quarta-feira, outubro 31, 2007
Artigo 19
terça-feira, outubro 30, 2007
Opções...
«Há uns meses optei por ir de Copenhaga a Estocolmo de comboio.
Comprado o bilhete, dei comigo num comboio que só se diferenciava dos nossos
Alfa por ser menos luxuoso e dotado de menos serviços de apoio aos
passageiros.
A viagem, através de florestas geladas e planícies brancas a perder de
vista, demorou cerca de cinco horas.
Não fora ser crítico do projecto TGV e conhecer a realidade económica e
social desses países, daria comigo a pensar que os nórdicos, emblemas únicos
dos superavites orçamentais, seriam mesmo uns tontos.
Se não os conhecesse bem perguntaria onde gastam eles os abundantes recursos
resultantes da substantiva criação de riqueza.
A resposta está na excelência das suas escolas, na qualidade do seu Ensino
Superior, nos seus museus e escolas de arte, nas creches e
jardins-de-infância em cada esquina, nas políticas pró-activas de apoio à
terceira idade. Percebe-se bem porque não construíram estádios de futebol
desnecessários, porque não constroem aeroportos em cima de pântanos nem
optam por ter comboios supersónicos que só agradam a meia dúzia de
multinacionais.
O TGV é um transporte adaptado a países de dimensão continental, extensos,
onde o comboio rápido é, numa perspectiva de tempo de viagem/custo por
passageiro, competitivo com o transporte aéreo.
É por isso, para além da já referida pressão de certos grupos que fornecem
essas tecnologias, que existe TGV em França ou Espanha (com pequenas
extensões a países vizinhos). É por razões de sensatez que não o encontramos
na Noruega, na Suécia, na Holanda e em muitos outros países ricos. Tirar 20
ou 30 minutos ao Lisboa-Porto à custa de um investimento de cercade 7,5 mil
milhões de euros não terá qualquer repercussão na economia do País.
Para além de que, dado hoje ser um projecto praticamente não financiado pela
União Europeia, ser um presente envenenado para várias gerações de
portugueses que, com mais ou menos engenharia financeira, o vão ter de
pagar.
Com 7,5 mil milhões de euros pode-se construir mil escolas Básicas e
Secundárias de primeiríssimo mundo que substituam as mais de cinco mil
obsoletas e subdimensionadas (a 2,5 milhões de euros cada uma), mais mil
creches inexistentes (a 1 milhão de euros cada uma) e mais mil centros de
dia para os nossos idosos (a 1 milhão de euros cada um).
Ainda sobrariam cerca de 3,5 mil milhões de euros para aplicar em muitas
outras carências, como a urgente reabilitação de toda a degradada rede
viária secundária.
CABE ao Governo REFLECTIR.
CABE à Oposição CONTRAPOR.
CABE AOS CIDADÃOS MANIFESTAREM-SE!!!
CABE À TUA CONSCIÊNCIA DIVULGAR OU DEIXAR ANDAR!»
domingo, outubro 28, 2007
O Valter é um finório
sexta-feira, outubro 26, 2007
COMUNICADO AIT
Comunicado
Acordo Internacional dos Trabalhadores e dos Povos (AIT)
(de 22 de Outubro de 2007)
Não ao novo Tratado europeu!
Na noite de 18 para 19 de Outubro, os 27 chefes de Estado e de Governo dos países da UE adoptaram um novo tratado europeu, designado por «Tratado de Lisboa».
Dois anos e meio depois da rejeição, pelos povos francês e holandês, do projecto de Constituição europeia, os dirigentes da União Europeia acabam de adoptar um tratado que retoma o essencial do que constava desse projecto.
É uma verdadeira negação da democracia.
