o verbo Microchipar: eu microchipo-me, tu microchipas-te, ele microchipa-se, ... e em consciência saberemos que estamos a ser previdentes e cautelosos... não vá o diabo tecê-las!
O país está sufocado por uma partidocracia que a maioria dos portugueses identifica e repudia. Mas nada acontece. A crise que nos aflige é a financeira e a económica. Mas a crise mais profunda é a da Democracia, do Estado e, por que não dizê-lo, da própria Nação. Se alguém souber como se faz outro 25 de Abril, eu alisto-me!
(para ler aqui todo o excelente texto de Santana Castilho)
Após a entrada em vigor do Acto Único nos finais de 1980, a Comissão Europeia pressionou a privatização de serviços públicos para ultrapassar os antigos monopólios estatais. Justificou essa posição argumentando os benefícios de baixa de preços, esperando que a concorrência de vários operadores faria emergir os campeões europeus, podendo rivalizar com as multinacionais norte-americanas.
O balanço já efectuado dessas liberalizações apela a prudência. Os britânicos foram obrigados a renacionalizar os transportes ferroviários. A liberalização do sector eléctrico, tanto na Europa como nos EUA, fez aumentar os problemas: preços mais elevados e voláteis, ruptura de fornecimentos, manipulação dos mercados, etc. E a opinião pública, ao constatar que a liberalização rima com alta de preços, mostra a preferência pelo Estado.
Dois projectos políticos são agora possíveis: a curto prazo, a retoma das nacionalizações e a recusa da Europa; a longo prazo, lutar pela regulamentação dos serviços públicos para que não sejam um sub-produto mínimalizado de uma política de concorrência. A posição muito liberal da Comissão é apoiada na aliança com organizações patronais e partidos políticos da direita e do centro-esquerda. O que uma aliança política faz, outra pode mudar. O projecto de Constituição europeia autoriza, no entanto, a definição de uma política europeia activa de serviços públicos.
O obstáculo não é jurídico. É político.
O Parlamento Europeu diz a cada cidadão que “a escolha é sua”. Aparentemente, dois terços dos europeus escolhem… abster-se, nas eleições europeias de Junho.
O eurobarómetro sobre a previsão de participação foi publicado oficialmente esta quarta-feira. Desde o início da semana que se conheciam alguns dos resultados saídos deste inquérito europeu. Assim, a abstenção poderá atingir os 66% – o valor mais alto desde as primeiras eleições europeias, realizadas em 1979.
A maioria dos inquiridos afirma não ter qualquer interesse nas eleições europeias e considera que o seu voto não muda nada. A culpa, diz o eurodeputado francês Alain Lamassoure, é do posicionamento dos partidos a nível nacional:“Os partidos políticos têm tendência a levar as eleições europeias para o campo dos interesses nacionais e a formar listas em função da solução dos problemas internos, em vez de compreenderem que se trata de eleger as pessoas que os vão representa no Parlamento Europeu nos próximos cinco anos.”
A maioria dos inquiridos afirma ainda que o Parlamento Europeu não se ocupa do quotidiano dos cidadãos. Para o politólogo Pascal Delwit, algo não bate certo: “É um paradoxo. Hoje votamos para representantes de uma instituição que é mais forte do que era há 30 anos, mas ao mesmo tempo, os cidadãos não sentem isso e, portanto, não se empenham.”
Os polacos são os menos empenhados: apenas 17% tenciona ir às urnas. Depois da Áustria e do Reino Unido, Portugal surge no quarto lugar: apenas 24% dos portugueses tenciona ir votar, no próximo dia 7 de Junho.
E mesmo se a crise e as suas consequências são as principais preocupações dos europeus, apenas um terço dos inquiridos diz ter visto, lido ou ouvido falar de medidas tomadas pelas instituições europeias para fazer face à crise ou ao desemprego, por exemplo.
Se me perguntassem se eu acreditava mesmo na possibilidade de uma ruptura com a União Europeia o que responderia?
- Teria que responder que acredito ser esse o caminho certo. E que admitir que uma saída não depende só de mim, ou do ciclo de pessoas à minha volta, mas que terão que ser as pessoas por si próprias a informarem-se e a chegarem a essa conclusão. Que ainda assim não depende apenas das pessoas do meu país mas do movimento das pessoas de todos os países da União Europeia, sujeitas todas às mesmas políticas e às mesmas consequências.