Tal como o projecto rejeitado de Constituição europeia, o novo Tratado de Lisboa confirma e acentua todos os artigos dos tratados anteriores (Roma, Maastricht, Amsterdam e Nice)
e, nomeadamente:
O artigo sobre o mercado interior e a livre circulação das mercadorias, das pessoas, dos serviços e dos capitais, em nome do qual são editadas todas as directivas europeias de privatização dos serviços públicos (Correios, Telecomunicações, Electricidade, Gás, Caminhos-de-ferro), transpostas em seguida para todos os países da Europa;
O artigo sobre a proibição dos subsídios do Estado, que torna ilegais todas as ajudas financeiras a serviços públicos ou empresas, impedindo desse modo qualquer (re)nacionalização;
O artigo sobre os défices públicos excessivos, em nome dos quais – em toda a Europa – os governos têm asfixiado todos os orçamentos do sector público, diminuído brutalmente as despesas de saúde e aumentado a idade de passagem à aposentação.
Tal como o projecto rejeitado de Constituição europeia, o novo Tratado de Lisboa reforça o carácter supranacional das instituições da União Europeia, nomeadamente:
- Pela instauração de um Presidente da União Europeia, cujo mandato pode durar 5 anos, em vez da actual Presidência rotativa semestral;
- Pelo reforço dos poderes do Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros:
- Pelo reforço da subordinação à NATO;
- Pelo reforço das prerrogativas do Banco Central Europeu.
Tal como o projecto rejeitado de Constituição europeia, o novo Tratado de Lisboa pretende negar qualquer soberania às nações europeias e aos seus povos, para poder ir até fim do desmantelamento de todas as conquistas sociais e democráticas existentes.
Contra esta negação da democracia, militantes de doze países da Europa lançaram um apelo para dizer:
Não ao novo Tratado europeu!
Revogação de todos os tratados!
Revogação do Tratado de Maastricht-Amesterdão,
Defesa e reconquista dos direitos e garantias
contidos nas legislações de cada um dos nossos países!
A 2 e 3 de Fevereiro de 2008, realizar-se-á uma Conferência de delegados dos signatários desta Apelo, para ajudar a «construir, à escala de cada um dos nossos países e à escala de toda a Europa, uma única frente – constituída pela unidade de todos os trabalhadores com as suas organizações – para reconquistar as prerrogativas democráticas que são a base da soberania dos povos» e para ajudar a «preservar a existência das nossas organizações sindicais».
quinta-feira, outubro 25, 2007
Imagens subliminarmente enganadoras...
"O PÚBLICO"
Informação enganadora
(Kaos)
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Este que se segue foi o comentário que fiz na edição de papel do dia 19 de Outubro no Público Online depois de me ter devidamente registado para o efeito. Fui agora verificar se tinha sido publicado. Não foi. Não existe nenhum comentário feito, quem comentar será o primeiro. Isto apesar de na altura ter tido uma confirmação do envio do comentário. E de ser possível saber no site que alguém comentou a notícia. O meu não deve ter sido aprovado. Querem vocês experimentar?
A fotografia que o Público publicou na edição de 19 de Outubro acompanhando a notícia da Manifestação de 18/Outubro não pode estar desprovida de uma intencionalidade alarmante. É difícil supor que um fotógrafo profissional não tivesse tido uma intenção bem marcada ao fazer um enquadramento que falseia inteiramente as intenções dos cartazes e da própria manifestação. Além dele, são igualmente responsáveis por este branqueamento da verdadeira mensagem da manifestação de 200 mil pessoas ocorrida no dia do acordo do chamado “Tratado de Lisboa” todos os responsáveis pela escolha da fotografia e os responsáveis pela edição do jornal, cujo responsável-mor é o próprio director do jornal Público.
Não ao Tratado Europeu
ENCONTRO PARA A UNIDADE PARA UMA POLÍTICA SOCIALISTA
PELA DEFESA DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA!
NÃO AO TRATADO EUROPEU!
Cara(o) camarada,
Fomos 200 mil a apoiar a CGTP quando disse, pela voz de Carvalho da Silva: “Não aceitamos a revisão do Código do Trabalho. Não aceitamos a desregulamentação do horário de trabalho. Este conceito de flexigurança, que nada tem a ver com a nossa realidade, tem que ser rechaçado. Não aceitamos que haja já outros a preparar-se para saltar para o poleiro, para exigirem dos trabalhadores ainda mais e mais, e a dizerem que iriam continuar mais 15 a 20 anos assim, a explorarem sem limites e a viverem à custa da especulação financeira.
Não podemos continuar assim, pois isto só gera mais desemprego, mais precariedade, mais desigualdade, mais 100 mil trabalhadores a partirem, em cada ano, para a imigração.
É tempo de:
- Aumentar os salários e melhorar as condições de vida das famílias;
- Travar o desemprego e as privatizações;
- Travar a ofensiva contra as carreiras dos funcionários públicos;
- Investir na Educação, em vez da política contra os seus profissionais (professores);
- Fazer uma política de Saúde ao serviço das populações e não do capital;
- Promover a justiça social.
(…) Estamos juntos na luta com os outros trabalhadores da Europa, com a greve dos trabalhadores franceses, para os quais mandamos uma fraterna mensagem de solidariedade.
Apostamos no combate para a unidade.”
Carvalho da Silva afirma que aposta na realização da unidade.
Nós partilharemos de todo o combate para a unidade que for na via de pôr em prática uma política para responder às exigências da maioria do povo, expressas na manifestação dos 200 mil de 18 de Outubro.
Para nós, a satisfação dessas exigências e o caminho da unidade só podem assentar na defesa e retoma de todas as conquistas do 25 de Abril – incompatíveis com as directivas e os tratados da União Europeia.
Na Assembleia da República existe uma larga maioria de deputados pertencentes a forças políticas que se reclamam do 25 de Abril. Entre eles, está a maioria absoluta do PS.
Onde está escrito que esta maioria tem que apoiar um Governo que é unha com carne com Durão Barroso – cuja política o povo rejeitou nas eleições de Fevereiro de 2005?
Não está escrito em lado nenhum!
Foi esta constatação que levou militantes de diferentes tendências, reunidos com o POUS, a enviarem uma mensagem aos manifestantes de 18 de Outubro, onde é dito:
«Estamos convencidos de que são essenciais todos os passos que forem dados no sentido da batalha democrática pela unidade de todos os sindicatos e forças de Abril, em direcção ao Grupo parlamentar do PS – para que rompa com as ordens da Comissão Europeia e do BCE, com os seus Tratados (em particular o de Maastricht, que impõe a ditadura do “défice zero”), para que se recuse a caucionar o novo “Tratado reformador da UE”, que retirará todo o poder à Assembleia da República.
É esta convicção que nos leva a propor a realização de um Encontro para a unidade, para combater pela constituição de um Governo que aplique um programa de medidas
Foi neste sentido que, também nessa mensagem, anunciámos a realização de uma reunião com o objectivo de começar a organizar este
ENCONTRO PARA A UNIDADE PARA UMA POLÍTICA SOCIALISTA
Reunião de preparação, 6ª feira, 26 de Outubro de 2007, 18 h 30 M
Rua Santo António da Glória, nº 52 B – cave C, Lisboa
(Local cedido pelo POUS)
Cara(o) camarada,
Participa nesta reunião, aberta a todos os que reconhecem a necessidade de avançar nesta via.
Lisboa, 23 de Outubro de 2007
Pela Comissão de Iniciativa
Jorge Torres (CT da UNOR)
Assina o Apelo europeu pelo “Não ao Tratado reformador da UE”
quarta-feira, outubro 24, 2007
terça-feira, outubro 23, 2007
Pobreza de espírito
Baptista Bastos
segunda-feira, outubro 22, 2007
Carta a "um filho de um deus maior"
É importante
que não se branqueie a acção conjunta
do Adriano Correia de Oliveira e do Zeca Afonso.
mas nem por isso o conseguiu!
quinta-feira, outubro 18, 2007
quarta-feira, outubro 17, 2007
Pobreza/Riqueza Extremas e Tratados assinados em papeis molhados
O Meu Compadre
O meu compadre
Que é rico, disse-me:
Tira os olhos do chão
Aceita o meu concelho
Não aceites derrotas
Tira os olhos do chão
Tira os olhos do chão
E eu respondi
Ó meu amigo, ó meu palerma
Se eu tenho os olhos no chão
Não é por estar derrotado
É pra ver o caminho
E é pra ver o que calco
Que eu não ando nas nuvens
A pisar pó de talco
A pisar pó de talco.