- Diria que não sou só eu aqui neste canto da Europa a achar que esse é o único caminho que permite retomar o caminho de reconstrução aberto no 25 de Abril. Que por toda a Europa há um enorme descontentamento a pulsar. Que a crise e o desemprego são consequência das políticas económicas praticadas durante as últimas décadas pela União Europeia e que todos temos em conjunto que deitar mãos-à-obra para reconstruir o sector produtivo de cada nação.
- E que não nos venham agora dizer para seguirmos uma vez mais o exemplo dos EUA pois foram eles que levaram junto a Europa para o buraco negro das políticas capitalistas, ditas neo-liberais e que as soluções encontradas não fazem mais do que agravar a crise e mergulhar ainda mais as nações nas água pútridas do lucro desmedido, do consumo, do endividamento e da dependência económica e política, agravando por todo o lado as desigualdades sociais.
- Não está aqui em questão Portugal se isolar do resto do mundo. Existe um projecto possível de cooperação e de gestão democrática e equitativa dos recursos à escala global. Mas não são estes governos nem estes dirigentes mundiais que estão interessados em o colocar em prática. Somos europeus. Podemos e devemos começar por construir uma Europa cooperante constituída por nações livres, independentes, soberanas, que troquem aquilo que produzem e partilhem os recursos naturais de uma forma racional. Os povos hão-de perceber que não há outro caminho senão romper com estas políticas e com estes políticos defensores da especulação e da alta finança contra os povos.
Ontem vim aqui tarde e a boas horas apenas para colocar uma música do José Mário Branco nas Músicas de Abril: “Ser solidário”. Assim se completou o círculo do dia: à tarde o debate do PASSA PALAVRA sobre a luta dos professores e a defesa da escola pública; à noite uma irrepetível actuação de José Mário Branco, Camané e Dead Combo, no MusicBox. Vinha sem palavras. Talvez ainda continue sem palavras… preciosa ausência.
O Parlamento tem como missão participar na implementação da política da União Europeia.
É a Comissão Europeia – a «guardiã dos tratados» – que tem o monopólio do poder de fazer propostas e do direito de tomar iniciativas.
O Tratado de Maastricht é claro: «OParlamento pode, por maioria dos seus membros, pedir à Comissão que submeta qualquerproposta apropriada sobre as questões que lhe pareçam necessitar a elaboração de umacto comunitário para pôr em prática o presente tratado.»
Portanto:
1) Um deputado europeu não tem qualquer poder, pois todas as propostas devem ser submetidas à maioria dos membros do Parlamento (e não elaboradas ou apresentadas pelos deputados!).
2) Qualquer proposta deve, obrigatoriamente, inscrever-se no âmbito da implementação dos tratados europeus, que preconizam a redução dos défices orçamentais, as privatizações e a «concorrência livre e não falseada».
3) Em última instância, é sempre a Comissão Europeia (órgão não eleito) que decide.
Alguém me pode explicar por que é que na rua as pessoas assinam este apelo (http://www.petitiononline.com/Ndespede/) sem hesitação e aqui na Net tão poucos a assinaram?
Esteve (e está!) em vários blogues, foi amplamente divulgado por mail, com o link para assinar online (ou seja, não é uma questão de dificuldade ou de preguiça); por que será que as pessoas não o assinam online?
Será por os apelos e as petições online terem pecado por excesso e as pessoas estarem fartas ou não acreditarem na sua eficácia? Não deve ser pois ainda há bem pouco apareceu uma petição altamente discutível, que exigia a responsabilização das famílias pela violência permitida nas escolas e aquilo em pouco tempo ficou com centenas de assinaturas. Outra, que foi nitidamente feita na brincadeira mas que até eu mesma assinei, propondo o voluntariado na política, essa então foi um ver se te avias, tem reunidas imensas assinaturas com BI e tudo nos conformes.
Mas esta petição, que simplesmente toca no problema mais grave que enfrentamos neste momento: os despedimentos em massa - esta não passa disto. Será por as pessoas não quererem saber dos despedimentos dos outros? Será por que acham que os despedimentos e prosseguir com o desmantelamento do sector produtivo irão resolver o problema da crise?
Há dias encontrei um artigo bastante interessante sobre a eficácia/ineficácia da luta via Net. Referia precisamente o caso de uma petição que obteve imensas assinaturas num determinado lugar onde as pessoas usaram o sistema de assinaturas cara a cara; enquanto que, contra todas as expectativas, não conseguiu obter um número relevante de assinaturas via Net.