Vamos, vamos, vamos
Tomar cuidado
Com promessas assinadas
Em papel molhado
O meu compadre
Que é rico, disse-me:
Eu cá sou democrata
Cumprimento as vizinhas
Como pão e sardinhas
Até as como da lata
Que eu cá sou democrata.
E eu respondi:
Ó meu amigo, ó meu cretino
Democratas assim
Tem a gente de sobra
A vender a banha de cobra
E a afinar o latim
Pela nota corrente
E pela nota de mil
Democratas assim
Até há dois no Brasil
Até há dois no Brasil
Vamos, vamos, vamos
Tomar cuidado
Com promessas assinadas
Em papel molhado
O meu compadre
Que é rico disse-me:
Somos todos irmãos
Que é que interessa eu ser rico
Não faz mal tu seres pobre
Somos todos irmãos
E eu respondi:
Ó meu amigo, ó meu hipócrita
Se somos todos irmãos
Diz-me então onde andavas
Quando, algemas nas mãos
A gente pagava as favas
Por só querermos ser gente
E como gente falar
Diz-me de que lado estavas
Antes disto mudar
Antes disto mudar
Vamos, vamos, vamos
Tomar cuidado
Com promessas assinadas
Em papel molhado.
Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza
Batalha contra a Pobreza
"Reduzir a metade a pobreza extrema até 2015 tornou-se muito difícil, devido ao tempo precioso que perdemos nos primeiros dez anos", declarou recentemente Mark Malloch Brown, administrador do Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD)."
"Mais de mil milhões de pessoas sobrevivem, no Mundo, com um rendimento inferior a um dólar (cerca de 76 cêntimos) por dia. Outros 2700 milhões lutam pela sobrevivência com menos de dois dólares por dia. Em alguns países extremamente pobres menos de metade das crianças tem acesso à escola primária e menos de 20% acedem ao ensino secundário. No Mundo inteiro, existem 114 milhões de crianças a quem está vedado o ensino básico e há 584 milhões de mulheres que são analfabetas." - Por Carlos Gomes no JN
É por noticias como estas que temos de nos juntar e fazer chegar bem alto a nossa mensagem. Cada um de nós é preciso neste batalha, batalha que é de Paz. Assim apelo a todos que correspondem amanhã a esta iniciativa (Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza - 17 de Outubro) e ergam as vossas vossas contra um mal, que o ser Humano tem infelizmente contribuido. Uma das maneiras de todos se manifestarem é usarem a pulseira branca que é o símbolo do Apelo Global para a Acção contra a Pobreza. A Pobreza Zero estará presente um pouco por todo o país com diversas acções do "Levanta-te contra a pobreza" em acções de rua, empresas, escolas, etc. Tendo em conta esta iniciativa aconselho vivamente a visitarem
Abraços e boa participação.
http://valoresportugueses.blogspot.com
é a pobreza extrema de outros
Em Portugal, ouvi hoje mesmo nos noticiários, assistimos hoje ao nascimento de "uma nova classe de pobres"; não são só pobres os desempregados e os idosos (graças às reformas de miséria que o Estado lhes deu por terem trabalhado toda a vida!) mas agora também se lhes vem juntar uma nova classe de trabalhadores precários cujo rendimento mensal não chega a atingir os 400 euros. "Nada mau!" -- pensarão os que usarem o argumento miserabilista de que temos nós cá muita sorte, pois se há sítios no mundo em que o rendimento é de cerca de 76 cêntimos/dia! -- Não partilho desta postura miserabilista: quanto a mim não há que nivelar por baixo, há apenas que nivelar e que acabar com as situações imorais de pobreza e de riqueza extremas!
Intimidações Policiais na Ordem do Dia
Para qq assunto contactar, Pedro Felgar Couteiro COAGRET-Portugal Apartado 33 5350-909 Alfândega da Fé telm.COAGRET: +351 969761301 (solicita-se divulgação a quem possa interessar)
SABOR VIVO, MEMÓRIA DO FUTURO!
Este é o tempo dos rios e de uma nova cultura da água!
João Paulo Soares
http://bioterra.blogspot.com Matosinhos - Portugal "A água pura bebe-se pelo coração"
terça-feira, outubro 16, 2007
ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA sempre!
...A VOZ DA LIBERDADE
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
segunda-feira, outubro 15, 2007
Um Editorial muito pertinente
As populações da Régua, da Marinha Grande, de Vendas Novas não desistem da sua exigência de preservar os seus serviços de saúde (de urgência permanente e de proximidade),
Os médicos que prestam serviço de urgência no Hospital da Anadia, estão de tal maneira determinados a manter aberto aquele serviço – considerado excelente – que, em desespero de causa, se dispõem a abdicar de 30% do seu salário.
Os pais e encarregados de educação chegam a ocupar as escolas dos seus filhos para garantir que estas não fecham e que eles não são deslocados para outras situadas a dezenas de quilómetros.
Os polícias de Segurança pública manifestam-se aos milhares, clamando por justiça, afirmando-se “em defesa dos seus direitos e contra o caos”.
Poderemos ler nesta resposta de Correia de Campos e da sua Secretária que estas “razões de Estado” são certamente as mesmas que levam a que um cada vez maior número de bebés tenha como “maternidade” uma ambulância e como “médico” um bombeiro!
São certamente as mesmas “razões de Estado” que levaram ao corte drástico no Orçamento para todos os serviços públicos, cujos resultados estão bem à vista na liquidação de 12 mil postos de trabalho docente, por exemplo.
As “razões de Estado” são, afinal, as ordens da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu (BCE), que impõem a Portugal a redução de tudo o que é encargo social, para que – em nome do chamado “Pacto de Estabilidade e Crescimento” – o défice das finanças públicas tenha que ser reduzido abaixo de 3%!
Um BCE tão draconiano para os trabalhadores e as populações dos países da Europa… e tão esbanjador para com os especuladores (ver pg. 3)!
Contra a ditadura da União Europeia, pela democracia
Um Tratado que levaria à anulação completa da Constituição da República portuguesa e da soberania nacional. (ver pg. 2)
Então, o que há a fazer?
Não é a unidade de todas as organizações que se reclamam das conquistas do 25 de Abril, com o povo trabalhador, para exigir aos deputados do PS que cumpram o mandato que este lhe deu e respeitem a democracia, rompendo com o rolo compressor da Comissão Europeia e do BCE?
Carmelinda Pereira
Editorial de "O Militante Socialista", nº. 66
"Goor - A Crónica de Feaglar II"
O autor, Pedro Ventura ( Sá Morais ), e a Papiro Editora têm o prazer de convidar a comunidade blogosférica a estarem presentes no lançamento promocional do livro "Goor - A Crónica de Feaglar II", que terá lugar no dia 13 de Outubro de 2007, pelas 15h30, na livraria Pretexto ( R. dos Andrades, 55 - Viseu )
O apresentador convidado será o nosso amigo Outsider.
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Ao livro e ao seu autor desejo reconhecido mérito! E deixo aqui um abraço!
sexta-feira, outubro 12, 2007
quinta-feira, outubro 11, 2007
Pôr a Boca no Trombone
ENFIM, SÓ!