As pessoas estão interessadas em ver como os crimes que se desenrolam diante dos seus olhos se vão resolver, como vão acabar. As pessoas adoram que uns sejam culpados e que outros sejam inocentes. Estão habituadas a acompanhar as telenovelas, a realidade é apenas mais… real. As pessoas gostam que seja feita justiça, só que daqui a uns poucos de anos já nem se lembram do que isso era. Olhos que não vêem coração que não sente, dizem, mas justiça lhe seja feita!
Por isso sobem as audiências quando aparece o caso Maddie nas televisões e sobe outro canal que passar o caso Casa Pia. As pessoas gostam de casos, habituaram-se. Mas qualquer dia com a repetição quando perceberem que não se vão resolver… vão-se fartar de seguir os enredos.
Eu acho que crimes como os que se passaram na Casa Pia não podem ficar impunes e desaparecer uma criança deixando tantos rastos e ninguém descobrindo é mais do que suspeito, para mais envolvendo o Papa.
Hoje ia a passar no gradeamento do jardim, entre a Junta de Freguesia e a Biblioteca Municipal e estavam livros no muro em frente ao contentor do lixo. Fui ver o que era: vários volumes de uma edição antiga de Os Gatos do Fialho de Almeida, uns livros políticos datados e O Regresso do Conde de Abranhos do Artur Portela Filho. Trouxe comigo este último, não trouxe Os Gatos porque já tinha uma edição completa e aquela não estava; além disso faltava a primeira página a um, noutro estava a cair... Mas quando vim o caminho de volta pensei em ir buscá-los e em entregá-los na loja de Reinserção Social. Já lá não estavam, apenas um do julgamento do Vasco Lourenço ou do Sanches Osório. Entreguei este último mas talvez ainda o vá lá comprar. Quanto aos volumes desirmanados de Os Gatos, que façam muito bom proveito a quem os levou dali.
Trazer este livro já valeu só pelo pouco que li: a incursão do Conde de Abranhos na Conferência de Berlim, o seu discurso e as situações que se criam são hilariantes, assim como a conclusão tirada pelos pasquins portugueses. Mostra bem o que já era a Europa e a relação que mantinhamos com ela. Bismark, Disraeli e Thiers, os deuses ex-machina inacessíveis que surgem apenas para firmar os tratados que nos tramam; a delegação portuguesa no tempo em que ainda havia os Condes de Abranhos, cães que ainda ladravam mas já não mordiam. E a bajulação, a sabujice, sempre a acompanhar.
Este é certamente um livro menor não entrará jamais nos cânones da Literatura Portuguesa. Nos tempos que correm mais depressa lá colocariam uma Isabel Alçada ou um guião dos Morangos com Açucar. Gosto de livros assim, que me vêm parar às mãos por acaso. Sempre lidei bem com o acaso, como se fosse uma espécie de sinal que depende da minha capacidade de interpretação, de decifração, de leitura.
Manifestantes apedrejam a viatura do ministro do Interior tailandês STR, EPA
Banguecoque - Milhares de manifestantes desafiaram hoje (domingo) o estado de emergência decretado em Banguecoque, onde militares armados patrulhavam as ruas depois de manifestações contra o governo durante as quais tiros foram disparados e o primeiro-ministro foi perseguido por opositores.
Em Banguecoque, os manifestantes ergueram barricadas com autocarros e tomaram pelo menos um tanque do Exército, segundo a polícia.
Segundo a polícia, pelo menos 15.000 pessoas permaneciam na noite deste domingo diante da sede do governo, onde estão acampadas desde o dia 26 de Março, desafiando a proibição decretada pelas autoridades de manter reuniões com mais de cinco pessoas.
"Não ligo para o estado de emergência. É apenas papel sujo de tinta", esbravejou Nattawut Saikuar, um dos líderes dos manifestantes.
Este tipo de violência dos Estados contra a resistência dos povos vai dar que falar. Suponho que esta revolta não é organizada, é uma revolta kaótica que tem apenas como horizonte tirar de lá o primeiro-ministro, correr com essa gente. Desconheço a história da Tailândia, mas as razões dos populares contra os governos é sempre a mesmo: é porque estão a destruir coisas construídas, estão a despojar os trabalhadores do bem público e já nem se limitam a reduzir o poder de compra, despedem trabalhadores em massa dizendo que é da crise. Ouvi que a Tailândia foi muito prejudicada com a crise: o turismo ressentiu-se e o povo estava sem outros recursos para sobreviver.