Público, 27.05.2007
António Barreto
Retrato da Semana
A saída de
Onde estão os políticos socialistas? Aqueles que conhecemos, cujas ideias pesaram alguma coisa e que são responsáveis pelo seu passado? Uns saneados, outros afastados. Uns reformaram-se da política, outros foram encostados. Uns foram promovidos ao céu, outros mudaram de profissão. Uns foram viajar, outros ganhar dinheiro. Uns desapareceram sem deixar vestígios, outros estão empregados nas empresas que dependem do Governo. Manuel Alegre resiste, mas já não conta. Medeiros Ferreira ensina e escreve. Jaime Gama preside sem poderes. João Cravinho emigrou. Jorge Coelho está a milhas de distância e vai dizendo, sem convicção, que o socialismo ainda existe. António Vitorino, eterno desejado, exerce a sua profissão. Almeida Santos justifica tudo. Freitas do Amaral reformou-se.
Desengane-se quem pensa que as gafes dos ministros incomodam Sócrates. Não mais do que picadas de mosquito. As gafes entretêm a opinião, mobilizam a imprensa, distraem a oposição e ocupam o Parlamento. Mas nada de essencial está
O estilo de Sócrates consolida-se. Autoritário. Crispado. Despótico. Irritado. Enervado. Detesta ser contrariado. Não admite perguntas que não estavam previstas. Pretende saber, sobre as pessoas, o que há para saber. Deseja ter tudo quanto vive sob controlo. Tem os seus sermões preparados todos os dias. Só ele faz política, ajudado por uma máquina poderosa de recolha de informações, de manipulação da imprensa, de propaganda e de encenação. O verdadeiro Sócrates está presente nos novos bilhetes de identidade, nas tentativas de Augusto
Sem partido que o incomode, sem ministros politicamente competentes e sem oposição à altura, Sócrates trata de si. Rodeado de adjuntos dispostos a tudo e com a benevolência de alguns interesses económicos, Sócrates governa. Com uma maioria dócil, uma oposição desorientada e um rol de secretários de Estado zelosos, ocupa eficientemente, como nunca nas últimas décadas, a Administração Pública e os cargos dirigentes do Estado. Nomeia e saneia a bel-prazer. Há quem diga que o vamos ter durante mais uns anos. É possível. Mas não é boa notícia. É sinal da impotência da oposição. De incompetência da sociedade. De fraqueza das organizações. E da falta de carinho dos portugueses pela liberdade.
Frases do meio da noite
quarta-feira, outubro 10, 2007
OLÉ! Até...
...
Não resisti a trazer este post da Sinistra Ministra para O Pafúncio. Ainda mais porque ainda há pouco me indignei com uma oferta de emprego que pedia um Psicolinguísta (é preciso tirar antes um curso superior nessa área para poder responder, não é?). Entretanto as condições de trabalho oferecidas resumiam-se a duas palavras: "Recibos-verdes"
"O FERVE - Fartos/as d'Estes Recibos Verdes congratula os/as trabalhadores/as de Espanha pela vitória alcançada!
Hoje, segunda-feira, dia 8 de Outubro,os/as trabalhadores/as independentes/as de Espanha assistiram a um momento de viragem na sua luta de anos! Mais de três milhões de pessoas poderão usufruir de subsídio de desemprego, seguro face a acidentes laborais ou subsídio de maternidade e paternidade.
Enviamos o link para a notícia do El Pais: http://www.elpais.com/articulo
(Pelo FERVE; Cristina Andrade)
Publicada por Moriae no A Sinistra Ministra
Como sempre enquanto aqui ao lado uns chegam à conclusão de que afinal não estavam a ir no bom caminho e que é preciso mudar de políticas, é quando os nossos governantes andam no auge do entusiasmo por aplicar medidas caducas que noutros países já vão assumindo a falência (do sistema!).
Por que será que os nossos governantes refinam tudo o que é mau, tornando-o ainda pior?
segunda-feira, outubro 08, 2007
Poemas de Amor Cativantes II
Aquela clara madrugada que
viu lágrimas correrem no teu rosto
e alegre se fez triste como se
chovesse de repente em pleno Agosto.
Ela só viu meus dedos nos teus dedos
meu nome no teu nome. E demorados
viu nossos olhos juntos nos segredos
que em silêncio dissemos separados.
A clara madrugada em que parti.
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
por onde um automóvel se afastava.
E viu que a pátria estava toda em ti.
E ouviu dizer-me adeus: essa palavra
que fez triste a clara madrugada.
Manuel Alegre, Trinta Anos de Poesia
quinta-feira, outubro 04, 2007
Bárbara Barbárie
BARBARIE
Dans la rue anonyme
Y'a partout des Jésus
Qui vont quêter leur dîme
Avec des yeux battus
Barbarie donne-lui quelques sous
Barbarie Ô cet air aigre-doux!
Barbarie après tout je m'en fous
Dans la rue où l'on pèche
Y'a des filles d'amour
Qui mettent leur chair fraîche
A l'étal des carrefours
Barbarie garde donc ton écu
Barbarie c'est toi qui l'as voulu
Barbarie le remède est connu
Dans la rue à nausée
Y'avait un assassin
Qui donna la saignée
Au galant pèlerin
Barbarie ce fut accidentel
Barbarie en sortant de l'hôtel
Barbarie le péché fut mortel
Dans la rue infernale
Qui nous mène au sapin
Lave ton linge sale
Mais prends garde aux pépins
Barbarie si tu veux de l'amour
Barbarie méfie-toi des discours
Barbarie le bonheur est si court
Barbarie...
Barbarie...
Petição Online: «Alguém acuda ao Salão Nobre do Conservatório, por favor!»
http://suggia.weblog.com.pt/arquivo/192545.html
Alguém acuda ao Salão Nobre do Conservatório, por favor!
Thank you for signing the petition Alguém acuda ao Salão Nobre do Conservatório, por favor!. Your signature has been successfully recorded.
Please browse the following quick links. Visite:
quarta-feira, outubro 03, 2007
terça-feira, outubro 02, 2007
Ao desabrigo
segunda-feira, outubro 01, 2007
Dia Mundial da Música
Eric Carmen
Mais tarde, na fase adolescente mais exacerbada, corria para a sala e punha no gira-discos (grande cota!) os discos do Chico Buarque, aquelas canções de amor de vir às lágrimas, e dava início à minha catarse chorando copiosamente as mais das vezes não tendo nenhuma paixão frustrada. Aquilo fazia-me mal e fazia-me tanto bem! Saía dali com a alma lavada.
E lá em casa por sorte ouvia-se música francesa: Brel, Jean Ferrat, Leo Ferrè, George Brassens, Piaf, etc. etc. E há muito tempo atrás, a minha mãe chegava e punha ritmos latinos e dançava comigo na sala -- foi há tanto tempo!
Finalmente tive a sorte de ter um irmão que ouvia música todo o tempo. Foi a fase psicadélica. Ele mais velho que eu sete anos deu-me a conhecer tudo o que de bom se fazia nos anos 70 e depois 80. Tínhamos uma cave onde era o quarto dele onde se podia ouvir música bem alto, com luzes psicadélicas como numa discoteca.
Depois vieram as paixões: uma delas um músico; nunca conseguiu me ensinar, embora não tenhamos feito muitas tentativas nesse sentido. Dizia que eu não desafinava a cantar mas que a assobiar era de fugir. Sempre houve um qualquer senão para eu não me sentir à vontade para aprender. Por exemplo: eu que nunca toquei e não sou canhota em nada, sempre peguei espontaneamente numa viola ao contrário (terei sido uma Joan Baez noutra encarnação e não sei).
Oiço música todos os dias, em todas as salas da minha casa há sempre pelo menos uma música a tocar e este ano a minha filha foi aprender viola clássica. Temos um trato de ela me ensinar. Será que vamos conseguir?
Música até os bichinhos gostam!