Receio que esta revolta não seja organizada e apenas vá dar pretextos para os Estados reagirem com violência. Não no sentido de já haver vários partidos organizados, com planos traçados para agarrar o sistema nas suas mãos, mas no sentido de serem as pessoas, os trabalhadores a quererem se organizar, unindo-se numa mesma luta, para a tomar a seu cargo.
No entanto continuo a achar que isto está a atingir umas proporções por todo o lado que ainda não ouvi comentar.Perante a revolta, por aqui, está tudo calado, a ver o que é que vai dar do outro lado do mundo. Abrir pressupostos de violência é arrasar com a democracia ao mais alto nível. Afinal quando os povos não reconhecem legitimidade às leis dos Estados - quem sabe absurdas e prejudiciais - as suas razões deviam ser ouvidaspelos governantes, pelo menos pelos que foram eleitos e estão nos cargos no cumprimento de um mandato.
Ou já não há mandatos? Ou são todos "mandados" como dizem os jornalistas nos telejornais. Mandados de quem, ao serviço de que poderes e interesses? Isso é o que importa saber.
Jesus died for somebody's sins but not mine meltin' in a pot of thieves wild card up my sleeve thick heart of stone my sins my own they belong to me, me
people say "beware!" but I don't care the words are just rules and regulations to me, me
I-I walk in a room, you know I look so proud I'm movin' in this here atmosphere, well, anything's allowed and I go to this here party and I just get bored until I look out the window, see a sweet young thing humpin' on the parking meter, leanin' on the parking meter oh, she looks so good, oh, she looks so fine and I got this crazy feeling and then I'm gonna ah-ah make her mine ooh I'll put my spell on her
here she comes walkin' down the street here she comes comin' through my door here she comes crawlin' up my stair here she comes waltzin' through the hall in a pretty red dress and oh, she looks so good, oh, she looks so fine and I got this crazy feeling that I'm gonna ah-ah make her mine
and then I hear this knockin' on my door hear this knockin' on my door and I look up into the big tower clock and say, "oh my God here's midnight!" and my baby is walkin' through the door leanin' on my couch she whispers to me and I take the big plunge and oh, she was so good and oh, she was so fine and I'm gonna tell the world that I just ah-ah made her mine
and I said darling, tell me your name, she told me her name she whispered to me, she told me her name and her name is, and her name is, and her name is, and her name is G-L-O-R-I-A G-L-O-R-I-A Gloria G-L-O-R-I-A Gloria G-L-O-R-I-A Gloria G-L-O-R-I-A Gloria
I was at the stadium There were twenty thousand girls called their names out to me Marie and Ruth but to tell you the truth I didn't hear them I didn't see I let my eyes rise to the big tower clock and I heard those bells chimin' in my heart going ding dong ding dong ding dong ding dong. ding dong ding dong ding dong ding dong counting the time, then you came to my room and you whispered to me and we took the big plunge and oh. you were so good, oh, you were so fine and I gotta tell the world that I make her mine make her mine make her mine make her mine make her mine make her mine
Todos os dias o Pafúncio é a página em branco que ouso preencher. Janela para outras janelas, porta para outras portas, vaga para outras vagas, outras ondas. Por vezes perco-me completamente, volto atrás ou deixo-me fluir. Descobertas e tormentas, cais vários onde ancoro e me deixo ficar a fruir. Ilhas, pequenas maravilhas que me vêm visitar e que revisito. Um turbilhão de mar e um vazio por vezes de não saber como dizer tudo o que é preciso dizer. Crises de tempestade. Encalhe. Naufrágio. Sobrevivo à custa de persistência de ir dizendo qualquer coisa que importe a alguém. E que essa coisa dita possa desencadear uma coisa feita.
Uma utopia é uma possibilidade que pode efectivar-se no momento em que forem removidas as circunstâncias provisórias que obstam à sua realização. (Robert Musil)
BONECAS DE ATAÚRO (TIMOR): 11/Fev, Coimbra; 12/Fev, Lisboa (embaixada Timor-Leste)
(clique na imagem para mais informações)
o Fantasma do Freeport
BUUUUU! Não há quem os prenda?
ESTA MAIORIA NUNCA MAIS!
V Farra Blogosférica
Seja bem vindo quem vier por bem!
Gentileza Portugal dos Piqueninos
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Agradeço à SAFIRA do Escola do Presente
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Prémio Dardos
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2009: ano de LUTA
ESTA LUTA É DE TODOS NÓS!
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DIA DE LUTO E DE ORGULHO DE SER DOCENTE/19 de JANEIRO
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PROTESTOS EM LISBOA CONTRA O MASSACRE DE GAZA
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